O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério da Economia e do Emprego, sobre o fim da carreira nº76, da Carris, que assegura o trajecto entre Algés e a Cruz-Quebrada.
PERGUNTA:
No seguimento dos protestos promovidos pela Comissão de Utentes e pela população afectada, com o fim previsto da carreira nº 76 da Carris que assegura o trajecto entre Algés e Cruz-Quebrada, constata-se que esta carreira é a única alternativa viável para os moradores da zona (que apresentam uma taxa elevada de idosos), para os estudantes da Faculdade de Motricidade Humana e os alunos que estão alojados na Residência Universitária FMH 1 e FMH 2 dos serviços sociais da Universidade Técnica de Lisboa, que naturalmente nem todos os alojados estudam na FMH, (alguns estudam noutros pólos da Universidade, como o da Ajuda) e consequentemente vindo a afectar ainda os utilizadores do Complexo Desportivo do Jamor.
A situação agora proposta é insustentável porque a Vimeca - Lisboa Transportes, cobre parcialmente o trajecto pela carreira nº 6 e pela carreira nº 1.
Grave ainda por esta operadora não estar abrangida pelo passe social, enquanto a Carris está. Os utentes têm vindo a mostrar algum constragimento pelas práticas decorrentes da operadora Vimeca, nomeadamente na prestação de maus serviços, no que diz respeito aos horários das carreiras (último autocarro a sair Algés 19:50 H e Queijas 19:25 H).
A agravar esta situação, da carreira Nº 6 da empresa Vimeca- Lisboa Transportes, não se realizar aos fins-de-semana e feriados e a n º 1 ter horário reduzido, acresce ainda o facto das tarifas praticadas nesta transportadora serem completamente injustas socialmente, os utentes sentem-se condenados a um pior serviço, a práticas de má qualidade de oferta de serviço e a preços mais elevados nos títulos de transporte (uma vez que esta operadora já pratica tarifas muito elevadas) e ficam remetidos a uma situação de falta de mobilidade e segurança entre as suas deslocações.
A Carris - Lisboa, iniciou a primeira carreira para a Cruz Quebrada em eléctrico no Ano de 1901 e anos mais tarde, aquando da criação do complexo desportivo do Jamor, passou a efectuar a histórica carreira regular com o eléctrico nº 15.
Em Janeiro de 1996, aquando das cheias que afectaram o troço do eléctrico nº 15, entre Algés e a Cruz Quebrada, passou a Carris a efectuar provisoriamente a carreira em serviços de autocarro. Após 9 meses decorridos o troço em questão nunca tinha sido objecto de qualquer intervenção no sentido de retomar a circular o electric, passando a Carris na altura, a adoptar a carreira nº 76 como definitiva.
Um ano após a circulação da carreira, e para dar resposta às necessidades, foi alargado o percurso a mais duas paragens, para servir os utentes da Faculdade de Motricidade Humana e quem precisava de se deslocar para o Complexo Desportivo do Jamor.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª a Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministro da Economia e do Emprego, possa prestar os seguintes esclarecimentos:
1 – Que medida pondera esse Ministério adoptar de forma a assegurar que a carreira nº 76 se mantenha nas condições actuais, em respeito pelas populações e pelos utentes envolvidos, como os estudantes, professores e auxiliares da Faculdade de Motricidade Humana e da Residência Universitária afecta à SASUTL, bem como aos utilizadores do Complexo Desportivo do Jamor?
2 – Tem esse Ministério, ainda em conta que esta população vai ficar refém de uma operadora privada de transportes, que não oferece garantias de serviços justos de mobilidade e de segurança das populações envolvidas?
3 – Considerando que a maioria da população que utiliza a carreira nº 76 da Carris, é maioritariamente utilizadora do passe social, que na sua maioria são idosos e estudantes, que já vão ser penalizados com os cortes anunciados pelo Governo nos descontos na compra dos passes, que medidas pondera o Governo tomar no sentido de salvaguardar estes utentes para não serem ainda mais penalizados?
4 – Considerando o histórico desta situação, que motivos levam o Governo a não considerar o retomar da carreira nº 15 do eléctrico da Carris – Lisboa, tal como há décadas no respeito pela mobilidade das populações e por um transporte mais eficiente e ecológico?
O Grupo Parlamentar “Os Verdes”
O Gabinete de Imprensa de “Os Verdes"
T: 213919 642 - F: 213 917 424 – TM: 917 462 769
imprensa.verdes@pev.parlamento.pt
www.osverdes.pt
Lisboa, 4 de Janeiro de 2012
PERGUNTA:
No seguimento dos protestos promovidos pela Comissão de Utentes e pela população afectada, com o fim previsto da carreira nº 76 da Carris que assegura o trajecto entre Algés e Cruz-Quebrada, constata-se que esta carreira é a única alternativa viável para os moradores da zona (que apresentam uma taxa elevada de idosos), para os estudantes da Faculdade de Motricidade Humana e os alunos que estão alojados na Residência Universitária FMH 1 e FMH 2 dos serviços sociais da Universidade Técnica de Lisboa, que naturalmente nem todos os alojados estudam na FMH, (alguns estudam noutros pólos da Universidade, como o da Ajuda) e consequentemente vindo a afectar ainda os utilizadores do Complexo Desportivo do Jamor.
A situação agora proposta é insustentável porque a Vimeca - Lisboa Transportes, cobre parcialmente o trajecto pela carreira nº 6 e pela carreira nº 1.
Grave ainda por esta operadora não estar abrangida pelo passe social, enquanto a Carris está. Os utentes têm vindo a mostrar algum constragimento pelas práticas decorrentes da operadora Vimeca, nomeadamente na prestação de maus serviços, no que diz respeito aos horários das carreiras (último autocarro a sair Algés 19:50 H e Queijas 19:25 H).
A agravar esta situação, da carreira Nº 6 da empresa Vimeca- Lisboa Transportes, não se realizar aos fins-de-semana e feriados e a n º 1 ter horário reduzido, acresce ainda o facto das tarifas praticadas nesta transportadora serem completamente injustas socialmente, os utentes sentem-se condenados a um pior serviço, a práticas de má qualidade de oferta de serviço e a preços mais elevados nos títulos de transporte (uma vez que esta operadora já pratica tarifas muito elevadas) e ficam remetidos a uma situação de falta de mobilidade e segurança entre as suas deslocações.
A Carris - Lisboa, iniciou a primeira carreira para a Cruz Quebrada em eléctrico no Ano de 1901 e anos mais tarde, aquando da criação do complexo desportivo do Jamor, passou a efectuar a histórica carreira regular com o eléctrico nº 15.
Em Janeiro de 1996, aquando das cheias que afectaram o troço do eléctrico nº 15, entre Algés e a Cruz Quebrada, passou a Carris a efectuar provisoriamente a carreira em serviços de autocarro. Após 9 meses decorridos o troço em questão nunca tinha sido objecto de qualquer intervenção no sentido de retomar a circular o electric, passando a Carris na altura, a adoptar a carreira nº 76 como definitiva.
Um ano após a circulação da carreira, e para dar resposta às necessidades, foi alargado o percurso a mais duas paragens, para servir os utentes da Faculdade de Motricidade Humana e quem precisava de se deslocar para o Complexo Desportivo do Jamor.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª a Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministro da Economia e do Emprego, possa prestar os seguintes esclarecimentos:
1 – Que medida pondera esse Ministério adoptar de forma a assegurar que a carreira nº 76 se mantenha nas condições actuais, em respeito pelas populações e pelos utentes envolvidos, como os estudantes, professores e auxiliares da Faculdade de Motricidade Humana e da Residência Universitária afecta à SASUTL, bem como aos utilizadores do Complexo Desportivo do Jamor?
2 – Tem esse Ministério, ainda em conta que esta população vai ficar refém de uma operadora privada de transportes, que não oferece garantias de serviços justos de mobilidade e de segurança das populações envolvidas?
3 – Considerando que a maioria da população que utiliza a carreira nº 76 da Carris, é maioritariamente utilizadora do passe social, que na sua maioria são idosos e estudantes, que já vão ser penalizados com os cortes anunciados pelo Governo nos descontos na compra dos passes, que medidas pondera o Governo tomar no sentido de salvaguardar estes utentes para não serem ainda mais penalizados?
4 – Considerando o histórico desta situação, que motivos levam o Governo a não considerar o retomar da carreira nº 15 do eléctrico da Carris – Lisboa, tal como há décadas no respeito pela mobilidade das populações e por um transporte mais eficiente e ecológico?
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Lisboa, 4 de Janeiro de 2012
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