08/03/2016

Substituição de calçada portuguesa por pedra lioz polida

 
Quando, em 2014, a CML decidiu começar a trocar a calçada portuguesa pela pedra lioz polida como revestimento dos pavimentos, logo compôs para este novo material um conjunto de vantagens perante o material original.
Entre outras zonas, decidiu revestir os passeios laterais da Praça do Comércio ou o pavimento da Rua da Vitória, um dos eixos vitais da Baixa Pombalina e que faz a ligação pedonal entre a estação do Metropolitano da Baixa-Chiado aos elevadores da Rua dos Fanqueiros. Desejava a CML que estas substituições se tornassem exemplares, como um modelo que o município pretendia assumir e adoptar em muitas outras vias da capital.
Porém, desde o primeiro momento sobressaíram alguns problemas, a começar por ser um piso perigosamente escorregadio e propenso a quedas, designadamente, em dias de chuva.
Chegados a 2016 e com as ruas plenas de turistas, esta experiência piloto denota, para quem quiser constatar com ‘olhos de ver’, que se trata de um piso que progressivamente se degrada com alguma facilidade, com lajes rachadas e outras levantadas, à espera que os serviços camarários retirem conclusões ou, simplesmente, procedam às indispensáveis obras de manutenção.
Por isso, “Os Verdes” perguntam: que conclusões retira afinal a CML desta muito deficiente solução, quando comparada com o ecológico e de mais fácil e bem mais barata reparação, que constitui o empedrado do piso da calçada? Vai ou não recuar no uso ostensivo de uma solução declaradamente pouco amiga da segurança pedonal dos transeuntes?

Sobreda Antunes
Grupo Municipal de “Os Verdes

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