27/01/2016

“Os Verdes” contestam obras no Polidesportivo das Galinheiras


 
A CML pretende celebrar um contrato de delegação de competências com a Junta de Freguesia de Santa Clara, a fim desta proceder aos trabalhos de requalificação do campo polidesportivo das Galinheiras, o qual dispõe de uma área aproximada de 968 m2 e se situa junto à Estrada Militar.
 
Apesar de se tratar de uma obra indispensável como equipamento complementar aos estabelecimentos de ensino locais e muito necessária para a prática desportiva de um conjunto alargado de entidades ligadas ao movimento associativo, o Grupo Municipal de Lisboa de “Os Verdes estranha que a proposta da CML não garanta, por isso mesmo, as condições mínimas para uma plena e segura futura utilização destas instalações desportivas.
 
De acordo com o ‘Estudo relativo ao protocolo de delegação de competências’, como “os edifícios de apoio eram utilizados por sem abrigo” e essas “instalações de apoio ao campo (se encontravam) totalmente danificadas e desmanteladas”, “foi realizada a demolição de todos os edifícios de apoio e do muro exterior a poente, confinante com a Estrada Militar”. Embora essa intervenção tivesse de início ajudado a resolver “os problemas de isolamento e de intrusão do espaço, bem como os problemas com a passagem (junto à) escola primária nº 185”, a actual proposta omite a sua reconstrução.
 
Com efeito, o orçamento estimativo para a execução das obras apenas enumera os trabalhos prévios, a movimentação de terras, a colocação da camada de base, o pavimento em relva artificial, o pavimento sintético da pista de atletismo e a estrutura e equipamentos do polidesportivo com estrutura de madeira, a integração de balizas e suporte de tabelas, porém, sem contemplar as indispensáveis instalações complementares de apoio à prática desportiva.
 
De facto, como para além das melhorias descritas, a requalificação contempla apenas um conjunto de melhoramentos cirúrgicos, Os Verdes” lamentam que esta reconstrução do campo polidesportivo das Galinheiras omita, não apenas a reconstrução de uma barreira ou muro de segurança e isolamento exterior a poente do campo, confinante com a Estrada Militar, bem como as instalações de apoio, as salas de arrumos dos equipamentos e os próprios balneários para uso dos praticantes, desconhecendo e contestando os atletas onde poderão depois tomar duche e mudar de equipamento, situação que consideram ser inconcebível!


Lisboa, 27 de Janeiro de 2016
Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal de Lisboa de “Os Verdes”.

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