31/03/2017

Abate de árvores no Bairro da Boavista em Monsanto: Os Verdes exigem esclarecimentos



O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes teve conhecimento que dezenas de árvores foram abatidas no Bairro da Boavista, em pleno Parque Florestal de Monsanto, alegadamente, pelo facto de ser necessário expandir as instalações do Grupo Desportivo de Direito Rugby.

Assim, o PEV entregou um requerimento exigindo saber quais as causas para o abate destas árvores; quantas árvores foram abatidas e de que espécie; quem executou e assumiu os custos inerentes a estas intervenções e ainda que fiscalização ou acompanhamento foi realizado pela CML.

O Grupo Municipal do PEV requereu também o projecto de intervenção para a área de expansão do Grupo Desportivo de Direito Rugby, bem como o parecer vinculativo do Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida para a área objecto de intervenções de arboricultura urbana.

REQUERIMENTO

O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes teve conhecimento que dezenas de árvores foram abatidas nas traseiras dos lotes A, B, C e D do Bairro da Boavista, em pleno Parque Florestal de Monsanto.

Alegadamente, a razão evocada prende-se com a expansão das instalações do Grupo Desportivo de Direito Rugby, localizado no Bairro da Boavista, pertencente à Freguesia de Benfica.

Considerando que as conclusões do Debate específico sobre o Parque Florestal de Monsanto, organizado pela AML em 31/3/2016 e 14/2/2017, postulava que não fossem autorizadas novas políticas de delapidação ambiental do PFM.

Assim, ao abrigo da al. g) do artº. 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:

1 - Teve ou não a Direção Municipal da Estrutura Verde e Ambiente conhecimento das Conclusões e Recomendações do Debate sobre o PFM? Se sim, tenciona a CML seguir ou omitir as deliberações tomadas por unanimidade e aclamação na AML?

2 - Quais as razões que levaram ao abate de diversas árvores no Bairro da Boavista? Quantas foram abatidas e de que espécies?

3 - Quem executou estas intervenções de abate e assumiu os respectivos custos?

4 - Que tipo de fiscalização ou acompanhamento foi realizado pela CML?

Requer-se ainda, nos termos regimentais aplicáveis, que nos sejam igualmente facultados:

- O projecto de intervenção para a área de expansão do Grupo Desportivo de Direito Rugby;

- O parecer vinculativo do Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida para a área objecto de intervenções de arboricultura urbana.

Deputado de Os Verdes em visita ao Metropolitano de Lisboa e contacto com os trabalhadores - 3 de abril

Uma delegação do Partido Ecologista Os Verdes composta pelo deputado José Luís Ferreira e pelos dirigentes nacionais Cláudia Madeira, Dulce Arrojado e Sobreda Antunes, efetuará a partir das 9.30 horas de segunda-feira, dia 03 de abril, visita ao Complexo de Carnide do Metropolitano de Lisboa, sito na Estrada da Pontinha, com o objetivo de conhecer as condições de trabalho dos trabalhadores e a qualidade do serviço público prestado pelo Metro, o investimento futuro na rede, assim como abordar a necessidade da reposição das quatro carruagens na Linha Verde, entre outros temas.

Programa da Visita:

9.30h - 9.45h- Breve reunião com o Conselho de Administração do Metro de Lisboa; 
9.45h - Visita às oficinas e contacto com os trabalhadores;
11.00h - Reunião com as organizações representativas dos trabalhadores. 

12.00h - Declarações à imprensa - balanço da iniciativa – Entrada do Edifício Administrativo- Complexo de Carnide, sito na Estrada da Pontinha (entrada nas traseiras da Casa do Artista).

30/03/2017

Hospital de Vila Franca de Xira - Verdes denunciam condições de trabalho dos enfermeiros

O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério da Saúde, sobre as condições de trabalho dos enfermeiros no Hospital de Vila Franca de Xira, gerido pelo Grupo Mello Saúde, que nalguns serviços passaram a fazer 12 horas diárias, o que numa profissão de desgaste como a enfermagem, se torna desumano, para além de agravar o risco de erro terapêutico, perfazendo assim muito mais das 35 ou 40 horas estipuladas por contrato. 

Pergunta:

Através de denúncia e posteriormente por contactos efetuados, o Grupo Parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes teve conhecimento que, no Hospital de Vila Franca de Xira existem práticas que atropelam direitos fundamentais dos Enfermeiros, limitando-lhes condições de trabalho.

Estes atropelos, levados a cabo pela entidade gestora do Hospital de Vila Franca de Xira, tem levado estes profissionais à exaustão, nomeadamente por:

- Existência de serviços em que os enfermeiros passaram a fazer 12 horas diárias, o que numa profissão de desgaste como a enfermagem, se torna desumano, para além de agravar o risco de erro terapêutico, até porque há estudos que associam o aumento de risco de erro terapêutico com o aumento das horas de trabalho;

- Não serem respeitados os dias de folga aos fins-de-semana previsto na lei – pelo menos um dia de gozo no fim-de-semana, de 4 em 4 semanas;

- Fazerem mais de 40h semanais ou mais de 35 h semanais conforme o vínculo, sendo que, essas horas “a mais” ficam em banco de horas e são gozadas com grandes dificuldades, ou nunca gozadas porque o seu gozo está dependente de autorização superior. Estas horas “a mais” normalmente representam 2 ou 3 horas diárias, correspondentes, regra geral, ao tempo necessário para efetuar os registos de enfermagem que deveriam ser realizados durante o respetivo turno, mas que devido ao volume de trabalho não é possível realizar em tempo de serviço;

- Quando os serviços estão calmos ligarem aos funcionários a perguntarem se querem ficar em casa, que em caso negativo por parte do enfermeiro essas horas são descontadas nas horas positivas. Em caso de recusa de dispensa o funcionário enfermeiro é colocado noutro serviço para o qual não tem formação específica;

- Os enfermeiros estarem a ser obrigados a marcarem apenas 3 períodos de férias para evitar falhas nos horários. Por exemplo se houver um feriado não podem marcar um dia de férias antes ou depois;


- Não serem respeitados os tempos de integração para os novos enfermeiros aprenderem (15 dias de integração, sendo igual quer para recém-licenciados como para enfermeiros com mais anos de carreira). Lembramos que o curso de enfermagem não fornece as ferramentas todas para uma prática em segurança, sendo necessário passar por um período de aprendizagem dentro da instituição.

Acresce a tudo isto o facto de todos os funcionários pagarem para estacionar, nas instalações do Hospital de Vila Franca de Xira, num terreno que foi cedido pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.

Ora, a prestação de cuidados de saúde atempada e de qualidade está inteiramente relacionada com o número adequado de profissionais de saúde ao funcionamento do serviço e, no caso presente, à existência de um corpo profissional estável, com vínculo e motivado e que usufrui de condições de trabalho

Sucede que esta não tem sido a opção do grupo privado que gere o Hospital de Vila Franca de Xira, o Grupo Mello Saúde, que aliás tem favorecido a sobrecarga laboral por via do aumento do horário dos turnos (recorde-se que a esmagadora maioria dos profissionais está obrigado a realizar 12 horas por turno) e por limitar os seus períodos de descanso e férias.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério da Saúde possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1. Tem o Governo conhecimento destas situações?

2. Considera aceitável que, em pleno século XXI possam ocorrer tais práticas nos hospitais públicos, em relação aos profissionais de enfermagem?

3. Tem o Governo condições para reforçar a fiscalização dos direitos destes profissionais de saúde para poder tomar medidas que revertam estas práticas?

29/03/2017

Intervenções dos eleitos de Os Verdes na Assembleia Municipal de Lisboa - 28 de março

Aqui ficam as duas intervenções da deputada municipal de Os Verdes, Cláudia Madeira, na reunião de 28 de março da Assembleia Municipal de Lisboa:

Sobre os despejos de famílias em situação de carência económica:


“Para Os Verdes é inaceitável que possa haver despejos sem ser analisada em pormenor a situação social do agregado familiar e sem estarem garantidas alternativas adequadas. (…) Há anos que ouvimos pedidos de ajuda por parte de famílias sem casa, que se vêem obrigadas a viver na rua, em carros ou a ocupar casas que estavam vazias há anos. Falamos de famílias com rendimentos muito baixos mas que não têm acesso a habitação municipal, a subsídio de arrendamento, nem a qualquer outra forma de apoio. (…) É preciso aumentar a oferta pública de habitação social em número suficiente e com rendas adequadas ao rendimento das pessoas e combater a especulação imobiliária.”

Leia aqui o texto completo desta intervenção.

Declaração Política sobre a Descarbonização da Economia:

“É urgente descarbonizar, eliminando progressivamente a dependência das energias fósseis substituindo-as por outras fontes renováveis como a hídrica, a eólica e a solar. (…) Objectivo desta declaração política de Os Verdes é alertar para o desafio que temos pela frente, para o qual a cidade de Lisboa deverá estar atenta e comprometer-se de forma séria, estruturada e consequente com o combate e adaptação às alterações climáticas, o que passa obrigatoriamente por melhorar a eficiência energética e reduzir os consumos.”

Leia aqui o texto completo desta declaração política.

28/03/2017

7 de abril - Conversa Ecologista sobre o fenómeno da gentrificação


Com mais esta Conversa Ecologista, Os Verdes pretendem debater as alterações profundas a que temos assistido nas áreas metropolitanas do país, com destaque para a cidade de Lisboa.

Hoje, o acesso à habitação em Lisboa é privilégio de poucos e um direito praticamente inacessível a muitas famílias, ao mesmo tempo que há uma intensificação do turismo e do alojamento para fins turísticos, com a consequente pressão e especulação imobiliária.

Esta iniciativa, a realizar na sede do PEV em Lisboa  no próximo dia 7 de abril, contará com a participação de António Machado (Ass. Inquilinos Lisbonenses), Luís Mendes (Geógrafo, CEG/IGOT-UL), Luís Paisana (Ass. Moradores do Bairro Alto), Rui Abreu (Regeneração Urbana), Sérgio Pinheiro (Mobilidade e Transportes) e Cláudia Madeira, eleita do PEV na Assembleia Municipal de Lisboa.

É preciso inverter a perda de população. É preciso construir a cidade que queremos: uma cidade habitada, plural e diversificada. Uma cidade para todos!




*Gentrificação: Processo de valorização imobiliária de uma zona urbana, geralmente acompanhada da deslocação dos residentes com menor poder económico para outro local e da entrada de residentes com maior poder económico.

Antigo Hospital de Arroios: Os Verdes exigem saber que futuro está previsto

O antigo Hospital de Arroios encontra-se desactivado desde 1993. O conjunto edificado mantém um grande valor patrimonial devido à existência de uma igreja, do volume setecentista e do claustro do antigo Convento, do seu pátio e interiores. 

Em Fevereiro de 2011, a Câmara Municipal de Lisboa, em resposta a um requerimento do PEV, informou que se encontrava em processo de vias de classificação a Igreja do antigo Convento de Arroios, apesar de o processo de classificação não abranger a totalidade do complexo conventual, e a zona envolvente constituir zona de protecção. Actualmente, encontra-se a funcionar um parque de estacionamento provisório no logradouro do antigo Convento de Arroios.


Assim, o PEV entregou um requerimento exigindo saber se deu entrada nos serviços camarários algum Pedido de Informação Prévia para este local; o que pondera a CML fazer relativamente ao património do antigo Hospital e por quanto tempo irá funcionar o parque de estacionamento temporário neste local. 

O Grupo Municipal do PEV pretende saber ainda se CML pondera, no âmbito do protocolo entre o Governo e o Município de Lisboa instalar um Centro de Saúde no edifício do antigo Hospital de Arroios, uma vez que está prevista a construção de unidades de saúde na Freguesia de Arroios.

Requerimento

O antigo Hospital de Arroios, outrora denominado Hospital Rainha D. Amélia, localiza-se na Praça do Chile, na Freguesia de Arroios, e encontra-se desactivado desde 1993.

Este Hospital encontrava-se instalado no antigo Convento de Nossa Srª da Nazaré, fundado em 1705, tendo ficado devoluto em 1890 e, em 1892, por decisão do Estado, o seu espaço foi convertido em Hospital. O conjunto edificado mantém um grande valor patrimonial devido à existência de uma igreja, do volume setecentista e do claustro do antigo Convento, do seu pátio e interiores. Em 2005 o IGESPAR, na altura designado IPPAR, determinou a abertura de procedimento para classificação do antigo Convento.

Em finais de 2009 foi aprovada, numa reunião da Câmara Municipal de Lisboa, a declaração de nulidade de um projecto urbanístico para este antigo Hospital, o qual previa a construção de um empreendimento de habitação e comércio, uma vez que nele se detectaram violações ao Plano Director Municipal e se previa a demolição quase integral do Hospital.

Em Fevereiro de 2011, a Câmara Municipal de Lisboa, respondendo a um requerimento do PEV, informou que se encontrava em processo de vias de classificação a Igreja do antigo Convento de Arroios, apesar de o processo de classificação não abranger a totalidade do complexo conventual, e a zona envolvente constituir zona de protecção.

Actualmente, encontra-se a funcionar um parque de estacionamento provisório no logradouro do antigo Convento de Arroios.

Assim, ao abrigo da al. g) do artº. 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:

1 - Quem é o actual proprietário deste imóvel?

2 - Deu entrada nos serviços camarários algum Pedido de Informação Prévia para este local?

3 - O que pondera a CML fazer relativamente ao património do antigo Hospital, nomeadamente a igreja, o pátio, o claustro o volume setecentista do antigo Convento e seu interior?

4 - Por quanto tempo irá funcionar o parque de estacionamento temporário neste local?

5 - Pondera a CML, no âmbito do acordo de colaboração entre o Governo - ARSLVT - e o Município de Lisboa Programa ‘Lisboa, SNS Mais Próximo’ instalar um Centro de Saúde no edifício do antigo Hospital de Arroios, uma vez que esse protocolo prevê a construção de unidades de saúde na Freguesia de Arroios.

5.1 - Em caso negativo, qual a razão?

5.2 - Em caso afirmativo, quando se prevê que seja apresentado publicamente o respectivo projecto?

27/03/2017

Amanhã - Os Verdes levam a importância da descarbonização da economia à Assembleia Municipal de Lisboa

Amanhã, dia 28 de Março, por proposta do PEV, a Assembleia Municipal de Lisboa vai debater a importância da descarbonização da economia e a necessidade de eliminar progressivamente a dependência das energias fósseis, substituindo-as por outras fontes renováveis e sustentáveis como a hídrica, a eólica e a solar. A descarbonização é a única solução realmente segura para evitar alterações climáticas dramáticas e de Portugal cumprir os seus compromissos internacionais, nomeadamente as metas estabelecidas no âmbito do Acordo de Paris.

A cidade de Lisboa deverá comprometer-se afincadamente com o combate e adaptação às alterações climáticas, o que passa obrigatoriamente por descarbonizar, a promoção e incentivo ao uso do transporte público, a implementação de medidas de aumento da eficiência energética e redução dos consumos, a criação de espaços verdes, entre outras.

Os Verdes entregaram uma recomendação para ser discutida e votada amanhã, visando que a CML assuma o desinvestimento nos combustíveis fósseis como uma prioridade, à semelhança de outras cidades a nível mundial; aposte fortemente na melhoria da eficiência energética e na redução do consumo energético; elabore um relatório onde apresente medidas no sentido da descarbonização da cidade e informe periodicamente a Assembleia Municipal sobre as medidas a implementar nesse sentido.

26/03/2017

Os Verdes participaram no Fórum - A tua opinião conta

Ontem, 25 de março, Os Verdes participaram no Fórum - A tua opinião conta - promovido pela CDU do Parque das Nações, Lisboa.

Neste Fórum esteve presenta Cláudia Madeira, eleita do PEV na Assembleia Municipal de Lisboa, que interveio sobre o problema dos solos contaminados na Freguesia e também sobre questões relacionadas com os espaços verdes da zona.




24/03/2017

PEV denuncia abate de pinheiros no Parque Natural Sintra Cascais

Os Verdes estiveram no Parque Natural Sintra Cascais (PNSC) e denunciaram aquilo que consideram ser um crime ambiental: o abate de pinheiros nesta área protegida.

Para Rogério Cassona, dirigente do PEV, a gestão do PNSC deve colocar os critérios ambientais acima dos critérios economicistas.

Em declarações à RTP, o dirigente ecologista questiona o critério que levará ao abate de pinheiros jovens sem maleitas aparentes.


Os Verdes Querem Classificação do Complexo do Jamor

O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério da Cultura, sobre as questões ambientais e as ameaças que se colocam à sobrevivência do Complexo Desportivo Nacional, como local emblemático do desporto e do lazer ao ar livre.

Durante uma Marcha promovida pelo PEV, foi possível observar os sinais de degradação ambiental e paisagística de certas áreas do parque, bem como alertar para a necessidade de defender este espaço de equilíbrio ambiental e paisagístico da especulação imobiliária e da pressão constante para a construção, vedação ou concessão, tendo ficado claro que é imperioso garantir a sua classificação e proteção como património arquitetónico, paisagístico, ambiental e desportivo de relevância nacional.

Pergunta:

No passado dia 18 de março, Os Verdes promoveram uma Marcha pelo Jamor, sob o lema "mais Verde, menos Betão". Durante o percurso realizado no Complexo Desportivo Nacional, que contou com a colaboração e presença da Associação “Vamos Salvar o Jamor”, falou-se sobre a história, as questões ambientais e as ameaças que se colocam à sua sobrevivência como local emblemático do desporto e do lazer ao ar livre.

Durante a Marcha foi possível observar os sinais de degradação ambiental e paisagística de certas áreas do parque, bem como alertar para a necessidade de defender este espaço de equilíbrio ambiental e paisagístico da especulação imobiliária e da pressão constante para a construção, vedação ou concessão.

No fim do percurso, ficou claro que é imperioso garantir a sua classificação e proteção como património arquitetónico, paisagístico, ambiental e desportivo de relevância nacional.

Do conjunto das iniciativas levadas a cabo por várias entidades, ao longo de décadas, com vista a defender o Complexo Desportivo do Jamor e a sua zona envolvente, por via da sua classificação, importa recuperar uma das mais recentes, percebendo o seu estado e atualidade.

Mais recentemente, a Liga dos Amigos do Jamor resolveu retomar um projeto antigo e requerer a classificação do Complexo do Estádio Nacional, hoje denominado Complexo Desportivo Nacional do Jamor, bem como propor um conjunto de medidas legislativas tendentes à sua proteção.

O Dossier de Sustentação- Instrução do Pedido de Classificação do Complexo Desportivo Nacional do Jamor foi entregue, por este conjunto de cidadãos, em maio de 2014, ao Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico, I. P. (IGESPAR), atual Direção-Geral do Património Cultural – sem que até hoje tenha tido despacho ou se vejam quaisquer sinais de vir a ter provimento.

Para Os Verdes é fundamental garantir a preservação do Jamor como património ambiental, paisagístico e desportivo de relevância nacional, importando nesta fase perceber o ponto de situação deste documento ou do procedimento de classificação.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exa. O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte pergunta para que o Ministério da Cultura me possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1. Confirma que deu entrada no IGESPAR/ atual Direção-Geral do Património Cultural, em maio de 2014, um pedido de classificação do Complexo Desportivo Nacional do Jamor (Complexo do Estádio Nacional) da iniciativa de um conjunto de cidadãos/Liga dos Amigos do Jamor?

2. Se sim, qual é atualmente o ponto de situação ou despacho dado a este pedido de classificação?

23/03/2017

Lisboa - Amanhã - 24 de Março – Conversa Ecologista: O 'A' de Ambiente na Constituição da República Portuguesa

O Partido Ecologista “Os Verdes” promove, amanhã, dia 24 de Março, uma Conversa Ecologista sobre o ‘A’ de Ambiente na Constituição da República Portuguesa, que se insere um conjunto de iniciativas que visa dar a conhecer aos cidadãos, o direito ao Ambiente e ao Desenvolvimento Sustentável, expresso na Lei Mãe da Democracia Portuguesa desde a sua 1.ª versão em 1976.

O direito a um ambiente sadio e ecologicamente equilibrado, previsto no Art.º. 66.º, a um ordenamento do território equilibrado que visa a sustentabilidade e a equidade territorial, à defesa da proteção da Natureza e dos recursos naturais, à conservação e valorização do património cultural, à promoção de um desenvolvimento sustentável, são algumas das questões que "Os Verdes" querem dar a conhecer e sobre as quais querem aprofundar o debate com os cidadãos.
Nesse sentido, vimos convidar os senhores e senhoras jornalistas para a “Conversa Ecologista ” que vamos realizar sobre esta matéria, em simultâneo com a Inauguração de uma exposição de cartoons, amanhã, em Lisboa, com a participação de Manuela Cunha, Membro da Comissão Executiva Nacional do PEV.

Conversa Ecologista

"O -A- de Ambiente na Constituição da República Portuguesa"
Com Manuela Cunha da Comissão Executiva Nacional do PEV
24 de março - 19.00H
(sede do PEV em Lisboa, sita na Av. D. Carlos I, Nº146, 1ºDto)

Os Verdes exigem esclarecimentos sobre o viaduto de Alcântara

Ontem ocorreu um desvio num dos pilares do viaduto de Alcântara, o que provocou o corte do trânsito naquela zona e levou à paragem da circulação dos comboios. 

Esta estrutura foi construída como uma solução provisória há mais de trinta anos e chegou a estar prevista, num estudo elaborado pela CML e o Governo, a construção de uma solução alternativa para este local, mas esse projecto não chegou a avançar. 

Assim, o PEV entregou um requerimento exigindo saber qual a razão para ter ocorrido o desvio num dos pilares do viaduto de Alcântara; qual o resultado da última inspecção realizada; qual o resultado da avaliação técnica realizada hoje e se a CML pode garantir que estão reunidas todas as condições de segurança neste viaduto. Os Verdes pretendem ainda saber que investimento foi realizado na manutenção desta estrutura e se está prevista alguma solução alternativa ao viaduto de Alcântara.

Requerimento

Na manhã de hoje ocorreu um desvio num dos pilares do viaduto de Alcântara, que passa por cima da Av. Brasília e da Av. da Índia, o que provocou o corte do trânsito naquela zona e levou à paragem da circulação dos comboios, que entretanto já foi retomada.

No seguimento do desvio do pilar, a CML chegou a avançar com a possibilidade desta situação estar relacionada com um provável embate de um veículo pesado, no entanto esse dado não está ainda confirmado.

O viaduto de Alcântara foi construído como uma solução provisória há mais de trinta anos e a CML refere que foi feita uma inspecção a esta estrutura no dia 13 de Fevereiro.


Chegou a estar prevista, num estudo elaborado pela CML e o Governo, a construção de uma solução alternativa para este local, mas esse projecto não chegou a avançar. 

Assim, ao abrigo da al. g) do artº. 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:

1- Qual a razão para ter ocorrido o desvio num dos pilares do viaduto de Alcântara?

2 - Qual o resultado da última inspecção realizada ao viaduto de Alcântara?

3- Qual o resultado da avaliação técnica realizada a esta estrutura no seguimento do desvio do pilar?

4 - Pode a CML confirmar que estão reunidas todas as condições de segurança neste viaduto?

5 - Que investimento foi realizado na manutenção desta estrutura?

6- Está prevista alguma solução alternativa ao viaduto de Alcântara?

22/03/2017

Os Verdes exigem esclarecimentos sobre a concessão do Capitólio a entidades privadas

A Câmara Municipal de Lisboa anunciou que pretende concessionar a entidades privadas a programação artística e cultural do Cineteatro Capitólio, no Parque Mayer. 

No seguimento desta opção por parte da CML, o PEV entregou um requerimento exigindo saber qual a razão para o executivo camarário optar por concessionar a entidades privadas a programação do Cineteatro Capitólio; qual a razão para não ser a autarquia a entidade responsável pela programação e ainda quem determinará os custos de acesso a eventos promovidos neste equipamento cultural.

Requerimento

Foi anunciado que a Câmara Municipal de Lisboa apresentará no próximo dia 23 de Março uma proposta relativa à programação artística do requalificado Cineteatro Capitólio, também denominado Teatro Raul Solnado, no Parque Mayer, que representa um equipamento emblemático da cidade pelo seu historial e simbologia.

Após a intervenção de reabilitação do Capitólio, este espaço ficou sob a alçada da EGEAC – Empresa Municipal de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, e a proposta a ser discutida prevê que essa programação seja concessionada a entidades privadas.

A própria CML reconhece que este espaço se encontra dotado de condições e infraestruturas básicas para acolher qualquer tipo de programação cultural, não tendo paralelo nos restantes equipamentos municipais. 

Ora, considerando que o executivo assumiu como um dos seus objectivos a abertura do Cineteatro Capitólio, mas omitindo que a opção passaria pela privatização no que diz respeito à sua programação, Os Verdes consideram que é necessário esclarecer algumas questões.

Assim, ao abrigo da al. g) do artº. 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:

1- Qual a razão para a CML optar por concessionar a entidades privadas a programação do Cineteatro Capitólio?

2- Não considera que poderia e deveria ser a CML a entidade responsável pela programação do Capitólio?

3- Entende a CML que não tem condições para assumir a gestão deste espaço cultura?

4 – Quem determinará os custos de acesso a eventos promovidos no Cineteatro Capitólio?

Os Verdes exigem esclarecimentos sobre o abate e substituição de árvores em Monsanto

O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes teve conhecimento que vinte e sete árvores no Parque Florestal de Monsanto seriam abatidas, alegadamente, pelo facto de se encontrarem em risco de queda sobre edifícios e/ou estacionamento do Clube de Ténis do Alvito.

Assim, o PEV entregou um requerimento exigindo saber se as vinte e sete árvores abatidas serão substituídas por outras, de que espécie e qual o número de árvores a plantar; quem vai executar e assumir os custos inerentes a estas intervenções e ainda que acompanhamento será feito pela CML.

Requerimento

O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes teve conhecimento que vinte e sete árvores no Parque Florestal de Monsanto seriam abatidas.

Alegadamente, a razão evocada é o facto de estas árvores se encontrarem em risco de queda sobre edifícios e/ou estacionamento do Clube de Ténis do Alvito, localizado na Estrada do Alvito, pertencente à freguesia de Alcântara.


Assim, ao abrigo da al. g) do artº. 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:

1 - As vinte e sete árvores abatidas serão substituídas por outras árvores?

1.1 - Se sim, de que espécies e quantas árvores serão plantadas?

1.2 - Caso não sejam substituídas, qual a razão?

2 - Quem vai executar estas intervenções de abate e caso se verifique de plantação de novas árvores?

3- Quem assumirá os custos destas intervenções e que acompanhamento será feito pela CML?

Preparado Atentado Florestal no Parque Natural Sintra - Cascais - Verdes chamam presidente do ICNF ao Parlamento

No Dia Mundial da Floresta, Os Verdes tiveram conhecimento que se está a preparar um atentado ambiental à floresta do Parque Natural de Sintra - Cascais.

O ICNF prepara-se para abater milhares de pinheiros no Parque Natural Sintra - Cascais na área que liga a Lagoa Azul à Malveira da Serra e à Pedra Amarela, ao longo de vários da EN 9-1 e para dentro da serra.

Como Os verdes puderam constatar no local, foram marcados sem razão aparente para abate milhares de pinheiros de pequeno e grande porte nesta extensão.


No entender do PEV este abate só pode ter como objetivo razões economicistas e demonstra uma total despreocupação ambiental de uma zona florestal numa área protegida. O número assustador de pinheiros e cedros marcados, caso se concretize, um atentado grave para o ambiente pois deixarão uma vasta área de solos a descoberto à mercê da erosão e da invasão de infestantes.

Estamos a falar de uma área florestal localizada no Parque Natural de Sintra/Cascais, gerida pelo ICNF onde a gestão florestal deve ter em conta mais do que em qualquer outro lugar preocupações ambientais.

Como tal o PEV vai dar entrada com carater de urgência, na Assembleia da República, a vinda do Presidente do ICNF com vista ao esclarecimento do que está por trás desta iniciativa, sendo que Os Verdes pretendem que esta decisão seja revista pois consideram-na uma agressão ambiental numa área protegida.

21/03/2017

Intervenções dos Deputados municipais na Assembleia Municipal de Lisboa


Os Deputados municipais de Os Verdes intervieram sobre diversos assuntos na reunião de 21 de Março da Assembleia Municipal de Lisboa:
Cláudia Madeira - Debate sobre Cuidados Primários de Saúde
 “Neste debate sobre a Rede de Cuidados de Saúde Primários, Os Verdes não podiam deixar de referir que a criação do Serviço Nacional de Saúde representou um enorme passo no acesso aos cuidados de saúde. (…) Consideramos também que o reforço dos Cuidados Primários deve ser um complemento a outros cuidados de saúde, nunca podendo justificar o encerramento de outros serviços. Esta Rede nunca poderá funcionar isolada da rede de cuidados continuados e hospitalares. Os Verdes querem ainda alertar para o facto de não ser suficiente abrir centros de saúde. Importa salvaguardar que essas unidades serão devidamente dotadas de meios materiais e humanos e que conseguirão dar resposta às necessidades dos munícipes. (…) São ainda muitas as carências de profissionais, são milhares os utentes sem médico de família, os tempos de espera para as consultas são enormes e continua a haver filas à porta dos centros de saúde de madrugada para se conseguir uma consulta.”
Leia aqui o texto completo desta intervenção do PEV.
Sobreda Antunes - Plano das Amoreiras
 “O PEV gostaria de saber se já foi encontrada alguma solução que permita a construção efectiva do novo Quartel. Quem custeará, e para quando, a sua construção no terreno a ceder pela EPAL? Até quando prevê a CML manter suspensa a edificação de outros equipamentos na Freguesia, como nas áreas de educação e saúde?”
Leia aqui o texto completo desta intervenção do PEV.

Sobreda Antunes - Permuta de Edifício junto ao Museu de Arte Antiga
 “O PEV considera deveras intrigante que a CML prossiga uma política de permuta do património municipal, visando substituir-se à obrigação que cabe ao Estado na aquisição, permuta ou expropriação do prédio particular sito na Avenida 24 de Julho nºs 108 a 108 A, para efeitos de ampliação do Museu Nacional de Arte Antiga.”
Leia aqui o texto completo desta intervenção do PEV.


19/03/2017

Os Verdes marcharam pelo Jamor - Pela preservação do seu património ambiental e garantia de acesso público

Os Verdes promoveram no sábado, dia 18 de março uma Marcha em defesa do Jamor.

Sob o lema "Mais Verde, Menos Betão", iniciaram o seu percurso na orla costeira, local onde está prevista a construção de um mega projeto imobiliário e seguiram percorrendo vários quilómetros do Complexo Desportivo do Jamor.

Durante o percurso, falou-se sobre a história deste local, as questões ambientais e as ameaças que se colocam à sua sobrevivência como local emblemático do desporto e do lazer ao ar livre. Retomando aquela que era a sua finalidade inicial, criar um local onde as pessoas pudessem aliar a fruição da natureza à prática desportiva e ao exercício físico. Assim, o parque do Jamor acabou por se constituir também como um espaço verde da Área Metropolitana de Lisboa com a mata envolvente.

Alertou-se também para a necessidade de defender este espaço de equilíbrio ambiental e paisagístico da especulação imobiliária e da pressão constante para a construção, vedação ou concessão. A sua função ambiental, recreativa, desportiva e de lazer deve manter-se, bem como a necessária fruição pública.

Para Os Verdes é fundamental garantir a sua preservação como património ambiental, paisagístico e desportivo de relevância nacional.

A marcha contou com a colaboração da associação" Vamos Salvar O Jamor" e com a participação de eleitos locais da CDU, membros de associações comunitárias, como Grupo Recreativo e Cultural Os Amigos do Alto do Mocho de Paço de Arcos e o Deputado Ecologista José Luís Ferreira, bem como de alguns dirigentes nacionais do PEV.


17/03/2017

Os Verdes exigem saber se o Município de Lisboa vai contratar jardineiros e calceteiros

As Escolas de Jardinagem e Calceteiros do Município de Lisboa foram inauguradas em Novembro de 1986, com a finalidade de não se perder os conhecimentos técnicos e de se assegurar a formação e reciclagem de jardineiros e calceteiros, mantendo o objectivo de renovação dos efectivos municipais nestas áreas profissionais.

Em meados de 2014, a CML confessava precisar de perto de 1.000 jardineiros para cuidar das zonas verdes da cidade, pelo que, devido à falta de mão de obra especializada com que se confrontava no seu mapa de pessoal, iria gastar cerca de 17 milhões € em serviços externos. No entanto, a partir de 2017, a CML prevê proceder a nova externalização em mais de 30 milhões € para tratar os jardins de Lisboa, agravando o dispêndio do erário municipal.


Ora, a Lei que aprovou o Orçamento do Estado veio viabilizar o recrutamento de trabalhadores para as autarquias locais, autorizando procedimentos concursais destinados a candidatos que não possuam uma relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado, mas a CML persiste em não abrir concursos para o recrutamento de Jardineiros e de Calceteiros.

Em Setembro de 2016 foi ainda lançada uma Petição ‘Pela defesa da calçada portuguesa’, que já recebeu cerca de 7.200 assinaturas ‘on-line’. Também foi aprovado por unanimidade, em Novembro de 2016, uma Recomendação do PEV relativamente às Escolas de Jardinagem e Calceteiros.

Assim, o PEV entregou um requerimento exigindo saber se a CML pondera ou não, por um lado, apoiar a promoção de uma candidatura da calçada portuguesa a património mundial e, por outro, se o executivo camarário prevê ou não reforçar a curto/médio prazo o seu mapa de pessoal preenchendo as categorias de jardineiro e calceteiro. O Grupo Municipal de “Os Verdes” pretende ainda saber quando será decidida a abertura destes concursos procedimentais e quantos postos de trabalho serão preenchidos relativamente a jardineiros e calceteiros.


Requerimento

A Escola de Calceteiros do Município foi criada em Novembro de 1986, devido à preocupação de não se perder os conhecimentos desta técnica, e tendo por objectivos, de acordo com o sítio web da própria CML, renovar o efectivo de calceteiros municipais e divulgar a Arte de Calcetamento.

Na Quinta Conde dos Arcos têm sido formados profissionais, homens e mulheres que, assimilando os saberes de velhos mestres, vão assegurando a ‘sobrevivência’ da calçada portuguesa. A arte de calcetar ‘ao quadrado’, o ‘desdobrar da pedra’ e o ‘malhetar’ são expressões que a Escola de Calceteiros recupera numa profissão genuinamente portuguesa e intimamente ligada ao nosso património cultural. Neste contexto, em Setembro de 2016 foi lançada uma Petição ‘Pela defesa da calçada portuguesa’, que já recebeu cerca de 7.200 assinaturas ‘on-line’.

Em meados de 2014, a CML confessava precisar de perto de 1.000 jardineiros para cuidar das zonas verdes da cidade, mas que, devido à falta de mão de obra especializada no seu mapa de pessoal, iria gastar cerca de 17 milhões € em serviços externos. Também a partir de 2017, a CML prevê proceder a nova externalização em mais de 30 milhões € para tratar os jardins de Lisboa.

Ora, se até recentemente estavam vedadas novas contratações de pessoal, a Lei que aprovou o Orçamento do Estado veio viabilizar o recrutamento de trabalhadores para as autarquias locais, autorizando procedimentos concursais destinados a candidatos que não possuam uma relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado. Por isso, em 2016, a CML já procedeu à abertura de concursos para Cantoneiro de Limpeza, Tratador Apanhador de Animais, Bombeiro Sapador do RSB, Coveiro ou Técnico Superior de Educação Física e Desporto, mas não ainda nem para Jardineiros, nem para Calceteiros, ao contrário de outros municípios no País que optaram por encetar a abertura de provimento de lugares para jardineiros no seu mapa de pessoal.

Assim, ao abrigo da al. g) do artº. 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:

1 - Pondera ou não a CML apoiar a promoção de uma candidatura da calçada portuguesa a património mundial, enquanto património único e distintivo da cultura portuguesa?

2 - Se não, qual o motivo; se sim, em que moldes?

3 - Prevê ou não a CML reforçar a curto/médio prazo o seu mapa de pessoal preenchendo as categorias de jardineiro e calceteiro?

4 - Quando será decidida a abertura destes concursos procedimentais?

5 - Quantos postos de trabalho serão preenchidos relativamente a jardineiros e calceteiros?

Os Verdes exigem esclarecimentos sobre os abatimentos de pavimentos na cidade de Lisboa

Recentemente têm ocorrido abatimentos de pavimentos em vários locais, por exemplo na Avenida de Ceuta, na Rua da Moeda ou na Avenida Padre Cruz, pelo que importa conhecer as razões que originaram estas ocorrências na cidade de Lisboa. Tais fenómenos originam sempre transtornos para a circulação automóvel e/ou pedonal, sendo que o pavimento na Rua da Moeda ainda continua por reparar.


Assim, o PEV entregou um requerimento exigindo saber quais as causas do abatimento do pavimento na Av. de Ceuta e se a CML pode comprovar se existe ou não relação com o caneiro de Alcântara; quais as causas do abatimento do pavimento na Rua da Moeda e quando prevê o executivo proceder à sua reparação. O Grupo Municipal de Os Verdes pretende saber ainda quantas situações de abatimento de pavimento se verificaram na cidade de Lisboa nos últimos doze meses, em que locais e quais as razões para esses abatimentos.

Requerimento

Na passada sexta-feira, dia 10 de Março, ocorreu um abatimento do pavimento no final da Av. de Ceuta, no sentido sul/norte, que entretanto já foi reparado, permitindo restabelecer a normalidade da via.

Também na Rua da Moeda se deu um abatimento do pavimento já há vários dias e que ainda hoje continua por reparar.

Considerando que se têm verificado outros casos semelhantes noutros locais, como por exemplo na Av. Padre Cruz no início do ano, importa conhecer as razões que originaram estes incidentes na cidade de Lisboa.

Assim, ao abrigo da al. g) do artº. 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:

1 - Quais as causas do abatimento do pavimento na Av. de Ceuta?

2 - Pode a CML comprovar se existe ou não relação entre este abatimento com o caneiro de Alcântara?

3 - Quais as causas do abatimento do pavimento na Rua da Moeda?

4 - Quando prevê a CML proceder à reparação do pavimento na Rua da Moeda?

5 - Qual a razão para ainda não o ter feito?

6 - Quantas situações de abatimento de pavimento se verificaram na cidade de Lisboa nos últimos doze meses? Onde e quais as razões para esses abatimentos?

Intervenções dos Deputados municipais na Assembleia Municipal de Lisboa

Os Deputados municipais de Os Verdes intervieram sobre diversos assuntos na reunião de 14 de março da Assembleia Municipal de Lisboa:

Cláudia Madeira - 1ª Intervenção nas Perguntas à CML

“Registam-se na cidade diversas situações de risco de movimentos de terras em espaços públicos e privados e, por vezes, chega-se mesmo a verificar derrocadas que põem em perigo a vida das pessoas e os seus bens. […] A situação não é nova e Os Verdes andam há anos a alertar para este perigo, dando exemplos concretos de riscos de derrocada. Recentemente alertámos para uma situação na freguesia São Domingos de Benfica e também a questão da Vila Martel foi um alerta d'Os Verdes.”

Leia aqui o texto completo desta intervenção.

Sobreda Antunes - 2ª Intervenção nas Perguntas à CML

“No ano passado, esta AML aprovou uma Recomendação apresentada por Os Verdes sobre o problema do “Amianto no Bairro Dona Leonor”, nas imediações da Rua Mateus Vicente. […] No total existem 30 lotes, dos quais 6 deles são municipais com gestão da Gebalis. […] Em meados de 2014, a CML confessava precisar de perto de 1.000 jardineiros para cuidar das zonas verdes da cidade, mas que, devido à falta de mão de obra especializada no seu mapa de pessoal, iria gastar cerca de 17 milhões € em serviços externos. A partir de 2017, a CML prevê agravar o dispêndio do erário público com nova externalização em mais de 30 milhões € para tratar os jardins de Lisboa.” 

Leia aqui o texto completo desta intervenção.

15/03/2017

Moscavide e Algés - É urgente fechar Almaraz - campanha do PEV estará amanhá, dia 16 de março, nos concelhos de Loures e Oeiras


O Partido Ecologista Os Verdes lançou, no passado dia 9 de março, uma grande campanha para encerrar a Central Nuclear de Almaraz! Esta iniciativa visa dar oportunidade aos portugueses, nomeadamente à população que em caso de acidente seria a mais atingida, isto é a população dos concelhos fronteiriços e ribeirinhos do Tejo, de afirmar a sua vontade de que a Central Nuclear de Almaraz seja encerrada, subscrevendo um apelo nesse sentido.

Este apelo dirigido ao 1.º Ministro Português e ao Presidente do Governo Espanhol é expressado através da assinatura de dois postais que se anexa, conta já com cerca de 2 milhares de assinaturas. 

Os Verdes percorrerão agora vários concelhos dos distritos acima referidos para continuar a recolher assinaturas e, nesse sentido, estarão amanhã, 16 de março, em Moscavide e Algés, concelhos de Loures e Oeiras, respetivamente, de acordo com o seguinte programa:

09h30h - Loures (Moscavide) - Av. de Moscavide, junto à igreja
17.00h - Oeiras (Algés) - Terminal de autocarros em Algés

Apareça e participe subscrevendo os postais que apelam ao encerramento da Central Nuclear de Almaraz, um perigo à nossa porta. 

Nuclear? Não, obrigado!


Os Verdes exigem esclarecimentos sobre a acessibilidade na estação ferroviária de Benfica

Na sequência da Petição “Pela garantia do direito à acessibilidade na estação de comboios de Benfica”, a Assembleia Municipal de Lisboa (AML) aprovou por unanimidade, no dia 24 de Maio de 2016, uma recomendação que previa que a CML desse continuidade às diligências realizadas no sentido da instalação de uma solução de acesso a partir da entrada sul da estação e que informasse a Assembleia Municipal, num prazo de seis meses, sobre a evolução dos trabalhos desenvolvidos e respectivo ponto de situação.

Decorrido quase um ano, o executivo ainda não disponibilizou qualquer informação.

Assim, o PEV entregou um requerimento exigindo saber qual a avaliação que o executivo camarário faz da solução provisória implementada na estação ferroviária de Benfica; em que ponto de situação se encontra a implementação da solução definitiva de acesso a partir da entrada sul da estação e ainda qual a razão para a CML não ter ainda enviado informações à AML sobre a evolução dos trabalhos e respectivo ponto de situação actual, uma vez que já foi ultrapassado o prazo previsto para o efeito.

REQUERIMENTO

A Assembleia Municipal de Lisboa apreciou a Petição nº 16/2015 - Pela garantia do direito à acessibilidade na estação de comboios de Benfica, subscrita por mais de 900 cidadãos que reivindicavam uma solução para a inexistência, no acesso sul da estação, de uma alternativa à escadaria de 40 degraus, o que dificultava a circulação de pessoas com mobilidade reduzida, para acederem à estação e ao lado norte da Freguesia.


A apreciação desta petição em sede da 8ª Comissão Permanente de Mobilidade e Segurança deu origem à Recomendação nº 4/108, aprovada por unanimidade a 24 de Maio de 2016. A referida recomendação previa que a CML desse continuidade às diligências realizadas junto da Infraestruturas de Portugal e da CP, no sentido da instalação de uma solução de acesso a partir da entrada sul da estação, que diligenciasse junto destas entidades para que se implementasse, com carácter de urgência, uma solução provisória, até que a definitiva estivesse implementada, e ainda que informasse a Assembleia Municipal, num prazo de seis meses, sobre a evolução dos trabalhos desenvolvidos e respectivo ponto de situação.

Assim, ao abrigo da al. g) do artº. 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:

1 - Que avaliação faz a CML da solução provisória implementada na estação ferroviária de Benfica?

2 - Em que ponto de situação se encontra a implementação da solução definitiva de acesso a partir da entrada sul da estação?

3 - Qual a razão para a CML não ter ainda enviado informações à AML sobre a evolução dos trabalhos e respectivo ponto de situação actual, uma vez que já foi ultrapassado o prazo previsto para o efeito?

14/03/2017

18 de março - Marcha de Os Verdes em defesa do Jamor!

No próximo dia 18 de março, sábado, às 10.00h - Os Verdes vão realizar uma Marcha em defesa do Jamor, no concelho de Oeiras.

Junte-se ao Partido Ecologista Os Verdes nesta caminhada na defesa do ambiente, da floresta, dos espaços verdes e de lazer de uso público.

Venha conhecer o património ambiental e partilhar a história cultural e social do Jamor!


12/03/2017

É urgente fechar Almaraz - campanha do PEV em Vila Franca de Xira a 13 de março

O Partido Ecologista Os Verdes lançou, no dia 9 de março, uma grande campanha para encerrar a Central Nuclear de Almaraz! 

Esta iniciativa visa dar oportunidade aos portugueses, nomeadamente à população que em caso de acidente seria a mais atingida, isto é a população dos concelhos fronteiriços e ribeirinhos do Tejo, de afirmar a sua vontade de que a Central Nuclear de Almaraz seja encerrada, subscrevendo um apelo nesse sentido.

Este apelo dirigido ao 1.º Ministro Português e ao Presidente do Governo Espanhol é expressado através da assinatura de dois postais que se anexa. 


A recolha destas assinaturas foi lançada publicamente, simultaneamente nos cinco Distritos Ribeirinhos do Tejo: Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Lisboa e Setúbal (Almada).

Os Verdes percorrerão agora vários Concelhos dos distritos acima referidos para continuar a recolher assinaturas.

Na próxima 2.ª feira, dia 13 de março, a partir das 16 horas, estaremos em Vila Franca de Xira, no Largo da Câmara – Praça Afonso de Albuquerque.


Reunião do Conselho Nacional de Os Verdes

O Conselho Nacional do Partido Ecologista Os Verdes reuniu na sua sede nacional, em Lisboa, nos dias 10 e 11 de março, e fez a análise da situação política nacional e internacional. Traçou, ainda, o plano de ações para os próximos meses.

Das conclusões da reunião, destacam-se:

Nuclear e Central de Almaraz

O acidente com a central nuclear de Fukushima, no Japão, ocorrido exatamente há 6 anos, reafirma a necessidade e a urgência de continuar a luta a favor do abandono da energia nuclear e nomeadamente o encerramento da Central Nuclear de Almaraz perto da nossa fronteira. Neste âmbito, o PEV lançou, na passada quinta-feira, uma campanha de assinatura de postais a enviar aos chefes de governo português e espanhol, apelando a que rapidamente tomem medidas nesse sentido, por forma a evitar eventuais acidentes com consequências inimagináveis.
Conservação da Natureza e Áreas Protegidas.

Os Verdes reafirmam a oposição ao processo de transferência da gestão das áreas protegidas para as autarquias, com a nomeação de Presidentes de Câmara como diretores de Áreas Protegidas. O PEV entende que a defesa e a preservação do património natural e as áreas protegidas são uma função que compete à Administração Central e que esta não se deve furtar a essa responsabilidade.

Economia e Emprego

O Conselho Nacional do PEV valorizou os avanços verificados na recuperação de rendimentos e direitos, bem como os resultados macroeconómicos alcançados durante 2016, nomeadamente o reduzido deficit orçamental, o crescimento económico, a redução do desemprego e a criação de emprego.
Resultados que só foram possíveis de atingir graças à solução governativa resultante das Posições Conjuntas com os partidos que dão suporte parlamentar ao Governo e onde o PEV se inclui.

Mas foi igualmente reconhecido que um deficit, ainda que ligeiramente superior, permitiria realizar investimentos determinantes para se alcançar um maior crescimento económico e para a melhoria da prestação de serviços públicos, bem como o alívio da carga fiscal nos rendimentos do trabalho.
Igualmente relevado foi o facto de o Governo do PS continuar a não adotar uma política de rutura com os constrangimentos externos, nomeadamente as limitações impostas pelas políticas da UE e do Euro e a não renegociação da dívida pública externa.

Tratado transatlântico - CETA

Os Verdes reafirmam a sua oposição ao Tratado de Livre Comércio entre a UE e o Canadá (CETA), e que foi recentemente aprovado no Parlamento Europeu, sob fortes protestos por toda a Europa.

Este Acordo a concretizar-se, vai colocar em causa os direitos laborais, sociais, ambientais e de saúde pública, bem como condicionar a própria soberania dos Estados na definição das suas políticas uma vez que em primeiro lugar estará a preocupação de não perturbar a expectativa de lucros das multinacionais e não o interesse das populações e dos Estados.

Os Verdes consideram que este Acordo subverte o principio Constitucional que consagra o primado do poder político face ao poder económico e representará a morte para muitas das nossas Micro, Pequenas e Médias Empresas. Para além disso Os Verdes consideram absolutamente inaceitável e estranho à nossa democracia, a pretensão da Comissão Europeia em fazer entrar em vigor uma grande parte deste Acordo antes dos respetivos processos de ratificação por parte dos Estados Membros.

Caixa Geral de Depósitos e Novo Banco

O sistema bancário português continua a se abalado pela constatação da incúria e gestão dolosa a que durante anos tem sido sujeito.
A CGD apresenta um resultado negativo histórico como consequência de durante muitos anos, em especial durante o governo PSD/CDS, não terem sido registadas devidamente as imparidades, muitas delas resultantes de o banco público ter sido utilizado para efetuar financiamentos sem garantias apropriadas e, alguns deles, para fins e de oportunidade bastante questionáveis.

O Novo Banco, sempre anunciado como aquilo que de bom sobrava do BES, está em vias de ser vendido ao desbarato e será mais uma entidade bancária a ser gerida por capitais estrangeiros.

Enquanto isto, surgem provas evidentes da incapacidade, quando não mesmo de conivência, do Banco de Portugal e do seu Governador no descalabro a que vimos assistindo.

Mas não deixou de se recordar que, já com o anterior Governador, o papel do Banco de Portugal, enquanto entidade reguladora do sistema bancário, foi alvo de enormes críticas e permitiu situações criminosas, como a do BPN.

O mal não estará, afinal, em quem, neste ou naquele momento, está à frente do Banco de Portugal, mas sim a forma como atua e ao serviço de que interesses está o Banco de Portugal.

Sendo certo que, em todas estas situações, é o país que se endivida, é a generalidade dos portugueses que é obrigada a pagar a fatura, são milhares de trabalhadores das instituições que ficam no desemprego e são populações que ficam privadas de serviços de proximidade, com o encerramento de balcões de atendimento e a retirada de equipamentos.

Enquanto isto, a oposição de direita no Parlamento, promove manobras de diversão, quando toda a gente já percebeu que o seu objetivo é perturbar o processo de recapitalização da CGD, criando as condições para a sua privatização.

Paraísos Fiscais

No período entre 2011 e 2015, por decisão do governo PSD/CDS, cerca de 10.000 milhões de euros foram transferidos para paraísos fiscais sem qualquer controlo por parte da Autoridade Tributária. Decisão tomada pelo mesmo governo que penhorava bens de cidadãos e de micro e pequenas empresas por pequenas dividas fiscais e que aumentou desmesuradamente a carga fiscal sobre quem trabalha. Importa, por isso, que a investigação deste caso seja levada às últimas consequências e que as responsabilidades apuradas não se limitem ao âmbito político.

Política internacional

O PEV manifestou profunda preocupação com os sinais que, a todo o mundo, continuam a chegar dos EUA e que produzem forte inquietação, tendo em conta as medidas xenófobas, discriminatórias e belicistas que, gradualmente, vão sendo produzidas pela Administração Trump.

Embora algumas dessas medidas venham na sequência de agressões já anteriormente iniciadas, casos da ofensiva política contra vários países da América Latina, a instabilidade e as guerras levadas a cabo na Síria, no Iémen ou no Sudão do Sul e o apoio às ações de Israel contra o povo palestiniano, o que agora se verifica é a intensificação destas políticas, acompanhadas de uma propaganda populista e que está a ter perigosos efeitos de imitação em muitas partes do globo, fazendo ressurgir com demasiado “à vontade” argumentos que há muito andavam camuflados.

O PEV manifesta ainda a sua deceção com as decisões da Cimeira dos Países do Sul da Europa, que não passou de uma oportunidade perdida para estes países assumirem uma visão alternativa para a Europa, antes resultou numa manifestação de convergência para o avanço do federalismo, que permitirá aos países mais fortes da UE fortalecer os seus interesses.

Dia Internacional da Mulher 

O PEV assinalou, também, a passagem de mais um 8 de Março – Dia Internacional da Mulher, cuja celebração se mantém da maior importância face às situações de desigualdade e de discriminação a que as mulheres continuam sujeitas, em Portugal e por todo o mundo.

Dirigentes e militantes do PEV irão estar presentes na importante manifestação que hoje decorrerá em Lisboa, por iniciativa do MDM (Movimento Democrático de Mulheres).