No dia 14 de fevereiro realizou-se na Assembleia Municipal de Lisboa, por proposta de Os Verdes, um debate sobre o Parque Florestal de Monsanto. Veja abaixo as intervenções dos deputados municipais de Os Verdes, Cláudia Madeira e Sobreda Antunes, neste debate:
Intervenção de Sobreda
Antunes - Apresentação do Relatório do Debate Temático sobre o Parque Florestal
de Monsanto
“(…) a preocupação dos GMs para que a gestão do espaço florestal, ainda que permitindo a fruição de Monsanto pelos cidadãos, tal como apontam os Planos de Gestão Florestal e o Plano de Acção Local para a Biodiversidade, não tenha implicações na redução da mancha verde ou da biodiversidade ou que não sejam autorizadas políticas de delapidação do PFM, como as que, no passado, viabilizaram construções intrusivas para o seu equilíbrio. As conclusões subjacentes a este debate apontam, inequivocamente, para a total reversão de qualquer projecto que intente alienações ou concessões a privados no PFM.”
Leia
aqui o texto completo desta intervenção do
PEV.
Intervenção de Cláudia
Madeira na abertura do Debate Temático sobre o Parque Florestal de Monsanto
“Há outros interesses, como os de concessionários que querem explorar aquele espaço e que, pela sua presença, podem não preservar um património que deve ser destinado ao usufruto de todos. E não pode ser a autarquia a facilitar e a promover esta destruição, sacrificando Monsanto. (…) Os Verdes obviamente concordam com todas as recomendações que vão no sentido de preservar Monsanto, tornando-o um espaço mais seguro, mais acessível e mais sustentável. Aliás, as nossas propostas ao longo dos anos têm ido nesse sentido e esperamos que agora sejam finalmente concretizadas.”
Leia
aqui o texto completo desta intervenção do
PEV.
Intervenção de Cláudia
Madeira - Encerramento do Debate Temático sobre o Parque Florestal de Monsanto
“Para Os
Verdes o debate sobre o Parque Florestal de Monsanto foi mais uma etapa na
nossa intervenção em defesa de Monsanto, que não se esgota aqui porque
continuaremos a defender intransigentemente este Parque. (…) Têm-se somado ao
longo dos anos os atentados a este Parque. Podemos dar o exemplo do Campo de
Tiro a Chumbo, a sub-estação da REN, a tentativa de concessão a privados de
viveiros e de um conjunto de outros espaços. Até a Feira Popular e um hipódromo
foram equacionados ir para Monsanto!”
Leia
aqui o texto completo desta intervenção do
PEV.
Também no mesmo dia, 14 de fevereiro, foi discutida a Petição pelo futuro do Lusitano Clube, na qual Sobreda Antunes fez, também, uma intervenção:
“(…) a nova
direcção do Clube deseja ver a colectividade preservada como âncora de
autenticidade, que promova a cultura para todos, mas também como elo de ligação
entre moradores, turistas e entidades públicas, lutando contra a
descaracterização da Baixa e de Alfama em particular. Sustentando que não
pretendem um tratamento diferenciado, solicitaram ao Município que fosse
encontrada uma solução para a continuidade do Lusitano, que poderia incluir um
outro espaço nas proximidades para instalar a sua sede, que lhes permitisse
continuarem a desenvolver as suas actividades culturais, como concertos,
danças, exposições ou feiras, em prol da comunidade. Neste contexto, torna-se
imprescindível haver, não apenas apoios efectivos ao associativismo popular,
como evitar situações como as descritas, que contribuem para a perda das
características distintivas do centro da capital, com o desaparecimento de
colectividades, perda de população residente, encerramento de lojas de comércio
tradicional, na proporção inversa da proliferação de unidades de hotelaria e do
alojamento local.” Leia
aqui o texto completo desta intervenção do
PEV.
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