Tema: Transferência provisória de
trabalhadores para o Edifício Entreposto
Fizemos durante a manhã de hoje uma visita com o Sr. Vereador ao
Entreposto dos Olivais, visita que aliás Os Verdes haviam solicitado na semana
passada à CML, no sentido de se conhecer as condições que terão os
trabalhadores que serão transferidos para esse local.
Não obstante o facto de termos realizado hoje esta visita e de
terem sido dadas algumas informações e esclarecimentos, Os Verdes entendem que
se mantém a pertinência de mesmo assim, colocar algumas questões nesta sessão.
Porque uma coisa é visitar e ouvir as explicações, essencialmente técnicas,
outra é fazer a discussão política nos locais próprios, além de que ao olhar
novamente para as plantas surgiram-nos novas dúvidas.
Sobre o processo de venda dos terrenos de Alcântara, é conhecida a
posição dos Verdes, que se opuseram a mais um negócio desta natureza. Mas a CML
criou esta situação, mesmo sob contestação, e agora tem a obrigação de criar
condições para os seus trabalhadores e de assegurar que esta transferência será
feita com a sua participação, tentando minimizar eventuais receios ou reservas.
E as questões que pretendemos que colocar sobre este assunto são
as seguintes:
-
Por que razão pretende a CML transferir não só os trabalhadores do Complexo de
Alcântara mas também os da Boavista e alguns da Cruz das Oliveiras?
- Qual é a urgência desta transferência? Que projectos estão
previstos, mas que ainda são desconhecidos, para a Boavista e para Monsanto?
- Que garantias pode o Sr. Vereador dar sobre o laboratório
de acústica e as suas condições de funcionamento no Entreposto?
- Pretendemos também saber se o executivo considera que as
instalações do Entreposto oferecem as necessárias condições aos trabalhadores a
nível de instalações sanitárias, copas e de postos de trabalho?
Daquilo que vimos hoje, o número de instalações sanitárias
e a dimensão das copas é insuficiente para o número de trabalhadores previstos,
tal como acontece no piso 4 deste edifício onde se juntará, num “open space”,
94 pessoas.
E perante isto, é com muita preocupação que Os Verdes
encaram esta transferência de trabalhadores, se se mantiverem as condições e a
proposta apresentada pela CML.
Tema: Vila Afifense
Nas traseiras da Avenida de Roma, por detrás de um condomínio de
luxo, no quarteirão formado pelas ruas dr. Gama Barros, José Pinheiro de Melo,
Antero de Figueiredo e Teixeira de Pascoaes, existe um espaço há anos degradado
denominado por Vila Afifense. No local continuam a morar pessoas, num ambiente
lamentavelmente abandonado, entalado por estacionamentos em zonas expectantes,
onde um dos factos mais estranho é a permanência de lixo, apesar da presença,
nas traseiras do lado norte, de um posto de limpeza.
Há quase 10 anos (2/11/2006) foi entregue um requerimento
solicitando à CML informações sobre essas habitações degradadas, para
determinar qual o uso esperado para aquela área e que medidas previa a CML
tomar para reabilitar aquele espaço, mas nunca se chegou a obter uma qualquer
resposta concreta.
O território continua a reclamar bom senso e outras condições de
dignidade humana. Pelo que as questões muito simples e directas que “Os Verdes” pretendem saber do executivo são:
- existe ou não algum plano que permita encontrar uma
solução de reconversão para a Vila Afifense, contemplando o reordenamento
urbanístico e com o necessário enquadramento ambiental dos seus espaços
adjacentes?
- para quando a sua apresentação pública aos residentes da zona e
a esta AML?
Cláudia Madeira
Grupo
Municipal de “Os Verdes”
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