Cláudia Madeira apresenta as propostas do PEV:
“Propomos a implantação de coberturas verdes, por
desempenharem um importante papel devido às suas funções ecológicas, mas também
por reduzirem os custos com a manutenção dos edifícios e com a energia. (…) Ou
seja, o que propomos é que esta medida, sempre que possível, passe a ser
implementada nos edifícios municipais e que seja contemplada nos novos
projectos que venham a ser desenvolvidos. (…) Ora, havendo estudos de 2013 que
indicam que o nível de poluição do ar interior pode atingir valores 2 a 5 vezes
superiores ao do ar exterior, estamos perante uma situação preocupante. Os
Verdes propõem, assim, que a Câmara diligencie no sentido de se conhecer a
actual situação da qualidade do ar interior nas escolas, implementando
mecanismos para a sua melhoria e, desta forma, prevenir consequências adversas
na saúde das crianças e de toda a comunidade escolar.” - Leia a intervenção completa aqui.
Cláudia Madeira faz a apreciação da Informação Escrita do Presidente da CML:
“Como é evidente, Os Verdes defendem a promoção de eventos
culturais, mas, inevitavelmente, uma iniciativa desta natureza terá impactos
muito significativos no Parque Florestal de Monsanto, a nível da poluição
sonora e da própria participação das pessoas. E não nos podemos esquecer que
são esperadas 4500 pessoas por dia, ou seja, em três dias poderão passar por
Monsanto quase 14 mil pessoas. (…) A Câmara parece ter-se esquecido de uma
deliberação aprovada por unanimidade em Fevereiro de 2017, no seguimento do
debate temático sobre Monsanto, e essa deliberação dizia o seguinte: “que seja
garantida a não promoção de eventos que comprometam o equilíbrio ecológico do
Parque Florestal de Monsanto, afectando a fauna e a flora”. (…) Para terminar,
recordamos que continuamos à espera, desde Maio, que o executivo faça chegar a
esta Assembleia a listagem das medidas entretanto implementadas e por
implementar em Monsanto no sentido da sua preservação, e a respectiva
calendarização.” - Leia aqui o texto completo desta intervenção.
Sobreda Antunes faz a apreciação da Informação Escrita do Presidente da CML:
“Uma
recente análise à situação dos fluxos de acesso a Lisboa tenha evidenciado que,
nas intermináveis filas de trânsito matinais e ao final da tarde, a maioria dos
carros transporta apenas o seu condutor. (E, pela A1, acedem mais de 100 mil
veículos; pela A5, 80 mil; pela A2, mais de 70 mil; pela A8, 67 mil; idem 67
mil entram pela IC19, pela A12 mais de 30 mil e pela IC17 cerca de 20 mil). É
também sabido que de onde vêm menos carros, dos concelhos à volta da cidade,
são precisamente aqueles que dispõem de transporte pesado, como o metropolitano
e o comboio. (…) Para os municípios da Área Metropolitana é não apenas consensual
como fundamental dotar o território com um ‘sistema capaz, fiável e adequado às
necessidades dos habitantes’ e dos utentes de transportes em particular e que
seja dada prioridade à expansão da Carris e do Metro para os concelhos
limítrofes com à criação de interfaces modais, não dentro, mas fora da capital.
Porém, o sr. Presidente prefere apostar numa linha circular do Metro, que não
aumentará o número de utentes, e na criação de parques dissuasores já no
interior da capital. E esta é a sua grave contradição: queixa-se da entrada de
centenas de milhares de viaturas em Lisboa, mas não defende junto do Governo a
expansão do Metro para as freguesias ocidentais da cidade, nem para os
concelhos limítrofes, como forma de captar novos utentes e reduzir drasticamente
a entrada de viaturas na capital.” - Leia aqui o texto completo desta intervenção.
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