28/08/2020
Os Verdes propõem a realização de audição pública sobre a aplicação do Regulamento Municipal do Arvoredo de Lisboa
27/08/2020
Os Verdes propõem a instituição do Dia Municipal da Sustentabilidade
24/08/2020
PEV exige esclarecimentos à CML sobre memorial às vítimas das guerras coloniais
O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes entregou, na Assembleia Municipal, um requerimento em que questiona a CML sobre memorial às vítimas das guerras coloniais.
REQUERIMENTO:
Em 26 de Fevereiro de 2019, a AML aprovou uma Recomendação dirigida à CML para que o Município erigisse um Memorial às vítimas das guerras coloniais.
Esta proposta do Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes recordava uma anterior Proposta nº 222/2010, aprovada na CML em Maio de 2010, sem votos contra, tendente à edificação de um memorial de homenagem permanente a todas as vítimas das guerras coloniais.
Nela se recordava informação recolhida na ‘Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África, 1961-1973’, onde durante os 13 anos de guerra colonial se registaram cerca de 8.290 mortos entre as tropas portuguesas nas três principais frentes de combate: Angola 3.250, Moçambique 2.962 e Guiné 2.070.
Na altura expunha-se que chegara o momento de o País reconhecer o direito a uma compensação moral que assistia aos deficientes das Forças Armadas e que a cidade de Lisboa poderia assim colocar-se na linha da frente dessa ética reparação, sugerindo-se ainda uma possível localização e que o projecto poderia ficar a cargo de um artista nacional, devendo para tal fim ser consultada a ADFA.
Sinteticamente, a AML deliberou recomendar à CML que estudasse e apresentasse um projecto para a edificação do Memorial deliberado na Proposta nº 222/2010, de modo a fixar na cidade uma homenagem permanente às Vítimas das Guerras Coloniais, quer de nacionalidade portuguesa, quer dos países colonizados, dialogando-se com as associações militares e de deficientes militares sobre o contexto desta justa consagração.
Assim, ao abrigo da alínea g) do artº. 15º, conjugada com o nº 2 do artº. 73º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:
1 - Quais as diligências já encetadas pela CML na sequência da Proposta nº 222/2010 e da Recomendação aprovada na AML de 26/2/2019?
2 - Foram já consultadas a ADFA e/ou outras associações militares? Se sim, qual o consenso obtido? Caso contrário, quais os motivos para essa consulta estar a ser protelada há já uma década?
3 - Está já em curso a elaboração do projecto de Memorial? Quais os artistas entretanto contratados?
4 - Para quando prevê a CML o lançamento da ‘primeira pedra’ em data considerada significativa para esse tributo público?
Mais se requer:
- A lista de artistas consultas e o esboço do projecto de Memorial às vítimas das guerras coloniais.
Junta-se, em anexo, Recomendação aprovada na AML de 26/2/2019
Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes
Lisboa, 24 de Agosto de 2020
17/08/2020
PEV questiona a CML sobre instalações sanitárias em espaços verdes, parques e jardins
O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes entregou, na Assembleia Municipal, um requerimento em que questiona a CML sobre instalações sanitárias em espaços verdes, parques e jardins.
REQUERIMENTO:
Uma cidade deve permitir que os cidadãos possam aceder a instalações sanitárias públicas, particularmente em zonas de espaços verdes, parques e jardins, onde as pessoas acabam por passar períodos de tempo consideráveis e, muitas vezes, com crinaças. Aliás, muitos destes jardins têm zonas exclusivas para merendas, o que torna ainda mais imprescindível a existência de casas de banho.
Assim, é importante que Lisboa esteja devidamente dotada destas infra-estruturas.
Saliente-se que, em contexto de pandemia de COVID-19, a população tenderá a procurar mais espaços ao ar livre que deverão dar resposta a esta necessidade, sendo importante identificar os espaços onde há carência destes equipamentos para que se possa solucionar o problema.
Considerando a notória escassez de instalações sanitárias públicas na cidade, nomeadamente em jardins e parques, como é o caso do Parque da Belavista, importa que a CML diligiencie no sentido de colmatar esta carência, garantindo não só a aberturas de casas de banho onde seja necessário, mas também que estas mantêm as devidas condições de funcionamento.
Também a título de exemplo, na passada Sexta-feira, a casa de banho do Jardim da Cerca da Graça estava fora de serviço.
Saliente-se, por fim, que no Orçamento Participativo têm surgido propostas para a implementação de casas de banho públicas, por exemplo, nos jardins/zonas verdes do Parque das Nações e no Corredor Verde de Monsanto.
Em suma, a par dos bebedouros, as instalações sanitárias são um equipamento fundamental para os utilizadores dos espaços verdes e jardins, razão pela qual é importante conhecer a situação actual na cidade para mais facilmente se procurar corrigir lacunas.
Assim, ao abrigo da alínea g) do artº. 15º, conjugada com o nº 2 do artº. 73º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultado:
1. O levantamento actualizado das instalações sanitárias localizadas nos espaços verdes, parques e jardins da cidade de Lisboa.
Mais se requer que nos seja facultada a seguinte informação:
2. Actualmente, quais as instalações sanitárias localizadas nos espaços verdes, parques e jardins que não estão disponíveis para utilização? Qual a razão e quando se prevê que estejam a funcionar?
3. Está prevista a implementação de mais instalações sanitárias em espaços verdes, parques e jardins? Se sim, em que locais e quando?
Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes
Lisboa, 17 de Agosto de 2020
14/08/2020
PEV questiona a CML sobre encerramento do Lar Mansão Santa Maria de Marvila
O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes entregou, na Assembleia Municipal, um requerimento em que questiona a CML sobre encerramento do Lar Mansão Santa Maria de Marvila.
REQUERIMENTO:
O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes teve conhecimento que o Lar na Mansão de Santa Maria de Marvila, gerido pela Fundação D. Pedro IV, encerraria no final do mês Agosto, apanhando de surpresa os utentes, familiares e funcionários que, a confirmar-se esta intenção, ficarão sem qualquer alternativa a partir de Setembro.
A Fundação D. Pedro IV mantinha um acordo de cooperação com o Instituto de Segurança Social desde 2004 e, agora, alegadamente, tê-lo-á denunciado por considerar que o instituto não estava a cumprir as obrigações financeiras com as quais se comprometeu.
Este lar tem 160 utentes e 79 trabalhadores, e importa, desde já, esclarecer algumas questões e encontrar soluções viáveis para os utentes, as suas famílias e os trabalhadores, principalmente numa altura em que as pessoas idosas mais precisam de ser protegidas.
Assim, ao abrigo da alínea g) do artº. 15º, conjugada com o nº 2 do artº. 73º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:
1. De que informações dispõe a Câmara Municipal de Lisboa sobre o encerramento do Lar na Mansão de Santa Maria de Marvila?
2. Que diligências já tomou a CML, ou vai tomar, junto do Instituto da Segurança Social para procurar travar a intenção de encerramento desse lar garantir uma solução viável para os utentes e os trabalhadores?
3. Tem a CML conhecimento de alguma intenção relacionada com a utilização do imóvel da Mansão de Santa Maria de Marvila?
Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes
Lisboa, 14 de Agosto de 2020
Os Verdes exigem estudo sobre solos potencialmente contaminados em Lisboa
O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes entregou, na Assembleia Municipal, um requerimento em que questiona a CML sobre estudo relativo aos solos potencialmente contaminados em Lisboa.
REQUERIMENTO:
O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes tem, ao longo de vários anos, acompanhado com preocupação a existência de solos contaminados na cidade de Lisboa, cuja descoberta decorre no seguimento de obras em diversos locais, como por exemplo no Parque das Nações ou no Campo das Cebolas.
O PDM de Lisboa obriga a uma avaliação da perigosidade nas áreas onde existiram actividades poluentes e, em situação de risco, a um plano de descontaminação, antes de qualquer intervenção urbanística. No entanto, grandes obras são iniciadas sem esses procedimentos e as análises só são realizadas a posteriori, revelando uma grande irresponsabilidade com riscos para a saúde pública e o ambiente.
Recordamos que são várias as recomendações aprovadas pela Assembleia Municipal no sentido de se encontrarem as devidas soluções, nomeadamente a autarquia proceder ao mapeamento das áreas contaminadas na cidade. Lembramos ainda que em Janeiro deste ano foi realizada a Audição Pública "Solos contaminados: Prevenção da Contaminação e Remediação dos Solos" proposta pelo PEV, cuja participação de várias entidades veio demonstrar a preocupação com esta situação, que se arrasta no tempo pela falta de legislação no nosso país.
Lisboa é a Capital Verde Europeia em 2020 e a existência de solos contaminados não se coaduna com esta distinção, pelo que é urgente conhecerem-se os estudos existentes sobre a identificação de solos contaminados, definirem-se as zonas de contaminação e os devidos procedimentos de remediação dos solos.
Na Informação Escrita do Presidente da Câmara Municipal, relativa ao período compreendido entre 1 de Maio e 30 de Junho de 2020, é referido na secção do Departamento do Ambiente, Energia e Alterações Climáticas que ocorreu a “…Apresentação do Estudo de Inventariação dos Solos Potencialmente Contaminados no Município de Lisboa (U. Nova Lisboa)…”.
Assim, ao abrigo da alínea g) do artº. 15º, conjugada com o nº 2 do artº. 73º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultado:
- O Estudo de Inventariação dos Solos Potencialmente Contaminados no Município de Lisboa.
Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes
Lisboa, 14 de Agosto de 2020
13/08/2020
PEV questiona a CML sobre avaliação dos solos contaminados no Parque das Nações
O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes entregou, na Assembleia Municipal, um requerimento em que questiona a CML sobre avaliação dos solos contaminados no Parque das Nações.
REQUERIMENTO:
O Parque das Nações é uma zona da cidade em que existem vários terrenos com solos contaminados, devido às actividades poluentes que ali funcionaram no passado.
Nesta zona, nos últimos tempos têm vindo a ser feitas várias construções, o que acaba por revelar o grave problema da contaminação dos solos, tal como sucedeu com as obras de ampliação do Hospital CUF Descobertas.
Neste momento, estão a ser construídos um hotel, uma escola e vários outros edifícios para habitação, situação que levou um residente a decidir recolher amostras do solo e testá-las, tendo sido detectados resíduos perigosos.
Segundo a comunicação social, esse estudo coloca em causa as avaliações sobre os resíduos que constam dos alvarás de construção, cuja quantidade de solos classificados como perigosos será, alegadamente, mais baixa do que os níveis das amostras analisadas pelo morador em terrenos vizinhos, estando em causa as avenidas D. João II, Fernando Pessoa, Ulisses, e a Praça Príncipe Perfeito, na Rua Mário Botas e na Rua Gaivotas em Terra.
Ao longo dos últimos anos, o Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes tem trabalhado com bastante insistência no tema dos solos contaminados, por representarem um perigo para a saúde pública e o ambiente que urge resolver.
Recorde-se que além de o PEV ter denunciado a situação do Hospital da CUF Descobertas e apresentado propostas concretas, mais recentemente, em Junho de 2019, voltou a questionar a Câmara Municipal de Lisboa sobre a descoberta de mais uma mancha de solos contaminados no Parque das Nações.
Logo, facilmente se conclui que este problema está longe de estar resolvido, impondo-se não só a sua urgente resolução, mas também a clarificação das situações que têm vindo a surgir, tendo a população o direito a saber em concreto o que se passa naquela zona da cidade.
Assim, ao abrigo da alínea g) do artº. 15º, conjugada com o nº 2 do artº. 73º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:
1. De que informações dispõe a Câmara Municipal de Lisboa relativamente a este assunto?
2. A CML já procurou clarificar, junto das entidades competentes, esta situação e a alegada diferença entre valores de resíduos perigosos nos terrenos do Parque das Nações onde estão a ser feitas estas construções?
3. A CML já efectou alguma acção de fiscalização nas obras em questão?
3.1. Se sim, qual o resultado dessa acção?
4. Tem a CML conhecimento de alguma acção de fiscalização por parte da CCDR-LVT?
5. Tem a CML conhecimento de denúncias relativamente a esta situação?
Mais se requer que nos seja facultada:
- A avaliação dos resíduos dos solos nos terrenos em causa.
Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes
Lisboa, 13 de Agosto de 2020
12/08/2020
PEV questiona a CML sobre a falta de condições na Vila Afifense em Alvalade
O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes entregou, na Assembleia Municipal, um requerimento em que questiona a CML sobre a falta de condições na Vila Afifense em Alvalade.
REQUERIMENTO:
Nas traseiras da Avenida de Roma, no quarteirão formado pelas ruas Dr. Gama Barros, José Pinheiro de Melo, Antero de Figueiredo e Teixeira de Pascoaes, existe um espaço denominado por Vila Afifense, que se encontra degradado há anos.
Em Janeiro de 2013, a CML procedeu à elaboração de um diagnóstico da situação da Vila Afifense, que é constituída por um conjunto de habitações unifamiliares em banda, correspondente a 9 edifícios com tipologias T2 e T3. No local continuam a morar pessoas rodeadas de estacionamento desordenado, num ambiente abandonado e com zonas expectantes, sem infraestruturas condignas que promovam a acessibilidade a esta vila operária.
A este propósito, no dia 17 de Maio de 2016, o Grupo Municipal do PEV questionou a CML sobre essas habitações degradadas, para determinar qual o uso esperado para aquela área e que medidas previa a autarquia tomar para reabilitar aquele espaço, mas a resposta obtida pelo vereador do pelouro do Urbanismo era que estavam a encontrar uma forma de intervir para que houvesse uma solução em concreto.
Em 2016, este território sofreu algumas melhorias devido a uma actuação conjunta da Junta de Freguesia de Alvalade e da EMEL, através de requalificação de parte do logradouro da Vila Afifense, transformando-a num parque de estacionamento provisório, mas permanecendo várias habitações em mau estado de conservação no local.
Em Janeiro de 2017, um incêndio urbano teve início numa casa desabitada da Vila Afifense. As chamas atingiram o quintal de uma casa vizinha onde residia uma família, mas a prontidão da actuação dos bombeiros evitou que o fogo se propagasse à habitação propriamente dita.
Em Novembro de 2019, alguns dos edifícios abandonados foram entaipados de modo a evitar que fossem ocupados por pessoas sem-abrigo, sem que tivessem sido realizadas melhorias substanciais no espaço público da área envolvente das habitações que integram a Vila.
Em Janeiro de 2020, o Grupo Municipal do PEV voltou a questionar a autarquia sobre este território através de requerimento e passados mais de 6 meses, mantém-se a ausência de resposta por parte da Câmara quanto ao futuro da Vila Afifense. Os Verdes entendem que a preservação do património histórico da cidade, como é o caso da Vila Afifense, significa manter viva a memória e as características de vivência nestas vilas históricas que ainda permanecem na cidade.
Importa igualmente referir que continuam a morar pessoas na Vila Afifense sujeitas a precárias condições de habitabilidade e de saúde pública, sendo por isso, necessário e urgente acompanhar esta situação e realizar, provavelmente, uma intervenção de reconversão urbanística para a Vila Afifense, contemplando o reordenamento territorial e o necessário enquadramento ambiental dos seus espaços adjacentes.
Assim, ao abrigo da alínea g) do artº. 15º, conjugada com o nº 2 do artº. 73º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:
1. Quais as diligências que foram entretanto tomadas e quais tenciona a CML realizar para procurar resolver em definitivo a situação descrita?
2. Quantos pedidos de projectos de licenciamento das casas devolutas já deram entrada nos serviços urbanísticos da autarquia e quantos foram objecto de diferimento?
3. Existe ou não algum plano que permita encontrar uma solução de reconversão urbanística para a Vila Afifense, contemplando o reordenamento territorial e histórico, bem como o necessário enquadramento ambiental dos seus espaços adjacentes?
4. Para quando a sua apresentação pública aos residentes da zona e à AML?
5. Para quando está prevista uma intervenção para a reconversão urbanística da Vila Afifense?
Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes
Lisboa, 12 de Agosto de 2020
11/08/2020
PEV exige a classificação do PFM como Área Protegida de Interesse Regional
O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes entregou, na Assembleia Municipal, um requerimento em que questiona a CML sobre a classificação do PFM como Área Protegida de Interesse Regional.
REQUERIMENTO:
O Parque Florestal de Monsanto constitui uma importante estrutura verde para a cidade de Lisboa e para toda a Área Metropolitana, sendo um espaço fundamental para a conservação da natureza e da biodiversidade e é uma área natural com condições excepcionais para o lazer e para atividades de sensibilização e educação ambiental.
Ao longo dos anos, o Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes tem defendido a adopção de medidas que contribuam para a valorização e a preservação de Monsanto, salvaguardando a sua função de estrutura ecológica essencial para o equilíbrio da densa malha urbana metropolitana.
De facto, a Assembleia Municipal de Lisboa, por proposta do Partido Ecologista Os Verdes, realizou em 2016 um debate temático sobre o Parque Florestal de Monsanto, que resultou num conjunto de recomendações à Câmara Municipal, entre elas o desenvolvimento das diligências necessárias com vista à classificação do Parque Florestal de Monsanto como Área Protegida de Interesse Regional.
Também em 2018, face à ausência de diligências por parte da CML, o PEV voltou a fazer apresentar uma recomendação em que um dos pontos era precisamente a criação da Área Protegida de Interesse Regional.
Desta forma e tendo em conta que cabe à CML valorizar e proteger o Parque Florestal e que, particularmente no ano em que Lisboa é a Capital Verde Europeia, faz todo o sentido a CML implementar esta medida e pugnar pela efectiva sustentabilidade e preservação de Monsanto.
Assim, ao abrigo da alínea g) do artº. 15º, conjugada com o nº 2 do artº. 73º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:
1. Qual o ponto de situação do processo de classificação do Parque Florestal de Monsanto como Área Protegida de Interesse Regional?
2. Que diligências foram já tomadas nesse âmbito?
3. Prevê a CML que haja desenvolvimentos sobre a classificação do Parque Florestal de Monsanto como Área Protegida de Interesse Regional ainda durante o ano de 2020, enquanto Lisboa é a Capital Verde Europeia?
Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes
Lisboa, 11 de Agosto de 2020
07/08/2020
PEV pede esclarecimentos sobre implementação de medidor da pegada ecológica
O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes entregou, na Assembleia Municipal, um requerimento em que questiona a CML sobre os atrasos na implementação de medidor da pegada ecológica.
REQUERIMENTO:
O conceito de pegada ecológica define-se como o efeito que as diversas actividades humanas, através do consumo, do comércio, da indústria, da agricultura, dos transportes, entre outras, geram no meio ambiente. Quanto maior for a pegada ecológica de uma actividade, mais impacto e danos causa no ambiente e nos recursos naturais.
Desta forma, o cálculo da pegada ecológica permite medir o impacto das nossas actividades de consumo nos recursos naturais do planeta.
Tendo presente a importância de avaliar até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta e de tomar medidas com vista à sustentabilidade, o Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes apresentou uma recomendação que foi aprovada por unanimidade, em Maio de 2018, para que a Câmara Municipal de Lisboa implementasse, na página oficial da autarquia e nas redes sociais, um medidor da pegada ecológica dirigido aos cidadãos e ponderasse a adesão ao Projecto 'Pegada Ecológica dos Municípios Portugueses'.
Particularmente no ano em que a cidade de Lisboa é a Capital Verde Europeia, faria todo o sentido a CML implementar estas medidas como forma de sensibilizar e contribuir para a protecção ambiental e a sustentabilidade e para minimizar a pegada ecológica.
Assim, ao abrigo da alínea g) do artº. 15º, conjugada com o nº 2 do artº. 73º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:
1. Qual o ponto de situação da implementação, na página oficial da autarquia e nas redes sociais, de um medidor da pegada ecológica dirigido aos cidadãos?
2. Ponderou a CML a adesão do município ao Projecto 'Pegada Ecológica dos Municípios Portugueses'?
3. Qual a razão para não ter aderido a esse projecto?
Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes
Lisboa, 07 de Agosto de 2020