O Grupo Municipal do Partido Ecologista “Os Verdes”, através da deputada municipal Cláudia Madeira, colocou diversas questões relacionadas com o evento que decorreu em Lisboa no passado Sábado, na Avenida da Liberdade, o Mega Piquenique do Continente.
Para “Os Verdes”, esta iniciativa mais não foi do que uma operação de marketing, pautada por uma grande hipocrisia, sendo lamentável que a CML se tenha associado e, além disso, tenha patrocinado esta campanha de uma empresa que é das maiores responsáveis pelo estrangulamento dos produtores nacionais.
Vem agora este grupo económico, num acto de pura demagogia, durante um dia, fingir que promove os produtos portugueses, quando durante todo o ano, sufoca os produtores nacionais através da criação de dificuldades e impondo condições inaceitáveis que impossibilitam os produtores de comercializem nessas superfícies os seus produtos face ao monopólio e às exigências da grande distribuição.
O Partido Ecologista “Os Verdes” sempre alertou e sensibilizou para a necessidade de se consumir produtos nacionais, garantindo auto-suficiência alimentar, procurando contrariar a tendência que está instituída.
Importa frisar que o PEV apresentou na Assembleia da República Projectos-Lei pelo direito ao consumir local, obrigando as grandes superfícies a disponibilizarem produtos alimentares nacionais reduzindo o recurso à importação, os quais acabaram por ser rejeitados pois os interesses do mercado falaram mais alto.
O resultado está à vista: não há à venda produtos nacionais, logo, o consumidor não pode optar por eles, obrigando-o a adquirir produtos que andaram quilómetros e quilómetros para chegar até si, com tudo o que isso representa, ao nível da qualidade dos produtos, mas também ao nível ambiental.
O PEV já apresentou na Assembleia Municipal de Lisboa várias recomendações no sentido de apoiar os agricultores urbanos e de promover produtos nacionais nas cantinas municipais. Se a Câmara Municipal quer realmente apoiar a produção nacional, está na hora de implementar as medidas dessas recomendações aprovadas por unanimidade.
“Os Verdes” discordam a razão de haver uma “contrapartida” relacionada com o arranjo dos espaços verdes nesta artéria e a recuperação de uma horta em Campolide, estimado num valor de 100 mil euros, pois a Câmara tem jardineiros, e se são necessários mais, é essencial que abram o concurso público, que é o que temos vindo a propor ao longo do tempo. Porém a Câmara preferiu contratar empresas privadas para tratar dos jardins e espaços verdes da cidade, com as quais têm contratos a cumprir, e agora vem o Continente continuar a tratar desses mesmos jardins.
Para além de tudo isto, “Os Verdes” consideram gravosa a forma como na cidade o espaço público, em particular uma das artérias mais importantes de Lisboa, é facultado para toda e qualquer iniciativa de carácter privado, com a conivência e patrocínio da Câmara Municipal, através da isenção de taxas e da disponibilização de trabalhadores municipais.
Como o executivo camarário não prestou os devidos esclarecimentos face às questões expostas hoje na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, o Grupo Municipal do Partido Ecologista "Os Verdes” irá apresentar um requerimento.
O Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal de “Os Verdes” em Lisboa.
Lisboa, 21 de Junho de 2011
Para “Os Verdes”, esta iniciativa mais não foi do que uma operação de marketing, pautada por uma grande hipocrisia, sendo lamentável que a CML se tenha associado e, além disso, tenha patrocinado esta campanha de uma empresa que é das maiores responsáveis pelo estrangulamento dos produtores nacionais.
Vem agora este grupo económico, num acto de pura demagogia, durante um dia, fingir que promove os produtos portugueses, quando durante todo o ano, sufoca os produtores nacionais através da criação de dificuldades e impondo condições inaceitáveis que impossibilitam os produtores de comercializem nessas superfícies os seus produtos face ao monopólio e às exigências da grande distribuição.
O Partido Ecologista “Os Verdes” sempre alertou e sensibilizou para a necessidade de se consumir produtos nacionais, garantindo auto-suficiência alimentar, procurando contrariar a tendência que está instituída.
Importa frisar que o PEV apresentou na Assembleia da República Projectos-Lei pelo direito ao consumir local, obrigando as grandes superfícies a disponibilizarem produtos alimentares nacionais reduzindo o recurso à importação, os quais acabaram por ser rejeitados pois os interesses do mercado falaram mais alto.
O resultado está à vista: não há à venda produtos nacionais, logo, o consumidor não pode optar por eles, obrigando-o a adquirir produtos que andaram quilómetros e quilómetros para chegar até si, com tudo o que isso representa, ao nível da qualidade dos produtos, mas também ao nível ambiental.
O PEV já apresentou na Assembleia Municipal de Lisboa várias recomendações no sentido de apoiar os agricultores urbanos e de promover produtos nacionais nas cantinas municipais. Se a Câmara Municipal quer realmente apoiar a produção nacional, está na hora de implementar as medidas dessas recomendações aprovadas por unanimidade.
“Os Verdes” discordam a razão de haver uma “contrapartida” relacionada com o arranjo dos espaços verdes nesta artéria e a recuperação de uma horta em Campolide, estimado num valor de 100 mil euros, pois a Câmara tem jardineiros, e se são necessários mais, é essencial que abram o concurso público, que é o que temos vindo a propor ao longo do tempo. Porém a Câmara preferiu contratar empresas privadas para tratar dos jardins e espaços verdes da cidade, com as quais têm contratos a cumprir, e agora vem o Continente continuar a tratar desses mesmos jardins.
Para além de tudo isto, “Os Verdes” consideram gravosa a forma como na cidade o espaço público, em particular uma das artérias mais importantes de Lisboa, é facultado para toda e qualquer iniciativa de carácter privado, com a conivência e patrocínio da Câmara Municipal, através da isenção de taxas e da disponibilização de trabalhadores municipais.
Como o executivo camarário não prestou os devidos esclarecimentos face às questões expostas hoje na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, o Grupo Municipal do Partido Ecologista "Os Verdes” irá apresentar um requerimento.
O Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal de “Os Verdes” em Lisboa.
Lisboa, 21 de Junho de 2011
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