31/03/2010
"Os Verdes" questionam a CML sobre a recolha selectiva na freguesia de Benfica
30/03/2010
“OS VERDES” QUEREM MAIS APOIO ÀS NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS E ENTREGAM INICIATIVA LEGISLATIVA NO PARLAMENTO
O PEV considera que, em matéria de educação, os últimos foram pródigos em reformas economicistas, tecnocráticas e desumanizantes da Escola Pública, promovendo-se o conceito de “escola armazém”. Em determinadas áreas, e especialmente em relação às Necessidades Educativas Especiais (NEE), algumas dessas reformas revelaram-se particularmente chocantes.
Com a publicação do novo regime jurídico para a Educação Especial – Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro - que revogou o Decreto-Lei nº 319/91, de 23 de Agosto - o Governo operou uma redução drástica no número de docentes disponíveis e cortou de forma radical na generalidade dos apoios educativos.
Para “Os Verdes”, e outros que têm acompanhado desde sempre a Educação Especial no nosso país, o caminho a seguir deve ser o da inclusão na perspectiva centrada na escola capaz de responder à diversidade. É preciso garantir o direito à educação, em igualdade de oportunidades, a todas as crianças e jovens com necessidades educativas especiais, e foi nesse sentido que este Grupo Parlamentar entregou esta iniciativa legislativa na Assembleia da República.
Projecto de Lei Nº. 195/XI Projecto de Lei- Revoga o Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro, em defesa do apoio às Necessidades Educativas Especiais
DIA 1 DE ABRIL - 2010 ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE VERDES PREMEIAM EDP PELA MENTIRA DO ANO
Esta escolha de “Os Verdes” é atribuída à EDP pela sua campanha “Viva a Energia”, anteriormente apelidada de “Sinta a Energia”, campanha que defende que as barragens são promotoras de melhor ambiente e contribuem para a biodiversidade.
Contamos contigo!
“Cerimónia” de entrega do troféu
Quinta-feira, dia 1 de Abril, pelas 11 horas
frente à Sede da EDP, na Praça Marquês de Pombal.
“OS VERDES” QUESTIONAM GOVERNO SOBRE AS ACÇÕES QUE FORAM PREVISTAS NO ÂMBITO DO ANO DE COMBATE À POBREZA E À EXCLUSÃO SOCIAL
O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que pede esclarecimentos ao Governo, através do Ministério do Trabalho e da Segurança social, sobre as acções previstas no âmbito do Ano de Combate à Pobreza e Exclusão Social.
"Através da Decisão Nº 1098/2008/CE do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu, de 22 de Outubro de 2008, o ano de 2010 é consagrado ao Combate à Pobreza e à Exclusão Social no espaço Europeu, sendo o combate a estes problemas um dos compromissos assumidos pela União Europeia e respectivos Estados-Membros.
4 – Qual a articulação que está ser feita, ou prevista, com outros Ministérios no âmbito desta matéria?
5 – Quais os resultados que este Ministério prevê obter com as acções e estratégias cumpridas e a cumprir?"
29/03/2010
Armazém Temporário Centralizado de Resíduos Nucleares em Espanha
2.Que diligências pondera o Governo tomar e que posição assume face à hipótese de o Governo espanhol aprovar um projecto desta natureza, em localização próxima à fronteira portuguesa?"
25/03/2010
Acto Público - Paz Sim! Nato Não!
23/03/2010
CDU - LOURES E ODIVELAS: VENDER OS SMAS? NÃO!
CDU - ODIVELAS E LOURES DENUNCIAM:
Os Municípios de Loures e Odivelas, liderados pelo PS, entregarem a entidades exteriores, as redes de água, saneamento e recolha de resíduos sólidos urbanos.
Em conferência de imprensa, realizada no passado dia 10 de Março, em que participaram os vereadores da CDU dos dois municípios, ficou claro que é preciso informar e esclarecer a população, visando a defesa dos SMAS como prestadores de um serviço público de qualidade, sob a alçada directa e gestão dos municípios.
Os Eleitos da CDU denunciam:
- Que a partilha dos Serviços Municipalizados de Loures (SMAS) entre os municípios de Odivelas e de Loures, é um processo que se arrasta há uma década, sem solução. A responsabilidade desta situação cabe por inteiro ao Partido Socialista que é quem tem gerido as duas Câmaras Municipais, os SMAS e o Governo.
- Os dois municípios têm, ano após ano, descapitalizado os SMAS ao não transferirem para esta entidade, de forma deliberada, as verbas que lhe eram devidas e que foram cobradas pelas Câmaras através das taxas de infra-estruturas (das novas urbanizações) e da derrama.
- Só entre os anos de 2002 e 2008 o valor acumulado das verbas não transferidas é de 52.000.000 Euros. Essas quantias foram utilizadas noutros objectivos e desviadas dos investimentos necessários na manutenção e reforço das redes de abastecimento de água, recolha de esgotos e resíduos sólidos urbanos.
- Política esta que tem traduzido gravíssimos prejuízos para a população de Loures e Odivelas, agravados com a crescente degradação do serviço prestado pelos SMAS em todos os domínios da sua actividade.
- As interrupções no abastecimento de água tornaram-se frequentes e chegam a durar uma semana nalgumas zonas das freguesias de Caneças, Odivelas e Famões do concelho de Odivelas. No concelho de Loures, a falta de pressão e as roturas na rede são um problema recorrente em várias zonas. Com esta má gestão e incúria, as perdas de água na rede atingiram, em 2008, a espantosa percentagem de 37%.
- Na recolha de lixo, há anos que a frota municipal não é renovada, os suportes de recolha não se modernizaram. O resultado são ruas mais sujas e com muito lixo espalhado junto aos velhos contentores. Já há Juntas de Freguesia a contratar empresas privadas, a expensas próprias, para efectuarem recolhas suplementares de lixo. Tem crescido o número de circuitos de recolha entregues a empresas privadas.
- Em oito anos da gestão PS nos SMAS e Municípios de Loures e Odivelas, acentua-se a degradação do serviço prestado aos consumidores, a par dos aumentos consecutivos das tarifas suportadas pelos munícipes dos dois concelhos que não param de subir.
Em recente entrevista da Presidente da C.M de Odivelas a um órgão de comunicação social, cujas afirmações foram posteriormente confirmadas nas suas linhas essenciais pelo Presidente da Câmara de Loures, puseram finalmente a nu o verdadeiro objectivo que o PS pretende atingir:
- Entregar a entidades exteriores aos municípios, as redes de água, saneamento e recolha de resíduos sólidos urbanos.
- Os eleitos da CDU nas Câmaras Municipais de Loures e Odivelas alertam desde já a população que a entrega das redes de água, saneamento e recolha de resíduos sólidos só interessam a terceiros, visando o lucro, lucro este que será sempre pago pelo consumidor!
Comprometendo-se e alertando para os seguintes pontos:
- A consumar-se, esta operação abre o caminho a futuras privatizações, nomeadamente da água, como há muito é intenção do governo do Partido Socialista, seguindo-se um aumento dos tarifários e à redução do número de postos de trabalho associados aos serviços prestados pelos SMAS.
- Os eleitos da CDU nas Câmaras Municipais de Loures e Odivelas entendem ser seu dever denunciar esta situação, alertar a população dos dois concelhos e os trabalhadores dos SMAS, para as suas consequências.
Discordam frontalmente com esta política e comprometem-se a fazer tudo o que estiver aos seus alcance de forma a denunciar esta situação e esclarendo os consumidores dos dois Concelhos.
Recusam este caminho afirmando que há outra alternativa, capaz de defender eficazmente os interesses da população dos concelhos de Loures e de Odivelas e dos trabalhadores dos SMAS.
Reafirmam que os SMAS são economicamente viáveis e defendem a sua manutenção sob a tutela directa dos municípios através de uma gestão conjunta.
Por último ficou claro na conferência de imprensa que iniciou a acção de esclarecimento da população visando a defesa dos SMAS como prestadores de um serviço público de qualidade, sob a alçada directa e gestão dos municípios.
Odivelas, 10 de Março de 2010
Vereadores da CDU na Câmara Municipal de Loures
ATENDIMENTO AO PÚBLICO
Os cidadãos que habitam, trabalham ou, simplesmente, se interessam pelo Concelho de Loures e que queiram colocar questões, apresentar problemas ou sugestões, e que desejem ser recebidos pelos Vereadores da CDU na Câmara Municipal de Loures, deverão utilizar os seguintes contactos:
Gabinete de Apoio aos Vereadores da CDU
Largo do Mercado (antigo Tribunal do Trabalho), R/C
2670 – Loures
Telefone: 21 982 06 24
Fax: 21 983 25 08
Email: gabcduloures@iol.pt
Importante: Os vereadores da CDU não têm pelouros, nem estão a tempo inteiro na Câmara. Assim os atendimentos decorrerão em data e horário previamente combinados entre o Gabinete de Apoio aos Vereadores e os requerentes.
22/03/2010
Moradores Exigem Reposição Curso Original da Ribeira dos Barronhos - Carnaxide
A Estrada de acesso ao troço da Via Longitudinal Norte (VLN), inaugurado em Agosto do ano passado, está encerrada por ordem do tribunal.
Um grupo de moradores de Carnaxide interpôs uma providência cautelar "para que a autarquia cumpra a decisão do Supremo Tribunal que obriga a repor a ribeira dos Barronhos no seu curso original", desviado em 2001. A informação foi avançada à Lusa por um dos moradores que interpôs a providência cautelar, na sequência da decisão do Supremo Tribunal, que já levou a autarquia a suspender o trânsito na Via Longitudinal Norte (VLN) para as obras de reposição da ribeira.
Em 2001 o Ministério do Ambiente embargou as obras de desvio da ribeira dos Barronhose a construção de uma estrada de acesso à VLN, inaugurada no final de Agosto de 2009, por considerar que esse curso de água foi desviado em 20 metros.
Negando os respectivos recursos da autarquia perante o embargo, o Supremo Tribunal Administrativo, num acórdão de Setembro de 2009, a que a agência Lusa teve acesso, decidiu obrigar a Câmara de Oeiras a anular o desvio da ribeira dos Barronhos e a impedir o trânsito naquela estrada.
No entanto, temendo que a autarquia não cumprisse a decisão do Supremo Tribunal, os moradores interpuseram, em Dezembro do ano passado, uma providência cautelar "para obrigar a autarquia a repor a ribeira dos Barronhos no seu lugar". Na providência cautelar, os munícipes exigem que a autarquia recue o leito da ribeira para o seu troço original, ou seja, a 20 metros dos prédios onde habitam, e que coloque barreiras físicas de betão de forma a vedar o acesso ao troço de acesso à VLN para "evitar a circulação automóvel".
Segundo aindas os moradores desde 2001 que temos sucessivas inundações nas nossas caves. Mas mesmo com o embargo, a Câmara nunca cedeu. Temos sempre uma bomba a trabalhar e a tirar água. Afirmam "que qualquer dia há aqui uma desgraça"
Quanto à circulação automóvel, o grupo de moradores entendeu, aquando do lançamento da providência cautelar, que "enquanto estivessem carros a passar na via a autarquia não resolvia o problema e não avançava com o projecto para a regularização da ribeira".
Um representante dos moradores disse à Lusa que "a estrada nunca teve sinalização de proibição do trânsito" e que, aquando da inauguração da VLN, "a protecção de blocos de cimento ao referido troço foi substituída, por parte da Câmara, por blocos de plástico" o que "permitia aos automobilistas fazer a circulação na estrada".
A autarquia recebeu, no final de 2009, uma notificação da Administração da Região Hidrográfica do Tejo (ARH), a que a Lusa teve acesso, aconselhando a reposição daribeira dos Barronhos a "uma distância mínima de 18 metros dos prédios" dos moradores de Carnaxide e "de cinco do talude da VLN".
A Câmara de Oeiras distribuiu entretanto um comunicado à população "dadas as solicitações de informação sobre o encerramentoda via, explicando que se deve à providência cautelar interposta pelos munícipes. No mesmo comunicado, a autarquia avança que "tentou extrajudicialmente chegar a um acordo com os moradores" mas que, perante a sua "indisponibilidade" em aceitar a proposta apresentada, "o litígio judicial prossegue o seu curso normal (…) e o referido troço (de acesso) da VLN permanece encerrado".
Fonte: Lusa
Contacto Verde Nº 82
Na entrevista Maria João Pacheco Gonçalves, membro do Conselho Nacional de “Os Verdes”, aborda a problemática da recente autorização da Comissão Europeia para a produção da batata geneticamente modificada e a utilização de novas variedades de milho transgénico.
No In Loco, Egberto Melo Moreira Júnior escreve sobre os recentes acontecimentos na Madeira.
“OS VERDES” QUEREM EXPLICAÇÕES SOBRE ATRASO DO PLANO NACIONAL DE ACÇÃO AMBIENTE E SAÚDE
19/03/2010
Requalificação do Terminal de Contentores de Alcântara - Intervenção do Deputado José Luís Ferreira
Ou seja, para além do processo de privatização, o Governo garante aos privados novas áreas de implementação para prolongamento do terminal.
Depois, a pretensa “sustentabilidade” da ampliação do Terminal radicava em estudos que indicavam que a sua capacidade estaria, por esta altura, esgotada, o que se veio a revelar, completamente irrealista.
Mais alarmante é o facto de, no caso do tráfego acabar por constituir uma condicionante negativa, o ónus do risco do negócio, acabar por passar para o Estado Português.
Assim, “Os Verdes” entendem que, para além dos impactes ambientais não terem sido estudados, desde logo a ausência de Avaliação Ambiental Estratégica, este contrato de concessão, não consubstancia, nem um bom negócio, nem um bom exemplo para a gestão do sector público, porque o interesse público não foi devidamente acautelado.
Até a própria oportunidade da celebração deste contrato, face à actual crise, é objectivamente questionável, se tivermos em conta, tanto as condições de financiamento, como a nova extensão do prazo de concessão, que acabou por comprometer o concedente público, por mais 27 anos, sem qualquer concurso público!!
Acresce ainda que, em caso de risco, é o concedente público a cobrir os eventuais prejuízos.
E de tal modo se admite que o risco possa ser elevado que a própria banca não aceitou financiar o projecto, sem que primeiro o Estado, aceitasse dar cobertura a valores mínimos de tráfego.
Um autêntico manancial de benesses, em que o Estado, para variar, sai a perder!!
Foi aliás por isso que o Tribunal de Contas, considerou, não ser, nem rigoroso, nem aceitável, que o concedente público tenha dado o seu acordo em suportar o risco de tráfego,pois se esse risco foi inaceitável para os bancos, também o deveria ser para o erário público.
Ainda por cima o Estado assume o risco de tráfego sem qualquer contrapartida.
E o tribunal conclui, que a ausência de um concurso público, não pode deixar de ser considerada como fragilizante de mais valia, da solução económica contratualizada pelo Estado.
“Os Verdes”, não pondo em causa, o facto do Porto de Lisboa ser uma infra-estrutura fundamental enquanto factor económico essencial à economia regional e no quadro da realidade económica nacional, consideram também que é necessária uma gestão portuária sustentável e integrada a nível nacional.
Aliás, é também pela importância que o porto reveste, que propomos a sua gestão pública.
Foi nesse sentido que “Os Verdes” apresentaram a presente iniciativa legislativa, propondo a revogação do Decreto-Lei 188/2008, impedindo a renovação da concessão, e devolver à gestão pública, atribuições que, pela sua importância na economia nacional e porque se trata de uma actividade de interesse público, deverão pertencer ao Estado.
Finalmente, propomos que o eventual processo de expansão do Terminal, fique condicionado à definição de alturas máximas de contentores empilhados e ao estabelecimento de um espaço público de fruição ao longo do Tejo, de livre acesso aos cidadãos e aos visitantes da cidade de Lisboa.
18/03/2010
PEV ENTREGA NO PARLAMENTO PROPOSTA SOBRE OS TRANSGÉNICOS
O certo é que as incertezas são cada vez maiores em relação aos efeitos dos transgénicos, vários países europeus estão a ser mais cautelosos e até a revogar autorizações de cultivo de produtos alimentares transgénicos, o que torna mais flagrante a inacção e a despreocupação do Governo português em relação a esta matéria.
No dia 16 de Março, 3ª feira, “Os Verdes” questionaram o Ministro da Agricultura, em sede de reunião da Comissão Parlamentar de Agricultura sobre a nova autorização que a União Europeia deu ao cultivo de batata transgénica (Amflora), da multinacional alemã BASF. Foi confrangedora a resposta que o Sr. Ministro deu ao PEV, demonstrando uma total despreocupação e uma relegação absoluta da decisão para as instâncias europeias, quando outros países estão já a declarar que não autorizarão este cultivo nos seus territórios nacionais.
No dia 17 de Março, ontem, a deputada ecologista Heloísa Apolónia fez um alerta a todos os deputados, através de uma declaração política no plenário da Assembleia da República, sobre o que se está a passar com a autorização de transgénicos ao nível europeu, apelando aos deputados que exortem o governo português a ser pró-activo nestas questões.
Hoje, dia 18 de Março, o PEV apresentou na Assembleia da República, um projecto de resolução que visa incitar o Governo a tomar um conjunto de medidas relativas aos transgénicos. Para conhecimento total e absoluto das propostas dos Verdes, junto enviamos o texto do projecto de resolução.
“Os Verdes” esperam que este projecto seja agendado com brevidade na agenda da Assembleia da República, para que possa ser discutido e votado.
“OS VERDES” EM BARCELONA NA REUNIÃO DOS VERDES EUROPEUS
São de salientar, nesta reunião, três assuntos: balanço Pós-Copenhaga, sobre alterações climáticas, iniciativas relativas aos Verdes do Mediterrâneo e os OGM e a recente decisão de autorizar o cultivo de uma batata transgénica na União Europeia.
17/03/2010
Intervenção do Deputado José Luís Ferreira no debate de actualidade sobre o subsídio de desemprego
Mais grave, quando sabemos que uma parte significativa, da metade que recebia, apenas tinha direito ao subsídio social de desemprego, cujo valor, infelizmente, é inferior ao limiar da pobreza. A situação era pois dramática e os valores preocupantes, assustadores, mesmo.
Passaram dois meses e a situação não melhorou, bem pelo contrário.
E hoje, voltamos ao assunto, mas num contexto ainda mais negro, já que o Governo pretende alterar essas regras. E pretende alterar as regras, não no sentido de reforçar essa, desejável protecção social, mas no sentido exactamente oposto, no sentido de reduzir e limitar ainda mais o acesso ao subsídio de desemprego.
Primeiro, em 2006, quando a situação, em termos de justiça social, reclamava já o reforço dessa protecção social, o Partido Socialista alterou as regras de atribuição do subsídio de desemprego. E fê-lo não só procedendo à diminuição dos períodos de atribuição, como também introduzindo um novo conceito de emprego conveniente.
E o resultado está à vista. Com a precariedade a alastrar a toda a velocidade, uma boa parte desses cidadãos desempregados ficaram, pura e simplesmente, excluídos do acesso ao subsídio de desemprego. O que veio penalizar, desde logo os mais jovens, que são os mais atingidos pelo trabalho precário de curta duração.
Depois, como se fosse pouco, e manifestando, mais uma vez, a sua insensibilidade social nesta matéria, o Governo, impôs o valor do Indexante de Apoios Sociais a vigorar em 2010, exactamente igual ao que vigorou em 2009.
Ou seja, não há aumentos para os magros Apoios Sociais.
O Governo agrava, desta forma, as condições de vida das camadas sociais mais fragilizadas, desde logo os desempregados, que vêem os seus rendimentos a distanciarem-se, cada vez mais da Retribuição Mínima Mensal Garantida. Isto sem esquecer os milhares e milhares de desempregados que não têm acesso a qualquer protecção social.
O que torna de facto urgente alterar as regras de atribuição do subsídio de desemprego. Porque face à gravidade da situação, exigem-se respostas sérias. Exige-se responsabilidade social.
Mas, ao invés de reforçar esta protecção social, o Governo prepara-se para reforçar as limitações impostas em 2006, agravando ainda mais a situação. Diz o Governo que as medidas têm como objectivo reduzir as despesas sociais do Estado. Outra vez reduzir, outra vez, as despesas sociais do estado.
Outra vez, quando o bom senso recomenda prudência na retirada de apoios estabelecidos para combater a crise económica.
Outra vez, quando é imperioso responder a prioridades sociais, e se torna absolutamente imprescindível alargar as prestações de desemprego e assumir uma política efectiva de luta contra a pobreza.
Outra vez a insensibilidade social.
Outra vez, quando o Governo e o Partido Socialista sabem que este não é o único caminho.
Porque tanto o Governo como o Partido Socialista sabem que há mais mundo para além do corte nas despesas sociais. Desde logo o mundo da redução, da outra despesa: Da racionalização na aquisição de bens e serviços por parte da Administração Central e do Sector Empresarial do Estado, reduzindo substancialmente encargos como aqueles que decorrem de avenças, consultadorias e pareceres, pagos a peso de ouro. Da renegociação das parcerias público-privadas que diminua a despesa pública e permita a transferência de risco para o sector privado.
Mas também há o mundo do aumento da outra receita. Mas nesse mundo o Governo teima em não querer mexer. E esse mundo é grande e oferece muitas possibilidades:
Desde logo, o englobamento dos rendimentos e a eliminação dos benefícios fiscais socialmente injustificados como aqueles que são concedidos aos operadores financeiros, a Banca, mas também os Seguros. Mas aqui o Governo diz que nem por isso
Mas também tributar de forma especial as grandes fortunas e as transferências para paraísos fiscais?
O Governo diz que nem por isso.
E a criação de uma taxa adicional de IRC para empresas com volumes de facturação elevados?
O Governo diz que nem por isso.
E as possibilidades neste mundo são muitas, mas o Governo e o Partido Socialista, escolheram outra vez o mais fácil.
Outra vez a irresponsabilidade social."
Assembleia da República, 17 de Março de 2010
16/03/2010
Visita de "Os Verdes" à freguesia da Ajuda
15/03/2010
"Os Verdes" questionam a CML sobre o Campo em Tiro em Monsanto
12/03/2010
Intervenção de encerramento da Deputada Heloísa ApolóniaDebate sobre OE2010 - Assembleia da República, 12 de Março de 2010
O Orçamento de Estado para 2010 poderia ter sido apresentado na anterior legislatura, onde o PS tinha maioria absoluta, ou nas outras anteriores, em que governavam o PSD e o PP. Teria aí uma íntima aceitação manifesta de todos os partidos que o vão viabilizar. Contudo, não poderia ter sido apresentado em 2009, pela simples razão de que era ano eleitoral. Se fosse ano eleitoral, o PS não apresentaria este orçamento, porque não daria a cara aos eleitores por opções tão profundamente negativas para o país.
É sempre a mesma lógica, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a mesma lógica em tudo!
Pudera, o medo da direita era que o PS deixasse de prosseguir o caminho que faz falta à direita, não era o de eleições antecipadas. Ocorre que o caminho que faz falta à direita, e que o PS também trilha, é o caminho que insiste em levar este país à injustiça e ao estrangulamento económico e social.
O voto responsável neste orçamento é o voto contra.
11/03/2010
Falta de efectivos dos guardas prisionais preocupa "Os Verdes"
"Segundo informações a que o Grupo Parlamentar “Os Verdes” teve acesso, o quadro de pessoal da Guarda Prisional é de cerca de 5.500 pessoas. Sendo que actualmente se encontram ao serviço cerca de 4.400 efectivos. No último concurso realizado, que previa a contratação de 330 vagas, só foram preenchidas 186.
Aparentemente o novo concurso que está a ser trabalhado, também não irá alterar a realidade no que diz respeito à falta de efectivos de Guardas Prisionais, que vivem já uma situação insustentável em virtude da falta de pessoal. E perante este facto, os actuais Guardas Prisionais, são obrigados a efectuar uma carga horária excessiva, o que se reflecte naturalmente na sua prestação profissional, com a agravante de que parte desse trabalho não é compensado em termos monetários.
A situação é de tal ordem preocupante, que existem actualmente sérios receios de um mal-estar, que ameaça generalizar-se junto dos profissionais da Guarda Prisional.
Assim e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério da Justiça, me possa prestar os seguintes esclarecimentos:
09/03/2010
"Os Verdes" questionam a Câmara Municipal de Lisboa sobre as obras no Mercado de Campo de Ourique
08/03/2010
Dia 13 de Março: Manifestação em Amarante Contra a Barragem do Tâmega e do Tua
A Barragem do Fridão irá submergir, na cota mais baixa, mais de 50 habitações e mais de 100 à cota mais alta e deixará Amarante num risco constante, para além dos outros impactes ambientais inaceitáveis para a qualidade da água, para a biodiversidade, etc.
Existem outras soluções para a política energética.
Os rios portugueses estão perante uma grave ameaça – a construção de 11 novas grandes barragens. 5 das quais, na bacia do Tâmega!
Estes e muitos outros prejuízos por um acréscimo de apenas 3% de produção de electricidade. Prejuízos que têm sido anunciados como indispensáveis muito embora sejam conhecidas alternativas que permitiriam atingir os mesmos objectivos: reforço de barragens já existentes, eficiência energética, outras energias renováveis, etc…
…já existem mais de 165 grandes barragens em Portugal?
…a transformação de um rio de água corrente num lago artificial põe em risco a qualidade da água e muitas espécies de animais e plantas?
…só a barragem de Fridão vai destruir centenas de hectares de Reserva Agrícola e Reserva Ecológica Nacional, pontes antigas, praias fluviais, uma ETAR e muitas habitações?
…as barragens não criam empregos e que aliás a EDP tem várias barragens sem ninguém a trabalhar no local?
…é obrigatório fazer um estudo conjunto de todas as barragens no Tâmega e tal não foi feito?
…existem alternativas mais baratas e com menos prejuízo para o ambiente e para as populações? Como o aumento de potência das barragens já existentes, a aposta na eficiência energética, a energia solar…
Contamos contigo.
Traz um farnel e um amigo também!
PEV APRESENTA DUAS INICIATIVAS LEGISLATIVAS NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Newsletter Contacto Verde Nº 81
No In Loco, Raimundo Quintal, aborda a problemática dos aluviões na região madeirense, numa perspectiva científica e avançando a necessidade de medidas concretas.
No Em Debate, escreve-se sobre as propostas Verdes no âmbito do PIDDAC - Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central 2010.
Dia da Mulher: Discriminações laborais são ainda realidade
Assinala-se esta segunda-feira os cem anos do estabelecimento do dia 8 de Março como O Dia Internacional da Mulher, importa lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres numa altura em que relatórios nacionais e internacionais continuam a demonstrar que as disparidades entre os dois sexos são ainda uma realidade.
O boletim estatístico do gabinete de estratégia e planeamento do Ministério do Trabalho e Solidariedade Social português revela que, em Abril de 2009, 12,1 por cento das mulheres recebiam o ordenado mínimo nacional contra 5,3 por cento dos homens na mesma situação.
O mesmo documento, revela que em média os homens portugueses recebem 1 220 euros por mês enquanto os salários das mulheres rondam os 933 euros, quase 300 euros a menos.
Também segundo Lusa Natividade Coelho, presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), as mulheres trabalham mais 16 horas por semana do que os homens, porque são ainda as responsáveis por cuidar dos filhos e das tarefas domésticas.
O movimento sindical, em geral ainda considera o trabalho das mulheres fora do lar como um trabalho acidental e complementar. O trabalho da mulher é considerado concorrente ao do homem e defende-se a melhoria dos salários dos homens para que a mulher regresse ao lar. No entanto, o trabalho da mulher é cada vez mais uma realidade e as mulheres participam e desenvolvem lutas próprias para melhores condições de trabalho.
Em 1887, no Congresso Constitutivo da II Internacional Socialista em Paris, é proclamado o direito da mulher ao trabalho, em condições de igualdade com os homens. Na mesma época, finais do século XIX, na Grã-Bretanha, a luta das mulheres ganha nova força com uma palavra de ordem principal: direito de voto para as mulheres. Mas esse direito só lhes será dado, parcialmente, em 1918 e totalmente em 1928.
Em 1911, mais de um milhão de mulheres celebram esse dia. Só em Berlim (Alemanha) fizeram-se 42 encontros que reuniram 40 a 50 mil mulheres.
Em 1915, Alexandra Kolontai organiza, em Berna, uma manifestação contra a guerra, enquanto Clara Zetkin faz uma conferência de mulheres. E por todo lado, mulheres italianas, russas, polacas, alemãs, holandesas, inglesas, apelam contra a guerra em plena guerra mundial.
Em 1917, as mulheres de Petrogrado descem, em massa, às ruas para reclamar o fim da guerra. Convidam o povo a unir-se a elas e a cidade subleva-se. Será o princípio da Revolução de Fevereiro.
Foram estes alguns dos primeiros passos de uma comemoração, que chega aos nossos dias como uma expressão mundial de mulheres em prol dos seus direitos.
Actualmente, em Portugal, as mulheres constituem mais de metade da população e dos eleitores, quase metade da população activa, mais de metade dos trabalhadores intelectuais e científicos e a maioria dos contribuintes.
Fonte: MDM - Movimento Democrático das Mulheres
Conclusões do Conselho Nacional de "Os Verdes” reunido em Évora
A – Da avaliação da situação eco-política nacional e internacional, “Os Verdes” destacam as seguintes questões:
1º Situação económica e social
2º Situação Ambiental
a) Alterações climáticas e situações de riscoA dramática situação vivida nestas últimas semanas na Madeira ou em França, ou ainda as ocorrências no Algarve, na região do Oeste, em Aveiro ou em Viseu, nomeadamente, são significativamente reveladoras dum cenário de extremos climáticos que, no quadro das alterações previstas, vão-se tornar cada vez mais frequentes e para as quais o país, tem que estar, necessariamente, preparado.
b) Quanto ao Programa Nacional de Barragens
B – No que diz respeito ao Distrito de Évora e às audiências ocorridas, “Os Verdes” destacam o seguinte:
“Os Verdes” levaram a cabo um conjunto de visitas e audiências no Distrito de Évora durante os quais abordaram questões relacionadas com a gestão da água, dos resíduos. Da reflexão feita durante as mesmas, “Os Verdes” reafirmam:- a água, como um recurso essencial à manutenção da vida, e um bem público, rejeitando toda e qualquer política que visa a sua mercantilização;- a necessidade de serem elevados os níveis de recolha selectiva dos RSUs, considerando fundamental para o prolongamento da vida dos aterros sanitários, a implementação do sistema de compostagem para o tratamento final dos resíduos biodegradáveis;- que consideram importante a aplicação de um sistema de perequação, através do orçamento de estado, em que os baixos custo de tratamento de RSUs no litoral possam compensar o mais elevado custo no interior devido à dispersão populacional;Esta visita permitiu analisar a situação laboral do Distrito de Évora.
06/03/2010
05/03/2010
“OS VERDES” QUEREM ESCLARECIMENTOS SOBRE “APAGÃO” DE DESEMPREGADOS NO IEFP
PERGUNTA:
A União dos Sindicatos de Aveiro (USA), acusou, em final de Janeiro deste ano, em declarações à comunicação social, o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de ter procedido a um apagão dos ficheiros de desempregados do distrito. Segundo a União dos Sindicatos, em 2009 desapareceram 30 745 pessoas que estavam inscritas nos centros de emprego do distrito, uma média de 2126 por mês e 71 por dia. A USA considera ter havido manipulação estatística e lembra que o número apagado é quase tão elevado como o do total de desempregados do distrito em Dezembro de 2009 (38 147).
Em novo comunicado, a USA avaliou os dados referentes a 2010, recorrendo aos dados publicados pelo IEFP, e observou que o número de desempregados registados no distrito, no mês de Janeiro de 2010, é de 40.340. Mais 2193 que em Dezembro de 2009.
A União de Sindicatos salientou na análise o facto de o IEFP não explicar a razão porque se refere um aumento de 2193 desempregados, quando o número de inscritos por motivos diversificados, foi de 4272. E constata que o apagão continua.
Este é um caso que tem sido apontado, entre outros.
A 18 de Maio de 2009, a comunicação social destacou o apagão (eliminação) de 15 mil desempregados dos ficheiros do IEFP. O presidente do IEFP, em conferência de imprensa afirmou que tal se deveu a um erro informático e que iria ser rapidamente corrigido, não afectando os desempregados atingidos.
De acordo com os próprios dados do IEFP divulgados pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, durante o 1º Trimestre de 2009, os novos desempregados que se inscreveram nos Centros de Emprego somaram 196.654.
Deste total, os Centros de Emprego só conseguiram colocar 12.576, o que significa que 184.078 não foram colocados pelo IEFP. No entanto, entre 31 de Dezembro de 2008 e 30 de Março de 2009, o total de desempregados inscritos nos Centros de Emprego aumentou apenas de 416.005 para 484.131, ou seja, somente em 68.126.
Portanto, só no primeiro trimestre de 2009, foram eliminados dos ficheiros dos Centros de Emprego 115.952 desempregados (184.078 – 68.126), como revelam os próprios dados do IEFP.
Assim, solicito a S. Exª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social possa prestar os seguintes esclarecimentos:
1. Com o explica o Ministério as discrepâncias assinaladas, nos números de desempregados, a nível nacional, entre o total de números de inscritos, aumentos de números de inscritos e colocações?
2. Considera o Ministério que houve um apagão/eliminação no número de desempregados do distrito de Aveiro em 2009? E em janeiro de 2010?
3. Considera o Ministério que são necessárias medidas no sentido de avaliar e corrigir as discrepâncias de dados do IEFP, assinaladas por sindicatos e especialistas?
04/03/2010
“OS VERDES” EM ÉVORA PARA O PRÓXIMO CONSELHO NACIONAL
10.30h – Reunião com Presidente da AMAMB (Associação de Municípios do Alto Alentejo para o Ambiente) em Montemor-o-Novo
14.30h – Reunião com Direcção da GESAMB (Gestão Ambiental e de Resíduos, EIM) em Évora
16.00h – Reunião com Direcção da União de Sindicatos do Distrito de Évora sobre problemas sociais no sector das Rochas Ornamentais
18.00h – Reunião com Presidente da Câmara Municipal de Évora
Para dar conta das conclusões do Conselho Nacional e também das iniciativas de 5 de Março, realiza-se no dia 6 de Março (sábado) uma conferência de imprensa no Hotel Dom Fernando em Évora.
O Partido Ecologista “Os Verdes”