A adesão sem par dos médicos à greve destes últimos 2 dias, a manifestação dos enfermeiros realizada na passada semana contra os salários de miséria, a manifestação dos professores realizada ontem em Lisboa, a de agricultores do Douro que teve lugar na Régua, assim como os inúmeros protesto levados a cabo por profissionais e utentes contra o encerramento de serviços na área da justiça, da saúde e dos transportes, são a expressão inequívoca do descontentamento que alastra na sociedade portuguesa contra as medidas de austeridade e as políticas seguidas por este governo.
Estas políticas estão a abalar fortemente direitos constitucionais fundamentais (direito ao trabalho, à saúde, à educação, à justiça, à mobilidade…), a levar à destruição da capacidade produtiva do país, nomeadamente no setor agrícola, e a gerar a paralisação total da economia nacional, com consequências sociais dramáticas, cujo um dos principais reflexos é o crescimento assustador do número de desempregados.
Para “Os Verdes”, a necessidade de inverter esta situação é urgente e terá que passar obrigatoriamente por uma renegociação da dívida e pela promoção de políticas que redinamizem a economia nacional.
Por isso, “Os Verdes” saúdam todas as lutas travadas pelos trabalhadores deste país, dos médicos aos agricultores, e ainda pelos utentes dos serviços públicos, pois só com a intensificação destas lutas o governo recuará e renegociará os acordos com a troika que tão penosos estão a ser para os trabalhadores deste país e que estão a hipotecar o seu futuro e a sua soberania.
O Partido Ecologista “Os Verdes”
Lisboa, 13 de Julho de 2012
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