28/04/2019

Os Verdes presentes no 17º aniversário Associação das Coletividades do Concelho de Lisboa (ACCL)


No passado dia 27 de Abril assinalou-se o 17º aniversário Associação das Coletividades do Concelho de Lisboa (ACCL). O Deputado Municipal do PEV Sobreda Antunes esteve presente no evento em representação do Partido Ecologista Os Verdes.

 
Intervenção no 17º Aniversário da ACCL, 27 de Abril de 2019

Em primeiro lugar desejo, em nome do Partido Ecologista “Os Verdes”, agradecer o convite da Associação das Colectividades do Concelho de Lisboa para participarmos nesta sessão comemorativa do 17º Aniversário da ACCL, saudando todos os associados e as organizações que representam.
Será um momento festivo, mas que requer que se aprofunde uma reflexão ponderada para uma acção associativa consequente das próprias colectividades, enquanto estruturas que democraticamente baseiam a sua actividade na promoção e valorização do movimento associativo popular.
Sendo ainda hoje nas colectividades e nas associações que as populações e os trabalhadores partilham problemas e procuram soluções colectivas para as suas dificuldades do quotidiano, o movimento associativo popular continua a desempenhar um papel inestimável junto desses cidadãos, constituindo-se como o garante da democratização de direitos conquistados pelo 25 de Abril, assumindo-se como um espaço de formação e de aprendizagem dos valores democráticos de participação e liberdade, plasmado num excelente exemplo de cidadania e constituindo um pilar fundamental para uma sociedade inclusa.
Porém, o Movimento Associativo nem sempre tem merecido o devido reconhecimento por parte do Estado e do Município.
Recordo de, no ano transacto, aqui termos exposto a nossa preocupação pelo regime de arrendamento, promulgado pelo Governo PPD/CDS em 2012, que veio aprofundar a liberalização e o aumento das rendas, incluindo para algumas colectividades que se sentem ameaçadas de despejo, devido ao incomportável aumento das rendas das suas sedes.
Assim, há que intervir para que tanto as famílias, como lojas históricas, associações de estudantes e as próprias colectividades não percam a habitação e as suas sedes, devido aos incomportáveis aumentos das rendas.
Não poderíamos, por isso, de deixar de reconhecer e valorizar todas as formas de intervenção cívica e democrática que passam pelo associativismo, bem como alguns dos seus principais parceiros institucionais, como o são os órgãos autárquicos, disponibilizando-se “Os Verdes” para insistir com as iniciativas que considerem indispensáveis que os nossos Grupos Parlamentar e Municipal possam prestar.
Este é o momento de denunciar a crescente privatização do espaço público e a ameaça do fecho das colectividades.
Há que combater a especulação imobiliária brutal que paira sobre as nossas cidades, há que denunciar a onda de despejos, há que reforçar a luta pelo direito a uma habitação condigna, como defende a Constituição da República Portuguesa, há que denunciar a crescente segregação social, que conduz à saída para fora da cidade das famílias economicamente mais frágeis, há também que pugnar pela salvaguarda do património associativo.
É fundamental que os municípios reconheçam que o associativismo se constitui como um património imaterial. Mas não basta dizer que se defende o associativismo: é preciso tomar medidas concretas para o valorizar, tanto na lei, como a nível local.
Em Novembro de 2015, durante o Congresso Nacional das Colectividades, Associações e Clubes, o presidente da CML sustentou que “só trabalhando em conjunto com as associações, os clubes e as colectividades era possível dar uma resposta eficaz às necessidades das pessoas”.
Ora, em 2021 Lisboa vai ser a Capital Europeia do Desporto. Mas, para além das iniciativas institucionais viradas para o ‘marketing’ na comunicação social, que valor vai ser reconhecido à intervenção dos clubes? Qual vai ser o papel do associativismo popular? Pondera ou não o Município garantir a participação activa das colectividades? É que a cultura, o recreio e o desporto não podem ser encarados como mero ‘show off’ para se obterem dividendos políticos.
Como sabemos, na capital existe um Regulamento de Atribuição de Apoios pelo Município de Lisboa, sejam eles de carácter financeiro ou não financeiro, para auxiliar as entidades que estejam vocacionadas para a promoção do bem-estar e da qualidade de vida da população.
Mas não terão de ser as próprias colectividades a reavaliar se este regime de apoio tem sido eficaz? Será que não deve a autarquia dinamizar acções visando a requalificação das sedes das associações e contribuir para resolver problemas estruturantes, apostando na sua revitalização? Devem ou não as sedes das associações serem reconhecidas e classificadas pela CML como património histórico de interesse municipal, devido ao seu papel intrínseco de valorização cultural das freguesias e do concelho?
Compete às associações pronunciarem-se hoje sobre o seu futuro, em prol do bem-estar e da qualidade de vida da comunidade que representam.
Por isso, daqui dirigimos a nossa saudação e estímulo a todos os filiados, ao voluntarismo dos seus dirigentes, que nas colectividades e associações de cultura, recreio e desporto constituem uma das maiores redes sociais, lutando para a coesão social e para a melhoria das condições de vida dos portugueses.
Pelo reforço do Movimento Associativo Popular! Viva o 17º Aniversário da Associação das Colectividades do Concelho de Lisboa!

Partido Ecologista “Os Verdes”
J. L. Sobreda Antunes

22/04/2019

Amanhã em Lisboa - Mariana Silva reúne com Associações de Ambiente e estará em ações de contato em Alvalade

A candidata do PEV na lista da CDU ao Parlamento Europeu, Mariana Silva, vai estar amanhã, 23, a partir das 11.30h, em ações de contacto com a população e com comerciantes em Alvalade, na Av. da Igreja. Os Verdes apresentarão os compromissos do PEV para as eleições para o Parlamento Europeu.

Tendo em conta as próximas eleições para o Parlamento Europeu e as implicações que a União Europeia e as suas instituições têm para o País, o PEV irá realizar uma reunião de trabalho, para a qual convidou Organizações Não Governamentais de Ambiente, a fim de ouvir e debater as suas preocupações, nomeadamente na área do ambiente e da conservação da Natureza, numa altura em que muitos e complexos desafios se colocam à humanidade, Mariana Silva, reúne com as referidas organizações, amanhã, dia 23 de abril, 3ª feira, pelas 18h, no número 19 da Avenida Álvares Cabral, junto ao Rato, em Lisboa.

No final da reunião, previsto para as 20:00h, serão prestadas declarações à Comunicação Social.

18/04/2019

Hoje - Os Verdes contatam utentes dos transportes públicos

Mariana Silva, candidata do PEV na lista da CDU ao Parlamento Europeu, juntamente com militantes e ativistas, realizou hoje, dia 18, uma viagem através de vários meios de transporte na Área Metropolitana de Lisboa, com passagem pelos concelhos de Lisboa, Almada, Cascais e Sintra.
Nesta ação foi possível contactar os utentes dos transportes e valorizar a redução do preço dos passes e o seu alargamento a toda a Área Metropolitana de Lisboa, algo que contou com o forte contributo de Os Verdes.
Os Verdes reafirmaram também a necessidade de uma aposta séria na mobilidade coletiva e numa boa rede de transportes, que dê resposta às necessidades das populações, designadamente nos movimentos pendulares, com horários adequados, sendo fundamental contrariar a degradação e o subfinanciamento dos vários meios de transporte.







16/04/2019

16 de abril - intervenções de Os Verdes na Assembleia Municipal de Lisboa

Na reunião de hoje, 16 de abril, da Assembleia Municipal de Lisboa, os eleitos de Os Verdes fizeram um conjunto de intervenções sobre diversos temas:


Sobreda Antunes interveio no Debate sobre o Encerramento das EB de São Sebastião e de Alcântara

“Para Os Verdes, é indispensável que o Município programe com regularidade obras de beneficiação geral nas escolas do 1º ciclo e jardins-de-infância da rede pública e nos espaços escolares, em articulação com os Agrupamentos de Escolas e as Juntas de Freguesia, assegurando a construção de novas escolas, de acordo com as necessidades, e promovendo programas de requalificação dos espaços envolventes.”
Leia aqui o texto completo desta intervenção do PEV.

Cláudia Madeira fez uma intervenção no âmbito das Comemorações do 25 de Abril e 1 de Maio

“O fim da ditadura (…) foi o resultado de décadas de resistência e luta do povo, que com os capitães de Abril, abriu o caminho que levou ao 25 de Abril. Um povo que não aceitou mais inevitabilidades, não baixou os braços e gritou “basta” a um país silenciado e amedrontado durante meio século, alcançando conquistas políticas, económicas, sociais, ambientais e culturais sem paralelo na nossa história. (…) Celebrar o 1º de Maio é recordar a luta dos operários de Chicago, que em 1886 fizeram uma greve geral exigindo jornadas de oito horas de trabalho, de todos os trabalhadores em geral e, especialmente, dos trabalhadores portugueses e das suas organizações representativas, pelo direito ao trabalho, por um trabalho com direitos, contra a precariedade e a exploração.”
Leia aqui o texto completo desta intervenção do PEV.
Cláudia Madeira interveio no âmbito da Petição sobre a Discussão Pública da Operação Integrada de Entrecampos

“Para Os Verdes, esta operação urbanística justificava uma ampla discussão pública e a possibilidade de serem consideradas outras propostas que respondessem às necessidades das populações e da própria cidade.”
Leia aqui o texto completo desta intervenção do PEV.
Sobreda Antunes faliu no âmbito da discussão da Petição sobre o Bairro da GNR na Ajuda
“[O PEV] recorda que o arrendamento apoiado não permite a actualização do valor das rendas, para mais quando as habitações se encontram em flagrante mau estado de conservação. (…) Esperemos que, finalmente, o bom senso impere nos serviços competentes da GNR, para bem da qualidade de vida dos moradores do Bairro General Afonso Botelho.”
Leia aqui o texto completo desta intervenção do PEV.

12/04/2019

HOJE – Vila Franca de Xira e Azambuja - Verdes com Poluição na Agenda

Hoje, dia 12 de abril, uma delegação do PEV, que integra a 1.ª candidata do PEV na lista da CDU, ao Parlamento Europeu, Mariana Silva e o deputado José Luís Ferreira, irá visitar locais fustigados pela poluição, nomeadamente sentida em Vila Nova da Rainha, onde exalam vapores de ácido, gases, e odores que incomodam e preocupam a população. Consta também do programa uma visita ao Rio Grande da Pipa, na localidade da Vala do Carregado, onde é possível observar o efeito da descarga da ETAR de Arruda, seguido de observação das instalações abandonadas da antiga fábrica de placas de fibrocimento, Cimianto, onde é possível verificar as escórias, a céu aberto, que foram deixadas ao abandono nas instalações, de acordo com o programa abaixo:

Programa:

15:15h – Azambuja – Frente à Exide Technologies Recycling - Centro de reciclagem em Vila Nova da Rainha;

16:00h - Castanheira do Ribatejo – deslocação à vala do carregado para observação dos efeitos das descargas da ETAR de Arruda dos Vinhos, no rio Grande da Pipa, acompanhados do Presidente da União de Freguesias de Castanheira e Cachoeiras – Encontro junto à sede da Junta de Freguesia;

17:00h - Alhandra - Frente às antigas Instalações da Cimianto - Declarações à Comunicação Social.







11/04/2019

Os Verdes exigem esclarecimentos sobre a utilização de herbicidas na cidade de Lisboa

O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes entregou, na Assembleia Municipal, um requerimento em que questiona a CML sobre a utilização de herbicidas na cidade de Lisboa.

REQUERIMENTO:

No passado dia 3 de Abril, o município de Mafra e as 11 Juntas/Uniões de Freguesias do concelho celebraram um Memorando de Entendimento, onde assumiram o compromisso da não utilização de produtos fitofarmacêuticos cuja base seja o glifosato e outros herbicidas sintéticos, optando por utilizar alternativas ecológicas para o controlo de vegetação infestante em zonas urbanas, de lazer e junto a vias de comunicação. 

Decidiram ainda aderir ao programa “Autarquias sem Glifosato/Herbicida”, promovido pela Quercus – ANCN, cuja adesão pressupõe que o concelho de Mafra não só deixa de utilizar produtos fitofarmacêuticos à base de glifosato e outros herbicidas, como também se compromete a reforçar o pessoal e a dar prioridade à utilização de meios mecânicos nas limpezas. 

Com esta importante medida, Mafra junta-se assim a mais 12 municípios que, de acordo com o site da Quercus, já aderiram à campanha “Autarquias sem Glifosato”, sendo o primeiro no distrito de Lisboa.

Também recentemente foi divulgado um estudo não científico, promovido pela Plataforma Transgénicos Fora e iniciado em 2018, onde a urina de 62 voluntários foi analisada. Segundo a Plataforma, os resultados obtidos revelam uma exposição recorrente ao glifosato, apontando ainda para uma contaminação generalizada por glifosato em Portugal.

Importa referir que esta iniciativa da Plataforma Transgénicos Fora não foi validada cientificamente, pois não foi feita por uma equipa de investigação independente, nem publicada numa revista científica e não foi sujeita ao escrutínio de outros cientistas. Mas face à conhecida classificação que desde 2015 a Organização Mundial de Saúde (OMS), por intermédio da sua Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro, atribui ao glifosato como sendo «carcinogéneo provável para o ser humano», é fundamental que o princípio da precaução seja aqui prioritariamente aplicado, até porque o glifosato é o pesticida mais usado em Portugal, tendo-se observado uma tendência crescente no seu uso, nos últimos anos.

Foi, assim, declarado um efeito perigoso do glifosato para a saúde humana, estabelecendo-se designadamente uma relação entre este herbicida e um cancro do sangue - o Linfoma não Hodgkin. Esta relação não se faz de ânimo leve, e ao contrário da recente experiência da Plataforma Transgénicos Fora, esta relação é feita com base na existência e no reconhecimento de provas científicas credíveis e suficientes. Curiosamente, ou não, em Portugal todos os anos surgem cerca de 1700 novos casos deste tipo de cancro, apresentando uma taxa de mortalidade superior à média da União Europeia.

Considerando que o município de Mafra em conjunto com as 11 freguesias foi o primeiro município do distrito de Lisboa a aderir ao programa “Autarquias sem Glifosato/Herbicida”, promovido pela Quercus – ANCN, e que face a isto, a cidade de Lisboa perdeu aqui uma oportunidade de se constituir pioneira nesta medida, face ao uso do glifosato no seu território.

Tendo em conta que a cidade de Lisboa venceu a candidatura a Capital Verde da Europa em 2020 e que várias juntas de freguesia da cidade têm vindo a optar por meios alternativos e mais ecológicos para o controlo de vegetação infestante, em zonas urbanas, de lazer e junto a vias de comunicação, em vez de produtos fitofarmacêuticos e herbicidas à base de glifosato, assegurando assim o bem-estar da população.

Considerando ainda que a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou, em Dezembro de 2017, uma recomendação do Grupo Municipal do PEV que entre outras questões, solicitava que a Câmara Municipal de Lisboa pugnasse pelo bem-estar e a saúde pública dos munícipes, através da erradicação progressiva do uso do glifosato na cidade de Lisboa, seguindo o exemplo de outros Municípios e Juntas de Freguesia que já o fizeram, e adira à iniciativa de âmbito nacional "Autarquias sem Glifosato".

Considerando por último, que a grande maioria das autarquias tem vindo a reconhecer que os produtos à base de glifosato têm trazido consequências gravosas para a saúde e para o ambiente, face ao perigo de serem arrastados para as linhas de água e serem absorvidos das mais diversas formas pelas pessoas e pelos animais.

Assim, ao abrigo da al. g) do artº. 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:

1. Tendo em conta a candidatura a Capital Verde da Europa, que diligências tem a autarquia promovido para dar seguimento à recomendação do PEV aprovada em Dezembro de 2017, relativamente à erradicação do uso de herbicidas à base de glifosato na cidade de Lisboa?

2. Para quando a adesão do Município de Lisboa à iniciativa de âmbito nacional “Autarquias sem Glifosato”, tal como aprovado na referida recomendação do PEV? 

3. Qual o número de Juntas de Freguesia que ainda se encontram a aplicar nos seus territórios herbicidas à base de glifosato?

4. Qual o número de Juntas de Freguesia que já procederam à total erradicação do uso de herbicidas à base de glifosato nos seus territórios?

5. Que acções de sensibilização tem a autarquia promovido no sentido da promoção de uma campanha pelo não uso de herbicidas e orientada para a adopção de alternativas e de boas práticas ambientais, dando prioridade à utilização de meios mecânicos?

10/04/2019

Assembleia Municipal defende uma gestão integrada e sustentável da água na cidade de Lisboa, por proposta de Os Verdes

Foi aprovada por unanimidade, na Assembleia Municipal de Lisboa, uma recomendação do Partido Ecologista Os Verdes por uma gestão integrada e sustentável da água na cidade de Lisboa, tendo em conta a situação de seca que o país está a atravessar.

Para o PEV é preciso mais medidas para optimizar o uso da água na cidade e uma visão estratégica a longo prazo para pôr fim ao desperdício e às formas irracionais de consumo.

Os Verdes entendem ser inadmissível que, em pleno século XXI, certos usos de água, que podem ser satisfeitos com água reaproveitada, como a rega de jardins ou a limpeza de áreas públicas, continuem a ser feitos com água potável da rede de abastecimento e muitas vezes nas horas de maior calor.

Ora, a escassez de água impõe-nos uma responsabilidade colectiva e políticas de poupança deste recurso, e foi com esse objectivo que o PEV propôs a adopção de práticas mais sustentáveis, assim como o reforço das campanhas de sensibilização, para que não aconteçam apenas quando chegamos ao Verão e se torna mais evidente a falta de água.

Foi também aprovado o voto de condenação, apresentado pelo PEV, relativamente à repressão sobre a população da palestina pelas autoridades israelitas, que ocorreu no Dia da Terra Palestina, onde as forças israelitas reprimiram brutalmente os protestos da Grande Marcha do Retorno, ao longo da vedação que isola a Faixa de Gaza, provocando a morte de mais de 260 palestinianos e ferindo mais de 30 mil.

Por fim, os deputados ecologistas viram ainda ser aprovado por unanimidade um voto de saudação ao 90º aniversário da Associação Inválidos do Comércio, que tem desempenhado um papel essencial na política social da cidade.

05/04/2019

Os Verdes propõem Programa Integrado de Gestão Sustentável da Água e a condenação do prolongamento da actividade da central nuclear de Almaraz

O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes apresentará, na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa de dia 9 de Abril, as seguintes propostas:

Uma recomendação pela “Gestão integrada e sustentável da água na cidade de Lisboa”, onde se propõe que a CML elabore um Programa Integrado de Gestão Sustentável da Água, envolvendo diversos agentes e as populações, com vista à implementação de diversas medidas como o reaproveitamento de águas residuais tratadas provenientes de ETAR’s, da captação de águas subterrâneas de forma sustentável e da água da chuva para a rega e a lavagem. Também é imperioso que a autarquia promova uma maior divulgação de campanhas de sensibilização ‘Eco-Gestos’, com o objectivo de apelar à necessidade de uma efectiva poupança da água, tendo em vista uma alteração sustentada dos hábitos de uso e consumo eficientes no Município de Lisboa.

Uma moção “Contra o prolongamento da actividade da central nuclear de Almaraz”, em Espanha, para além de 40 anos. A central nuclear de Almaraz está completamente obsoleta, situação que deve preocupar todos os portugueses, e que constitui um perigo iminente para as populações, para o território e para o rio Tejo. Desta forma, Os Verdes pretendem que a Assembleia Municipal condene o prolongamento do tempo de vida da central nuclear de Almaraz, e exorte o Governo a manifestar a sua oposição, tendo em conta os evidentes impactos e riscos transfronteiriços.

Por fim, os deputados ecologistas apresentam ainda uma Saudação ao 90º aniversário da Associação Inválidos do Comércio e um Voto de Condenação à repressão sobre a população da Palestina pelas autoridades israelitas.

Amanhã - Os Verdes Reúnem o seu Conselho Nacional

O Partido Ecologista Os Verdes irá reunir o seu Conselho Nacional (órgão máximo entre convenções), amanhã dia 6 de abril, na sua sede em Lisboa, para fazer uma análise à situação Eco - política e sua incidência nas regiões, às próximas Eleições e delinear a ação e Intervenção futuras do PEV.


Convidamos os Senhores e as senhoras jornalistas para a conferência de imprensa, pelas 17.00h, na sua Sede, sita na Av. Dom Carlos I, n.º 146 – 1.º Dt.º, onde se apresentarão as conclusões do Conselho Nacional.

04/04/2019

Os Verdes exigem esclarecimentos sobre a mudança de instalações da Direcção Municipal de Cultura

O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes entregou, na Assembleia Municipal, um requerimento em que questiona a CML sobre a mudança de instalações da Direcção Municipal de Cultura.


REQUERIMENTO:

O Grupo Municipal do Partido Ecologista teve conhecimento pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa de várias apreensões relativamente à mudança de mais de uma centena de trabalhadores dos serviços da Direcção Municipal de Cultura terá que sair do Palácio do Machadinho, que foi cedido numa permuta em 2015, provisoriamente para o Complexo da Boavista.

Ora, sucede que o Complexo da Boavista foi esvaziado em 2016 devido à passagem de serviços municipais para parte do edifício do Entreposto, através da celebração de um contrato de arrendamento pelo montante de 3,4 milhões de euros durante um período de 5 anos, enquanto se aguarda a construção de um mega-complexo de serviços municipais nos Olivais que não se sabe para quando será efectivamente edificado.

O Palácio do Machadinho, situado nos números 12 a 22 da Rua do Machadinho, é constituído por um conjunto de quatro prédios distintos com uma área total de 3504 m2, albergando funcionários dos serviços da Direcção Municipal de Cultura que terão de abandonar este local até ao final de Junho do presente ano.

Desta forma, o Complexo da Boavista passará a acolher, provisoriamente, estes serviços da Direcção Municipal de Cultura, assim como terá que alojar outros serviços municipais.

Por outro lado, a CML não pretende fazer o investimento necessário nestas instalações, alegando o curto prazo estipulado de permanência que será de apenas dois anos.

Considerando que as sucessivas mudanças de instalações, com a inerente instabilidade, revelam a ausência de pensamento estratégico e representam uma fonte acrescida de gastos de recursos municipais.


Assim, ao abrigo da al. g) do artº. 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:

1. Quais os diversos serviços municipais que irão ser acomodados no Complexo da Boavista?

2. Qual o estado de conservação actual das instalações do Complexo da Boavista?

3. Quais as razões para que os serviços municipais que irão ser albergados no Complexo da Boavista permaneçam nestas instalações apenas por um período de dois anos?

4. Qual a localização definitiva prevista para os serviços da Direcção Municipal de Cultura?

5. Quais os custos financeiros associados a essas sucessivas mudanças?

6. Para quando estão previstas o início e a conclusão da construção do mega-complexo de serviços municipais nos Olivais?

03/04/2019

Saudação ao Dia Nacional da Juventude

Ao comemorarem o Dia Nacional da #Juventude os jovens reafirmam que não se conformam com os problemas da sociedade, com os baixos salários e com a precariedade, lutando por melhores condições de vida e por emprego com direitos.

#OsVerdes apresentaram ontem, dia 2 de abril, na Assembleia Municipal de Lisboa, um #votodesaudação ao Dia Nacional da Juventude que se assinalou no passado dia 28 de março, dia em que se realizou a  Manifestação Nacional da Juventude Trabalhadora, convocada pela CGTP-IN, com o lema «Não somos descartáveis! Temos direito, queremos estabilidade!».

Os Verdes exigem esclarecimentos sobre a colocação de contentores para deposição de resíduos na Rua do Merca-Tudo, freguesia da Misericórdia

O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes entregou, na Assembleia Municipal, um requerimento em que questiona a CML sobre a colocação de contentores para deposição de resíduos na Rua do Merca-Tudo, freguesia da Misericórdia.

REQUERIMENTO:

O Grupo Municipal do Partido Ecologista recebeu várias queixas relativamente à colocação de contentores para deposição de resíduos na Rua do Merca-Tudo, mais concretamente junto ao prédio com o número 2 (fotografias em anexo).

Ora, sucede que um total de seis contentores, três para deposição de resíduos sólidos urbanos e três para deposição de resíduos recicláveis, foram instalados por debaixo das janelas do prédio, o que tem causado graves incómodos aos seus residentes, que se têm queixado dos maus cheiros e da recorrente falta de recolha dos mesmos.

De facto, numa visita ao local, Os Verdes puderam constatar esta situação, e como comprovam as fotografias em anexo, ao fim do dia, estes contentores encontram-se cheios, causando os já referidos incómodos.

Considerando que esta situação poderá pôr em causa as devidas condições de salubridade e higiene pública dos residentes, comprometendo a sua qualidade de vida.

Assim, ao abrigo da al. g) do artº. 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:

1. A Câmara Municipal tem conhecimento desta situação e das queixas a ela associadas?

2. Perante esta situação pondera no curto prazo proceder à relocalização dos referidos contentores, em local que não prejudique os residentes?
3. Se sim, para quando está prevista essa relocalização e qual o local previsto para a mesma?

4. Na freguesia da Misericórdia em que locais estão previstos colocar novos ecopontos inteligentes com contentores subterrâneos em zonas residenciais e de comércio?

5. Quando serão instalados durante o ano de 2019?

02/04/2019

Alterações climáticas - voto de saudação na Assembleia Municipal de Lisboa

Os jovens mobilizaram-se, uniram-se e, juntos, manifestaram-se contra as alterações climáticas, exigindo respostas governamentais para a crise ambiental que vivemos, através de medidas urgentes para alterar o rumo do aquecimento global.
No dia 15 de março, #OsVerdes associaram-se e apoiaram esta iniciativa que mobilizou milhares de jovens em todo o país.
Hoje, 2 de abril, apresentam na Assembleia Municipal de Lisboa um #votodesaudação pela Luta das novas gerações pela resolução dos problemas ambientais.

Leia aqui o texto completo deste voto de saudação que sublinha a importância da participação e envolvimento dos jovens em causas justas e necessárias, estando conscientes do seu papel na transformação da sociedade e de que o desafio das alterações climáticas exige um compromisso sério e concertado.




2 de abril - intervenções de Os Verdes na Assembleia Municipal de Lisboa

No dia de hoje, 2 de abril, a eleita do PEV Cláudia Madeira propôs, em nome de Os Verdes, que a Câmara Municipal de Lisboa tomasse as medidas necessárias com vista à urgente requalificação dos Quarte de Bombeiros da Av. Defensores de Chaves, para que possa finalmente oferecer as devidas condições de habitabilidade, de segurança, de conforto e de funcionalidade aos bombeiros que ali trabalham.



Face à falta de resposta por parte do Vereador responsável pelo pelouro da #ProtecçãoCivil, a deputada do #PEV Cláudia Madeira reforça que #OsVerdes não estão satisfeitos nem conformados com as actuais condições que este quartel oferece aos bombeiros


Aprovada a proposta de Os Verdes para uma intervenção urgente no Quartel da Avenida Defensores de Chaves

Foi aprovada, na Assembleia Municipal de Lisboa, uma recomendação do PEV para a realização de uma intervenção urgente por parte da CML no Quartel do RSB da Avenida Defensores de Chaves com vista a garantir a reabilitação do edifício, as condições de trabalho aos bombeiros e possibilitar o alargamento da capacidade operacional desta unidade.

Este quartel encontra-se em avançado estado de degradação há muitos anos, possuindo vidros partidos, pavimentos em mau estado, falta de portas nos corredores, infiltrações e humidades, escadas com deformações, um sistema eléctrico obsoleto, paredes e tectos com fracturas, ausência de um espaço apropriado para a colocação dos Equipamentos de Protecção Individual, as caixilharias precisam de ser substituídas, não oferecendo condições de conforto, situações que colocam em risco a saúde e a integridade física dos próprios bombeiros, sendo a realização de obras neste equipamento uma reivindicação antiga.


Foi também aprovado por unanimidade o voto de saudação, apresentado pelo PEV, aos milhares de jovens portugueses que participaram, no passado dia 15 de Março, em acções em diversos pontos do País, onde reclamaram por medidas concretas para mitigar os graves problemas ambientais com que hoje o mundo se confronta, particularmente, o consumo desenfreado e insustentável dos recursos naturais à escala global, uma vez que têm consciência que o seu papel é decisivo para transformar a sociedade, designadamente no que diz respeito às alterações climáticas.

Por fim, os deputados ecologistas viram ainda ser aprovado por unanimidade um voto de saudação ao Dia Nacional da Juventude e ao Dia Nacional do Estudante que congratula os jovens por lutarem por melhores condições de educação, de trabalho e de vida.