Os Deputados municipais de Os Verdes fizeram um conjunto de intervenções, sobre diversos temas, na reunião de hoje - 30 de outubro - da Assembleia Municipal de Lisboa:
A Deputada municipal Cláudia Madeira interveio no âmbito da discussão da Petição "Mais estacionamento em Benfica"
“Os Verdes entendem que a Câmara e a Junta de Freguesia,
sempre em articulação com os moradores, devem estudar efectivamente a melhor
forma de criar mais estacionamento, para que seja rapidamente encontrada uma
solução que vá ao encontro das necessidades.”
O Deputado municipal Sobreda Antunes interveio no âmbito da discussão da Petição "Iluminações de Natal em Benfica"
“No ano passado, as decorações foram espalhadas por novas
áreas da cidade, em consequência da preocupação da autarquia em dinamizar o
comércio fora na zona central. As iluminações de Natal, que são consideradas
uma das iniciativas do ano mais importantes para o comércio de Lisboa, e que
contou com o apoio da CML e da UACS, contemplou 36 ruas, praças e avenidas. (…)
Está agora na altura de os comerciantes deixarem de estar isolados, se
associarem, e prestarem também o devido contributo para os períodos festivos da
cidade de Lisboa.”
O Deputado Municipal Sobreda Antunes interveio no âmbito da discussão da Petição "Salvaguarda da própria vida e da história da
Madragoa"
“De acordo com dados do recente “Estudo urbanístico do
turismo em Lisboa”, vários bairros do centro histórico de Lisboa já
ultrapassaram o limiar de 25% da habitação disponível afecta ao alojamento
local, fasquia definida pela CML para travar a abertura de novas unidades de
arrendamento de curta duração, onde Castelo, Alfama e Mouraria já atingiram os
29%, enquanto Bairro Alto e a própria Madragoa estão nos 27%. (…) Os Verdes bem
têm defendido, entre outras medidas, o agilizar do Programa Arrendamento a
Custos Acessíveis, que prevê a selecção de terrenos e de imóveis para com eles
construir uma oferta de fogos municipais a custos acessíveis para a
generalidade da população, e entre os quais se sabe existirem diversos imóveis
que são património municipal na Madragoa, que poderão vir a fazer parte dessa
bolsa. Os critérios para o desenvolvimento urbanístico e para a recuperação do
edificado têm sido um dos temas com relevante divergência entre os diversos
actores, de que constituem exemplo inúmeros projectos do executivo. (…) Os
últimos dados disponíveis revelam a existência, em toda a cidade, de cerca de 4
mil fogos que são património da CML, que não são reabilitados e se encontram
desocupados.”
O Deputado municipal Sobreda Antunes interveio no âmbito da discussão da Petição "Pelo comércio de proximidade"
“Os Verdes” consideram os despejos despropositados e que
uma solução consensual e mais bem ponderada passaria por ser elaborado um
projecto que englobasse tanto as novas edificações, como a permanência das
lojas de retalho naquela mesma zona.”
A Deputada municipal Cláudia Madeira interveio no âmbito da discussão da Proposta de Debate "Lisboa e os animais"
“Os Verdes entendem que há vários aspectos que terão
obrigatoriamente de ser discutidos como a promoção do bem-estar animal, a
criação de condições para o exercício adequado das funções do cargo da
Provedora dos Animais de Lisboa, a ampliação e melhoria das condições da Casa
dos Animais, tanto para os animais como para os trabalhadores, e um reforço do
mapa de pessoal, porque sem as pessoas necessárias não se consegue cuidar e
acompanhar devidamente os animais, aliás esta é uma luta bastante antiga de Os
Verdes nesta Assembleia Municipal”
O Deputado municipal Sobreda Antunes interveio no âmbito da discussão da Proposta de Debate "Carta de Lisboa - Direitos e
responsabilidades"
“Os Verdes” têm, há vários mandatos, vindo a pugnar nesta
AML pelas questões dos direitos sociais, numa perspectiva que integra os
direitos constitucionalmente consagrados, com base em recomendações sobre a
defesa dos direitos humanos, a eliminação da pobreza, o direito ao pleno
emprego e a um emprego com direitos a serem garantidos aos trabalhadores, a
salários justos ou o apoio às famílias carenciadas e às crianças e jovens em
risco ou ainda aos cidadãos com necessidades especiais, à inclusão social de
migrantes e a uma participação de vida independente das pessoas com
deficiência, sem esquecer o combate à violência doméstica e de género.”
A Deputada municipal Cláudia Madeira interveio no âmbito do "Plano Municipal de Emergência de Protecção
Civil de Lisboa"
“Os Verdes consideram que este é um Plano extremamente
importante para a cidade, que deve estar devidamente adaptado ao mais recente
enquadramento legal e regulamentar, bem como às novas dinâmicas nas áreas da
segurança e da resposta a situações de emergência, mas há questões que no nosso
entender não poderiam ter ficado de fora, sob pena de termos um plano coxo. (…)
Aguardamos com expectativa os planos sectoriais das diversas áreas,
nomeadamente saúde pública, abastecimento de água, infra-estruturas de
saneamento, património, veterinária, entre outras, que já estarão em elaboração
pelo Serviço Municipal de Protecção Civil, e que irão completar e dar corpo a
este Plano.”
A Deputada municipal Cláudia Madeira interveio no âmbito da discussão de vias para a gestão de
arvoredo
“Desde 2012, Os Verdes têm vindo a alertar para o enorme
erro que a Câmara estava a cometer, porque os espaços verdes e as árvores de
alinhamento deveriam ser geridos de forma integrada, por constituírem um todo
em termos ambientais, paisagísticos e históricos. (…) De facto, são muitas as
denúncias e pedidos de ajuda que Os Verdes recebem e as vozes contra o modelo de
manutenção do arvoredo têm vindo a aumentar, tanto por parte de cidadãos como
de associações que têm um papel activo na defesa do património arbóreo da
cidade. (…) A verdade é que nem a Reorganização Administrativa nem o
Regulamento do Arvoredo vieram resolver nada. Aliás, ambos vieram promover e
legitimar 25 visões distintas sobre o arvoredo da cidade, como se de uma manta
de retalhos se tratasse. (…) Em suma, esta proposta apresentada pelo executivo
é um reconhecimento do que Os Verdes andam há anos a defender, sendo necessário
alargá-la a outras zonas da cidade, de forma integrada e coerente, pois é esta
a forma de resolver o problema dos espaços verdes e do arvoredo.”
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