A CML pretende celebrar um contrato de delegação de
competências com a Junta de Freguesia de Santa Clara, a fim desta proceder aos
trabalhos de requalificação do campo polidesportivo das Galinheiras, o qual dispõe
de uma área aproximada de 968 m2 e se situa junto à Estrada Militar.
Apesar de se tratar de uma obra indispensável como
equipamento complementar aos estabelecimentos de ensino locais e muito
necessária para a prática desportiva de um conjunto alargado de entidades ligadas
ao movimento associativo, o
Grupo Municipal de Lisboa de “Os Verdes” estranha que a
proposta da CML não garanta, por isso mesmo, as condições mínimas para uma
plena e segura futura utilização destas instalações desportivas.
De acordo com o ‘Estudo relativo ao protocolo de delegação
de competências’, como “os edifícios de apoio eram utilizados por sem abrigo” e
essas “instalações de apoio ao campo (se encontravam) totalmente danificadas e
desmanteladas”, “foi realizada a demolição de todos os edifícios de apoio e do
muro exterior a poente, confinante com a Estrada Militar”. Embora essa
intervenção tivesse de início ajudado a resolver “os problemas de isolamento e
de intrusão do espaço, bem como os problemas com a passagem (junto à) escola
primária nº 185”, a actual proposta omite a sua reconstrução.
Com efeito, o orçamento estimativo para a execução
das obras apenas enumera os trabalhos prévios, a movimentação de terras, a
colocação da camada de base, o pavimento em relva artificial, o pavimento
sintético da pista de atletismo e a estrutura e equipamentos do polidesportivo
com estrutura de madeira, a integração de balizas e suporte de tabelas, porém,
sem contemplar as indispensáveis instalações complementares de apoio à prática
desportiva.
De facto, como para além das melhorias descritas, a
requalificação contempla apenas um conjunto de melhoramentos cirúrgicos, “Os Verdes”
lamentam que
esta reconstrução do campo polidesportivo das Galinheiras omita, não apenas a
reconstrução de uma barreira ou muro de segurança e isolamento exterior a
poente do campo, confinante com a Estrada Militar, bem como as instalações de
apoio, as salas de arrumos dos equipamentos e os próprios balneários para uso
dos praticantes, desconhecendo e contestando
os
atletas onde poderão depois tomar duche e mudar de equipamento, situação que
consideram ser inconcebível!
Lisboa, 27 de Janeiro de 2016
Gabinete
de Imprensa do Grupo Municipal de Lisboa de “Os
Verdes”.
Sem comentários:
Enviar um comentário