03/12/2010

“Os Verdes” questionam Câmara Municipal de Lisboa sobre o Jardim do Príncipe Real

No Jardim do Príncipe Real, um jardim histórico do séc. XVI, destacam-se várias espécies arbóreas, as quais, e em nome de uma dita requalificação, que nada mais foi do que uma sentença de morte, foram abatidas em Novembro de 2009 mais de 50 árvores, grande parte delas no alinhamento exterior do jardim, mas também no interior, cerca de 9. Estas árvores abatidas eram na sua grande maioria choupos, que, localizados no alinhamento exterior, faziam sombra, protegiam do vento e resguardavam o interior do jardim. A esplanada do jardim ficou igualmente sem as sombras majestosas dos referidos choupos.
Após a requalificação, foi colocado no jardim um pavimento arenoso, libertador de um fino pó que para além de cobrir a vegetação, representa igualmente um perigo para as vias respiratórias da população e quando ocorre períodos de intensa queda de chuva o jardim fica com diversas áreas alagadas, quando antes da intervenção, o jardim possuía apenas um ponto crítico de drenagem de águas pluviais, para além do facto de terem sido destruídas/calcetadas duas áreas verdes localizadas a poente do jardim, sob o pretexto de permitir que a feira biológica permanecesse no Príncipe Real, durante o período das obras de requalificação do jardim.
Assim, através deste requerimento “Os Verdes” exigem esclarecimentos sobre para quando está prevista a reposição total das árvores no Jardim do Príncipe Real, uma vez que foi afirmado pelo vereador responsável que todas as árvores abatidas no interior do jardim seriam substituídas por outras da mesma espécie; a resolução da questão do perigoso pavimento, dos diversos pontos críticos de drenagem de águas pluviais que o jardim agora apresenta, bem como a reposição/requalificação das duas áreas verdes agora calcetadas no jardim do Príncipe Real.
Este requerimento pode ser consultado na íntegra aqui

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