O Braille é um sistema de escrita e leitura táctil para as pessoas cegas. Surgiu na França em 1825, sendo o seu criador o francês Louis Braille que ficou cego aos três anos de idade vítima de um acidente.
ACAPO lembra que ainda há muita informação oficial não acessível aos cegos
Há ainda muita informação oficial e importante não acessível aos cegos, lembra a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), a propósito do Dia Mundial do Braille, que se assinalou ontem.Em Portugal estima-se que existam cerca de 163 mil pessoas com deficiência visual, segundo os dados do Censo de 2001. Mas estes números parecem não sensibilizar a sociedade para a mudança de hábitos.
“Felizmente o panorama vem mudando, mas é uma mudança lenta”, disse o director da ACAPO, Rodrigo Santos. “Ainda recebo em casa muita correspondência de organismos públicos que não vem em Braille”, critica.
Rodrigo Santos lembra que o Braille - alfabeto cujos caracteres se indicam por pontos em relevo - é o meio universal de leitura e escrita das pessoas com deficiência visual. “Representa a nossa porta para a alfabetização e para uma comunicação escrita que está omnipresente”.
Segundo a ACAPO, há cada vez mais pessoas sem problemas de visão a aprender Braille. Só no ano passado, a associação ensinou mais de uma centena de alunos e alguns aprenderam a ler numa semana. No entanto, a maioria usa os olhos e não o tacto para o fazer.
“Mais do que aquele pequeno fascínio de querer conhecer uma coisa nova, nota-se um interesse real da comunidade em conhecer o sistema”, comentou.
Além do aumento de pedidos de formação, a ACAPO tem tido também mais pedidos de produção em Braille por parte de empresas privadas e organismos públicos. No entanto, lamenta Rodrigo Santos, “ainda há pouca produção”, porque “não há muita sensibilização”.
“Felizmente o panorama vem mudando, mas é uma mudança lenta”, disse o director da ACAPO, Rodrigo Santos. “Ainda recebo em casa muita correspondência de organismos públicos que não vem em Braille”, critica.
Rodrigo Santos lembra que o Braille - alfabeto cujos caracteres se indicam por pontos em relevo - é o meio universal de leitura e escrita das pessoas com deficiência visual. “Representa a nossa porta para a alfabetização e para uma comunicação escrita que está omnipresente”.
Segundo a ACAPO, há cada vez mais pessoas sem problemas de visão a aprender Braille. Só no ano passado, a associação ensinou mais de uma centena de alunos e alguns aprenderam a ler numa semana. No entanto, a maioria usa os olhos e não o tacto para o fazer.
“Mais do que aquele pequeno fascínio de querer conhecer uma coisa nova, nota-se um interesse real da comunidade em conhecer o sistema”, comentou.
Além do aumento de pedidos de formação, a ACAPO tem tido também mais pedidos de produção em Braille por parte de empresas privadas e organismos públicos. No entanto, lamenta Rodrigo Santos, “ainda há pouca produção”, porque “não há muita sensibilização”.
04.01.2010 - Fonte Lusa
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