Na reunião de Assembleia Municipal de ontem, o Grupo Municipal de «Os Verdes» colocou um conjunto de questões e fez vários pedidos de esclarecimentos, como por exemplo:
- Em relação aos guardas florestais o PEV questionou sobre a falta de meios e sobre o número de efectivos (32 guardas florestais) ser manifestamente insuficiente para o exercício das suas funções e a fiscalização do Parque Florestal de Monsanto. É inadmissível que apenas haja vigilância ao parque durante os dias de semana, e apenas até às 17h30m! Procurámos também saber se a Câmara já decidiu reunir com os guardas florestais, uma vez que até agora, não têm obtido qualquer resposta ou reacção;
- Tivemos conhecimento da dívida da autarquia para com a “Voz do Operário”, remontando uma parte ao ano de 2011, o que faz com que a instituição não consiga pagar atempadamente aos funcionários. Questionámos sobre a razão desta dívida e quando irá a Câmara liquidá-la;
- Sobre o Campo de Tiro a Chumbo, «Os Verdes» questionaram sobre a sua retirada do Parque Florestal de Monsanto. «Os Verdes»apresentaram, em Dezembro de 2010, uma recomendação para se diligenciar no sentido da efectiva saída do Campo de Tiro de Monsanto, encontrando uma solução alternativa, minimizando os impactos resultantes do funcionamento deste equipamento e, obviamente, salvaguardando a situação laboral dos seus trabalhadores. Até fomos mais longe, solicitámos que a Assembleia fosse informada periodicamente sobre os trabalhos efectuados e a efectuar no âmbito da retirada do Campo de Tiro de Monsanto e da requalificação desse espaço. Dois anos depois a Câmara faz de conta que o campo de tiro não está lá.
O PEV considera que o executivo não pode continuar a desresponsabilizar-se e a ignorar as deliberações da Assembleia Municipal.
«Os Verdes» apelaram à seriedade do executivo camarário, mas não obtiveram qualquer resposta a nenhum destes assuntos, pelo que o Grupo Municipal informou que entregará requerimentos sobre os assuntos acima referidos com a esperança de, assim, obter os devidos esclarecimentos.
É perfeitamente notário que o Sr. Presidente da CML e o executivo, apenas respondem ao que lhes interessa mas, para «Os Verdes» estas questões revestem-se de grande importância para a cidade e para as pessoas, não aceitando que as deliberações da Assembleia Municipal sejam desrespeitadas, assim como os direitos e interesses dos lisboetas.
O Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal de “Os Verdes” em Lisboa.
Lisboa, 19 de Dezembro de 2012
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