O Partido Ecologista Os Verdes propôs um debate de actualidade para hoje sobre o Arquivo Municipal de Lisboa.
Actualmente, o Arquivo Municipal de Lisboa encontra-se dividido entre o Bairro da Liberdade, em Campolide, o Arco do Cego, o Largo do Calvário e a Rua da Palma, e parte do seu acervo está em garagens, sujeito a humidade e infiltrações, correndo-se o risco de perder para sempre parte deste património.
A 17 de Novembro de 2000, o Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo celebrou um protocolo com a CML, no âmbito do programa de Apoio à Rede de Arquivos Municipais (PARAM), para a construção de um edifício destinado à instalação do Arquivo Municipal de Lisboa e da Biblioteca Central Municipal.
Em 2015, foi criado um Grupo de Trabalho com o objectivo de elaborar um relatório que fundamentasse a decisão técnica quanto ao espaço adequado a essa nova localização, bem como ao modelo de funcionamento e gestão a implementar. Na sequência desse relatório, decidiu-se unificar os serviços em local a ser identificado na cidade, prevendo-se que tal fosse processado até ao final de 2018.
Assim, torna-se imprescindível encontrar uma solução que permita concentrar o Arquivo Municipal num único edifício, garantindo a acessibilidade e as condições adequadas, pondo fim à indefinição que tem vindo a caracterizar o destino do arquivo, como, aliás, tem vindo a ser recomendado nos estudos solicitados pela Câmara Municipal de Lisboa.
Por esta razão, o PEV defende a urgente necessidade da CML encontrar, a curto prazo, um edifício autónomo, preferencialmente requalificado, para aí reunir todo o acervo e serviços do Arquivo Municipal de Lisboa, de acordo com as normas internacionais, numa zona central e de fácil acesso, que garanta as condições de salvaguarda do seu património, por forma a evitar a dispersão por vários espaços na cidade, assim como soluções provisórias que não garantem as devidas condições, e tendo em conta o seu previsível crescimento.
Sem comentários:
Enviar um comentário