28/04/2010
26/04/2010
“OS VERDES” QUEREM ESCLARECIMENTOS SOBRE POSTES DE MÉDIA E ALTA TENSÃO NA BOBADELA, LOURES
PERGUNTA:
A EDP – Energias de Portugal, S.A., procedeu à remoção de alguns postes de média, alta tensão que estavam situados em propriedades de alguns moradores, e decidiu colocá-los a menos de 30 metros de outras habitações vizinhas no Bairro da Bela Vista – Bobadela, no concelho de Loures.
Dado que os estudos científicos que se conhecem relativamente aos efeitos na saúde, da proximidade de cabos de média e alta tensão não são, de todo, conclusivos e, portanto, o bom senso recomenda indiscutivelmente a aplicação do princípio da precaução, nesta matéria;
Solicito, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, a S. Exª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, por forma a que o Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território, me possa prestar os seguintes esclarecimentos:
1. Que estudos foram desenvolvidos pela EDP – Energias de Portugal, S.A., para a instalação destas linhas de transporte de energia?
2. No âmbito deste processo, quando se realizou a respectiva audição pública?
3. Que resultados se obtiveram dessa audição?
ELIMINAÇÃO DE BARREIRAS ARQUITECTÓNICAS MOTIVA PERGUNTA DE “OS VERDES” NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
PERGUNTA:
O Decreto-lei nº 123/97, de 22 de Maio, veio tornar obrigatória a adopção de um conjunto de normas técnicas básicas de eliminação de barreiras arquitectónicas em edifícios públicos, equipamentos colectivos e via pública, para melhoria da acessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada.
No âmbito desta legislação, os estabelecimentos de educação pré-escolar e de ensino básico, secundário e superior, já construídos e em construção, que não garantissem a acessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada, teriam de ser adaptados no prazo de sete anos, para assegurar o cumprimento das normas técnicas aprovadas pelo diploma.
Entretanto, foi aprovada novo enquadramento legislativo, com o Decreto-lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto, e com o Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade (PNPA), através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 9/2007.
Na introdução do Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade é desde logo destacado que: “A acessibilidade ao meio físico edificado, aos transportes e às tecnologias da informação e das comunicações, a par da mudança de atitudes da população em geral face às pessoas com deficiência, constitui uma condição indispensável para o exercício dos direitos de cidadania por parte destes cidadãos.”
O problema das barreiras arquitectónicas no espaço edificado está ainda longe da resolução e, como é reconhecido, importa agir com brevidade no sentido de dar resposta às questões ainda existentes.
De acordo com o Decreto-lei n.º 163/2006, a “Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais acompanha a aplicação do presente Decreto-lei e procede, periodicamente, à avaliação global do grau de acessibilidade dos edifícios, instalações e espaços”, devendo ser essa avaliação anual.
O Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade estabelece que a Secretaria de Estado da Reabilitação é responsável pela implementação do Decreto-lei n.º 163/2006, no quadro de assegurar a acessibilidade no espaço público, edifício público e estabelecimentos que receberam público. E, ainda, que no 2º semestre de 2010 o SNRIPD - Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência promoverá a realização de um ponto de situação da aplicação do PNPA.
O SNRIPD foi entretanto reestruturado, dando lugar ao Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. (INR). O INR tem por missão apoiar o planeamento, execução e coordenação das políticas nacionais destinadas a promover os direitos das pessoas com deficiência ou incapacidade.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social possa prestar os seguintes esclarecimentos:
2 - Que dados existem para o ano de 2008 referentes ao grau de acessibilidade dos edifícios, instalações e espaços públicos para pessoas com mobilidade reduzida?
3 - Que dados existem para o ano de 2009 referentes ao grau de acessibilidade dos edifícios, instalações e espaços públicos para pessoas com mobilidade reduzida?
"Os Verdes" apresentam na AML recomendações sobre mobilidade sustentável e consumo responsável
25/04/2010
Estamos no futuro de então. Passaram 36 anos.
O que falha, então? Se não nos faltam excelentes princípios orientadores da nossa formação social, o que tem falhado é uma vontade e uma determinação política, na concretização destes objectivos, por parte de quem se tem alternado durante estas décadas no poder. Esta é a resposta óbvia e evidente, por mais que a procurem negar.
Se há coisa que o 25 de Abril demonstrou é que o povo português não é um povo resignado. Não vale a pena construírem-nos inevitabilidades, porque é certo e sabido que há sempre outros caminhos por onde optar, e é certo e sabido que os caminhos que nos têm feito percorrer não são aqueles que nos gerarão a felicidade, o bem-estar, a qualidade de vida, o desenvolvimento harmonioso e equilibrado com que Abril nos fez sonhar.
Então, que viva, mais e mais, o 25 de Abril.
23/04/2010
25 de Abril Sempre!
Apelamos à tua presença no dia 25 de Abril, no desfile que irá do Marquês de Pombal até ao Rossio.
Junta-te a nós e lembra-te, somos muitos muitos mil, para continuar Abril.
Contamos com a tua presença para continuarmos a lutar pelos valores conquistados a 25 de Abril de 1974 e traz um amigo também.
O ponto de encontro de “Os Verdes” será às 14.45h na esquina da Av. da Liberdade com a Av. Alexandre Herculano.
22/04/2010
Artigo de opinião do Deputado do PEV na Assembleia da República, José Luís Ferreira sobre Naturismo
Procurando materializar as preocupações do Movimento Naturista e tendo presente o que podem representar 20 anos para a aceitação da nudez por parte da generalidade dos Portugueses, o Partido Ecologista “Os Verdes” levou recentemente a discussão no Plenário da Assembleia da República, o seu Projecto Lei que estabelece o Regime da Prática de Naturismo e da Criação de Espaços de Naturismo.
Novo nº da Contacto Verde
Na entrevista Jesús Valiente, membro fundador e director de comunicação da ADENEX - Asociación para la Defensa de la Naturaleza y los Recursos de Extremadura, dá a conhecer à Contacto Verde a actividade desta associação espanhola e as questões com que se debatem os movimentos em Espanha pelo encerramento das centrais nucleares.
No Em debate escreve-se sobre a aprovação do projecto de lei de “Os Verdes” sobre o “Regime da prática de naturismo e da criação de espaços de naturismo”.
Ecolojovem – “Os Verdes” assinala Dia da Terra na Escola Secundária de S. João do Estoril
O Dia da Terra foi criado em 1970, com o objectivo de alertar e consciencializar para a protecção do Planeta, a utilização e gestão dos recursos naturais e a educação ambiental.
São inúmeros os problemas que cada vez mais afectam o Planeta: as alterações climáticas, a poluição, as catástrofes naturais, a desertificação, a escassez de água potável e a perda de biodiversidade, entre outros.
A Ecolojovem – “Os Verdes” alerta, neste dia, para o facto de devermos ter uma acção consciente e ecológica de forma a proteger o nosso Planeta, tornando-o mais seguro, saudável e equilibrado.
É urgente que sejam adoptadas medidas que permitam uma vida equilibrada e sustentável, assegurando um Direito constitucionalmente consagrado: O Direito ao Ambiente e à Qualidade de Vida.
É responsabilidade de todos conservar o Planeta!
Cada um de nós pode e deve adoptar algumas destas simples medidas:
- Cumprir a política dos 3 R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar;
- Controlar o consumo de água, electricidade e gás, uma vez que são recursos limitados;
- Apagar os electrodomésticos que não estejam a ser utilizados e não os deixar em stand-by;
- Utilizar sempre que possível modos de transporte suaves;
- Consciencializar os outros para a protecção do Planeta e preservação dos seus recursos;
Artº 66 da CRP
22 de Abril de 2010
21/04/2010
ODIVELAS - Eleitos CDU - Apresentam Moção - "Não à Redução do Horário do CATUS!"
A recente decisão de reduzir o horário de funcionamento do CATUS de Odivelas agrava as condições de acesso aos cuidados de saúde, neste caso em situações de urgência atacando o legítimo direito de todos os Odivelenses a cuidados de saúde dignos e de qualidade.
Esta decisão é incompreensível, penaliza os utentes dos serviços de saúde e desrespeita a população do Concelho. Com esta medida, os cuidados de saúde em Odivelas, já com tantas carências e debilidades, ficam ainda piores.
Tendo em conta que:
- 1 em cada 3 utentes não tem médico de família; - Não há especialidades nem meios de diagnóstico; - As consultas de urgência rondam as 50.000 por ano.
O Serviço de Urgência Básica (SUB) de Stº António dos Cavaleiros, não é alternativa. É distante, não é acessível aos muitos utentes que não têm viatura nem aos que não estão em condições de conduzir por razões de saúde ou não podem pagar um serviço de táxi.
É mais caro e significa muitas horas de espera.Não podemos admitir uma "alternativa" que impõe um aumento da taxa moderadora de 3,70€ para 9,40€, ou seja, mais € 5,70 que o valor da taxa moderadora no CATUS.
Um munícipe que resida em Caneças, antes ía ao CATUS, a Odivelas e depois poderia, se fosse caso disso, seguir para o Hospital Santa Maria sempre de transportes Públicos. Agora não terá transportes públicos para Santo António dos Cavaleiros, além de ter que fazer um "ZigZag" se precisar de recorrer ao Hospital de Santa Maria.
Assim a Assembleia Municipal de Odivelas, reunida a 15 de Abril de 2010, condena este ataque ao direito à saúde, exigindo a reposição do anterior horário e a melhoria das condições de funcionamento.
Odivelas, 15 de Abril de 2010
Os Eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Odivelas
ODIVELAS - Eleitos CDU - Apresentam Moção - "Os Serviços Municipalizados são um Serviço Público, não devem ser um negócio!"
1ª Reunião da 2ª Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de Odivelas
15.04.2010 - PAOD- Moção
Os Serviços Municipalizados são um Serviço Público, não devem ser um negócio!
Considerando que há já uma década se arrasta, o processo de partilha dos Serviços Municipalizados de Loures entre as Câmaras de Loures e Odivelas, perante a indiferença e o silêncio cúmplice do Governo.
Considerando que os dois municípios não têm transferido para os Serviços Municipalizados as verbas que lhe eram devidas, situação que tem provocado a descapitalização dos SMAS e a ausência dos urgentes investimentos necessários à manutenção e reforço das redes de abastecimento de água e de recolha de esgotos e resíduos sólidos urbanos.
Considerando que desta política têm resultado gravíssimos prejuízos para a população dos dois concelhos que tem sido vítima da degradação do serviço prestado pelos SMAS, nomeadamente com as frequentes interrupções no abastecimento de água e com uma ineficaz recolha do lixo.
Considerando as recentes declarações públicas dos Presidentes das Câmaras de Loures e Odivelas, que puseram finalmente a nu os verdadeiros objectivos que uma década de atraso no processo de partilha e a degradação provocada na gestão dos SMAS visam atingir:
- A entrega a entidades exteriores aos municípios, das redes de água, saneamento e recolha de resíduos sólidos urbanos.
A Assembleia Municipal de Odivelas, reunida em 15 de Abril de 2010 delibera:
1. Rejeitar este propósito que abre o caminho a futuras privatizações, nomeadamente da água, – como há muito é desejado por alguns –, à redução do número de postos de trabalho associados aos serviços prestados pelos SMAS e ao inevitável aumento, a curto ou médio prazo, dos tarifários pagos pelos consumidores.
2. Exigir que os SMAS, que são economicamente viáveis, se assumam como prestadores de um serviço público de qualidade sob a alçada e gestão directas dos dois municípios, devendo estes transferir as verbas necessárias ao seu bom funcionamento.
Odivelas, 15 de Abril de 2010
Os Eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Odivelas
18/04/2010
Área Metropolitana de Lisboa - "Os Verdes" querem esclarecimentos sobre a falta de médicos de familia
Um em cada quatro residentes nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) não tem médico de família, segundo dados revelados à comunicação social pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
No final do mês de Fevereiro deste ano, 765.375 utentes inscritos nos Centros de Saúde dos 18 concelhos da AML não tinham médico de família, o que representa cerca de 24,5% dos 3,299 milhões de inscritos nesta que é a região mais populosa do país.
Os concelhos mais afectados estão na margem Sul do Tejo, com o Montijo à cabeça (34,6% sem médico), seguido por Setúbal (32,6) e Moita (29,4). Na margem Norte lidera Odivelas, com cerca de 30%, seguindo-se Amadora (28,3%). Em melhor situação na AML estão Oeiras (cerca de 15% sem médico) e o Barreiro (cerca de 17%).
De acordo com declarações à comunicação social de responsáveis da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o reforço do pessoal médico é uma matéria permanentemente em análise nos serviços, mas a grande questão é mesmo a carência de médicos a nível nacional. Desde que existam médicos dispostos a trabalhar em qualquer centro ou extensão de saúde, a ARSLVT tratará de estudar e assegurar a sua contratação, foi assegurado.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, por forma a que o Ministério da Saúde, me possa prestar os seguintes esclarecimentos:
1 - Que medidas pondera o Ministério da Saúde desenvolver no sentido de assegurar os médicos de família necessários na Área Metropolitana de Lisboa?
2 - Que datas estão previstas para a concretização destas medidas?
3 - Que concursos estão a ser abertos para o ingresso de médicos nos centros e extensões de saúde da AML?
4 - Que metas e respectivas datas estão previstas para que seja assegurado o serviço de médicos de família na Área Metropolitana de Lisboa?
5 - Que metas e respectivas datas estão previstas para que seja assegurado o serviço de médicos de família nas diversas regiões do País?
16/04/2010
“OS VERDES” QUESTIONAM MINISTÉRIO DO AMBIENTE SOBRE PLANO DE INTERVENÇÃO DO RIO TEJO
“Os Verdes” querem esclarecimentos quanto os critérios de selecção estabelecidos para escolha das entidades que vão constituir a comissão consultiva que acompanhará a elaboração da proposta do Plano Estratégico.
PERGUNTA:
Depois de um Polis para as cidades e de um Polis para o litoral, o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, assumiu como objectivo o lançamento de um Polis para a requalificação dos rios portugueses.
O rio Tejo, pela sua dimensão, natureza, objectivos e capacidade integradora e pela sua intrínseca ligação a projectos prioritários do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, é a primeira de uma série de outras intervenções a realizar no âmbito do Polis Rios.
Assim, o Ministério, no seu Despacho n.º 5185/2010, veio determinar a elaboração do Plano Estratégico de Intervenção de Requalificação e Valorização do Rio Tejo. De acordo com o Despacho, a elaboração da proposta de plano será acompanhada por uma comissão consultiva composta por:
a) Um elemento do Gabinete da Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, que coordena;
b) Um elemento do Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente;
c) Um elemento do Gabinete da Secretária de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades;
d) Um representante do Instituto da Água;
e) Um representante do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade;
f) Um representante da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo;
g) Um representante da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo;
h) Um representante do Núcleo Empresarial da Região de Santarém NERSANT);
A estes elementos acrescem ainda um representante dos Municípios de Abrantes, Alenquer, Almeirim, Alpiarça, Azambuja, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Constância, Golegã, Salvaterra de Magos, Santarém, Vila Franca de Xira e Vila Nova da Barquinha (alíneas i) a v)).
Em despacho autónomo, poderão ser designados outros membros, representantes de outras entidades com responsabilidades na área, mediante indicação das respectivas tutelas.
Na sequência desta iniciativa, o proTEJO – Movimento Pelo Tejo e a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, em comunicado, alertaram já para a necessidade de
que, na constituição da comissão consultiva deveria ponderar-se a inclusão de:
a) todos os municípios da bacia do Tejo, não excluindo a participação de municípios ribeirinhos com forte tradição cultural no Estuário do Tejo, Almada, Seixal, Barreiro, Loures, Moita, Montijo e Alcochete, nem daqueles que são banhados pelo Tejo Internacional, Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Gavião, Mação, Nisa e Vila Velha de Ródão, nem mesmo de municípios banhados por afluentes do rio Tejo e integrados na sua bacia hidrográfica;
b) representantes das associações de ambiente e de utilizadores (ex. pescadores ou turismo, etc.).
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território me possa prestar os seguintes esclarecimentos:
1 - A que critérios obedeceu a selecção de entidades para a comissão consultiva para o Plano Estratégico de Intervenção de Requalificação e Valorização do Rio Tejo?
2 - Pondera o Ministério a inclusão das referidas entidades na comissão consultiva para o Plano Estratégico de Intervenção de Requalificação e Valorização do Rio Tejo?
3 - Em caso negativo, por que razão?
12/04/2010
TRABALHADORES NO QUADRO DE MOBILIDADE - “OS VERDES” QUESTIONAM GOVERNO SOBRE A SUA RECOLOCAÇÃO
PERGUNTA:
O grupo Parlamentar "Os Verdes" questionou directamente, no passado dia 16 de Março, o Sr. Ministro da Agricultura sobre os trabalhadores daquele Ministério que se encontram involuntariamente no quadro de mobilidade, em situação de inactividade e a receber percentagens cada vez mais reduzidas da sua base salarial.
Estes trabalhadores vivem, de momento, como bem se compreende, um drama pessoal e familiar, decorrente de uma situação que os colocou na prateleira, a caminho do desemprego, imposta pelo Ministério da Agricultura. Não é possível uma indiferença em relação a estes casos.
Sempre é bom ir lembrando que o actual Sr. Ministro da Agricultura se comprometeu com um esforço de recolocação gradual destes trabalhadores, reconhecendo o erro cometido na passada legislatura. Ora, quando o PEV questionou o Sr. Ministro, na referida Comissão Parlamentar de Agricultura, obtivemos a resposta de que só 39 destes trabalhadores teriam tido recolocação, o que é manifestamente pouco, uma vez que estamos a falar de cerca de 900 pessoas.
Entretanto, no dia 19 de Março, o Jornal Correio da Manhã publicou uma reportagem na qual relatava a situação de uma dessas trabalhadoras do Ministério da Agricultura, em condição de mobilidade, a quem tinha sido garantida uma recolocação. Ocorre que essa trabalhadora foi chamada a ser colocada nas piscinas de Castro Verde, na função de nadadora-salvadora, segundo referia a reportagem! Estas funções não têm absolutamente nada que ver com as funções que esta mulher desempenhava anteriormente, mas dá-se até o caso de, nos termos do que foi noticiado, ser uma pessoa de quase 70 anos e de nem sequer saber nadar!
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exa O Presidente da Assembleia da República que remeta a presente Pergunta ao Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, de modo a que me sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
09/04/2010
Amanhã - Utentes do Serviço de Sáude de Sintra realizam a 3ª Marcha de Protesto
Centro de Saúde de Famões – Promessa Adiada
CDU - Famões Promove Abaixo-Assinado
A Coordenadora CDU da Freguesia de Famões irá promover até final do mês de Abril um abaixo-assinado pela urgente construção da Unidade de Saúde Familiar, na Freguesia de Famões, tantas vezes prometida e sem inicio à vista.
Há anos que a Freguesia de Famões espera pela construção de um Centro de Saúde com condições que permita o acesso a todos e garanta a prestação de cuidados de saúde.
A CDU tem estado sempre ao lado da população nessa reivindicação e os deputados do PCP têm apresentado na Assembleia da República propostas para que seja incluído no Orçamento de Estado.
Das promessas eleitorais… ao adiamento!
Quem não se lembra das promessas da presidente da Câmara na última campanha eleitoral, anunciando aos quatro ventos e em grandes cartazes a construção de quatro novos Centros de Saúde? Um desses Centros era em Famões.
Em Julho de 2009 a Câmara assinou um contrato-programa com o Ministério da Saúde, onde consta, uma Unidade de Saúde Familiar para Famões, que deviria ser construída no prazo de 18 meses.
Agora, passadas as eleições, a presidente da Câmara afirma que talvez até final do mandato (lá para 2013…) se inicie a sua construção.
Acontece que a construção desta Unidade de Saúde Familiar está a cargo da empresa Lusocapital, através de uma parceria público-privada com a câmara Municipal.
Dada a falta de perspectivas a curto prazo para que o centro de saúde de Famões venha a ser construído, a CDU, convida-o a subscrever o presente abaixo-assinado exigindo à Sr.ª presidente da Câmara o rápido cumprimento daquilo que prometeu à população de Famões e que rapidamente se avance para a construção do Centro de Saúde de Famões que tanta falta faz à população da nossa Freguesia.
Odivelas, 8 de Abril de 2010
Gabinete de Imprensa
08/04/2010
A pobreza no feminino. Como conciliar família e emprego?
Mulheres sozinhas com os filhos ou idosas enfrentam riscos acrescidos. Medidas que conciliem trabalho e família, e programas locais de apoios sociais podem ser decisivos.
Não será de mais recordar que a taxa de pobreza para as famílias monoparentais portuguesas - e 90% são encabeçadas por mulheres - é de 39%; e que para as mulheres com 65 anos ou mais é de 24%, mais cinco pontos percentuais que nos homens.
Uma mulher com filhos pequenos ou grávida, por exemplo, dificilmente arranja emprego. Basicamente, não é possível falar de pobreza no feminino sem perceber que as possibilidades de entrada no mercado de trabalho são determinadas pelos modelos de vida familiar. Se à mulher cabe o trabalho doméstico e a tarefa de cuidar, não terá tanta disponibilidade laboral. Mas tudo isto poderia ser contornado.
"Devem ser criados mecanismos de conciliação da vida familiar com o emprego. As empresas poderiam adoptar um sistema de banco de horas. A mulher teria que trabalhar um certo número de horas por semana, mas poderia gerir esse tempo como bem entendesse, por forma a poder assistir à família. Ou, então, adoptar-se um regime compensatório: a mulher ausenta-se sempre que preciso, mas compensa em outra altura, não prejudicando nem a família, nem o trabalho", avançou o economista Luís Bento.
Importante seria também que as empresas tivessem creches, "geridas pelas juntas de freguesia e pelas associações de empresas", defendeu. "As associações patronais continuam alheias a isto. A Associação de Jovens Empresários deveria dar o exemplo", acrescentou. Por fim, relativamente, ainda, às mulheres mais novas, "deveria ser crime público despedir uma grávida", sugeriu.
Relativamente às mais idosas, em que o risco de pobreza é profundo, "as autarquias deveriam investir em programas de apoio social. Era menos meia dúzia de rotundas. Há autarquias que apoiam bastante os mais desfavorecidos. Deveria generalizar-se", concluiu.
Fonte: LEONOR PAIVA WATSON, Jornal Notícias, 2010-03-08
Ano europeu de combate à pobreza
Entre o desemprego e a crescente precariedade
Os jovens são um dos grupos mais vulneráveis à pobreza
São milhares os jovens licenciados desempregados e milhares os que enfrentam, depois, anos de precariedade. Para quem não estudou é, para a maioria, ainda pior, porque a precariedade ou a economia informal parecem as únicas respostas.E isto é pobreza.
Dizem os especialistas que, se por um lado, são constantemente convidados e obrigados a consumir, por outro, não têm meios para o fazer. A sua entrada na vida adulta, isto é, a sua autonomia face à família, é feita cada vez mais tarde e por tentativa/erro.
"Saem de casa, mas acabam por regressar. Acreditaram, a dada altura, que já tinham alguma autonomia, designadamente laboral, e perceberam, depois, que não. Isto reflecte-se a outros níveis, designadamente ao nível da conjugalidade", avança o sociólogo e etnógrafo Luís Fernandes.
Os números do desemprego dispararam, chegaram ao valor histórico de 10%. Os jovens são dos grupos mais afectados. Nunca tanto se ouviu falar de precariedade, depois de pensarmos que esta era uma realidade do passado, de um passado onde não havia direitos. Contratos a cinco dias, por exemplo, não são já novidade. E recibos verdes falsos são já uma constante (até na função pública). Para não falar de horas extraordinárias que não são pagas e de bancos de horas que resultam em jornadas de dias de trabalho sem dormir. Onde está o Estado social?
"O Estado social transformou-se em neo-liberal. A forma como os estados ocidentais organizam a sociedade proporciona tudo isto e enquanto continuarmos com estados neo-liberais será assim", aponta Luís Fernandes.
Não poderia o Estado ser um regulador do mercado e não seu cego aliado? Não poderia o capitalismo ser menos neo-liberal? Não é esta uma opção que cabe exclusivamente aos estados? A continuar assim, que futuro para os nossos filhos?
"Os jovens da classe média e classe média alta ainda têm os pais a ajudá-los, ou seja, não se nota tanto a precariedade a que estão votados. Mas quando eles forem pais, como vai ser?", questiona o sociólogo.
E os jovens das camadas mais desfavorecidas? Aqueles que não estudaram, aqueles cujos pais já sofreram na pele a desindustrialização e que já foram excluídos da economia formal? "Para esses jovens, o mundo do trabalho é uma miragem. Estão condenados a trabalhos desqualificados, com muito baixos salários, ou às economias informais. Para esses, a perspectiva é sempre de curto prazo. Não há futuro, não há planos, porque não há condições económicas para haver planos", responde.
A sociedade vai perdendo direitos progressiva e rapidamente e, ao mesmo tempo, "assistindo a um discurso económico e político que simula racionalidade", diz. Mas poderá ser racional aos olhos de alguém uma economia onde uma grande parte da sociedade está insatisfeita e incapaz de fazer frente às necessidades que o próprio sistema impõe? Será isto uma gestão racional das coisas?
"As consequências são dramáticas. O desemprego e a precariedade são problemas económicos e sociais muito graves. Os casos de depressão, só para dar um exemplo, aumentam e os custos disto - para a família, para o empregador, para o próprio sistema social, que vai acabar a pagar tudo - são enormes", exemplifica este sociólogo.
s de precariedade. Para quem não estudou é, para a maioria, ainda pior, porque a precariedade ou a economia informal parecem as únicas respostas.E isto é pobreza.
Os jovens são um dos grupos mais vulneráveis à pobreza. Dizem os especialistas que, se por um lado, são constantemente convidados e obrigados a consumir, por outro, não têm meios para o fazer. A sua entrada na vida adulta, isto é, a sua autonomia face à família, é feita cada vez mais tarde e por tentativa/erro.
"Saem de casa, mas acabam por regressar. Acreditaram, a dada altura, que já tinham alguma autonomia, designadamente laboral, e perceberam, depois, que não. Isto reflecte-se a outros níveis, designadamente ao nível da conjugalidade", avança o sociólogo e etnógrafo Luís Fernandes.
Os números do desemprego dispararam, chegaram ao valor histórico de 10%. Os jovens são dos grupos mais afectados. Nunca tanto se ouviu falar de precariedade, depois de pensarmos que esta era uma realidade do passado, de um passado onde não havia direitos. Contratos a cinco dias, por exemplo, não são já novidade. E recibos verdes falsos são já uma constante (até na função pública). Para não falar de horas extraordinárias que não são pagas e de bancos de horas que resultam em jornadas de dias de trabalho sem dormir. Onde está o Estado social?
"O Estado social transformou-se em neo-liberal. A forma como os estados ocidentais organizam a sociedade proporciona tudo isto e enquanto continuarmos com estados neo-liberais será assim", aponta Luís Fernandes.
Não poderia o Estado ser um regulador do mercado e não seu cego aliado? Não poderia o capitalismo ser menos neo-liberal? Não é esta uma opção que cabe exclusivamente aos estados? A continuar assim, que futuro para os nossos filhos?
"Os jovens da classe média e classe média alta ainda têm os pais a ajudá-los, ou seja, não se nota tanto a precariedade a que estão votados. Mas quando eles forem pais, como vai ser?", questiona o sociólogo.
E os jovens das camadas mais desfavorecidas? Aqueles que não estudaram, aqueles cujos pais já sofreram na pele a desindustrialização e que já foram excluídos da economia formal? "Para esses jovens, o mundo do trabalho é uma miragem. Estão condenados a trabalhos desqualificados, com muito baixos salários, ou às economias informais. Para esses, a perspectiva é sempre de curto prazo. Não há futuro, não há planos, porque não há condições económicas para haver planos", responde.
A sociedade vai perdendo direitos progressiva e rapidamente e, ao mesmo tempo, "assistindo a um discurso económico e político que simula racionalidade", diz. Mas poderá ser racional aos olhos de alguém uma economia onde uma grande parte da sociedade está insatisfeita e incapaz de fazer frente às necessidades que o próprio sistema impõe? Será isto uma gestão racional das coisas?
"As consequências são dramáticas. O desemprego e a precariedade são problemas económicos e sociais muito graves. Os casos de depressão, só para dar um exemplo, aumentam e os custos disto - para a família, para o empregador, para o próprio sistema social, que vai acabar a pagar tudo - são enormes", exemplifica este sociólogo.
Fonte: LEONOR PAIVA WATSON, Jornal Noticias, 2010-04-05
06/04/2010
Novo nº da Contacto Verde
Na entrevista, Jorge Manuel Taylor, membro do Conselho Nacional do PEV que tem sido eleito para o Executivo da Junta de Freguesia de Alhos Vedros, dá a conhecer os pormenores da iniciativa "A Caminhar e a Pedalar pela Gestão Pública da Água" e aborda o historial e a importância da gestão da água pelo poder local aborda.
No Em debate escreve-se sobre o requerimento apresentado no IGESPAR por um conjunto de cidadãos que tem vindo a lutar pela preservação e classificação da linha do Tua, com vista à abertura do processo de classificação desta linha como Património de Interesse Nacional.