Quando,
em 2014, a CML decidiu começar a trocar a calçada portuguesa pela pedra lioz
polida como revestimento dos pavimentos, logo compôs para este novo material um
conjunto de vantagens perante o material original.
Entre
outras zonas, decidiu revestir os passeios laterais da Praça do Comércio ou o pavimento
da Rua da Vitória, um dos eixos vitais da Baixa Pombalina e que faz a ligação
pedonal entre a estação do Metropolitano da Baixa-Chiado aos elevadores da Rua
dos Fanqueiros. Desejava a CML que estas substituições se tornassem exemplares,
como um modelo que o município pretendia assumir e adoptar em muitas outras
vias da capital.
Porém,
desde o primeiro momento sobressaíram alguns problemas, a começar por ser um
piso perigosamente escorregadio e propenso a quedas, designadamente, em dias de
chuva.
Chegados
a 2016 e com as ruas plenas de turistas, esta experiência piloto denota, para
quem quiser constatar com ‘olhos de ver’, que se trata de um piso que
progressivamente se degrada com alguma facilidade, com lajes rachadas e outras
levantadas, à espera que os serviços camarários retirem conclusões ou,
simplesmente, procedam às indispensáveis obras de manutenção.
Por
isso, “Os Verdes” perguntam: que conclusões
retira afinal a CML desta muito deficiente solução, quando comparada com o
ecológico e de mais fácil e bem mais barata reparação, que constitui o
empedrado do piso da calçada? Vai ou não recuar no uso ostensivo de uma solução
declaradamente pouco amiga da segurança pedonal dos transeuntes?
Sobreda Antunes
Grupo
Municipal de “Os Verdes”
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