Durante a reunião da Assembleia Municipal que decorreu a 21 de Novembro, no seguimento da apresentação da Recomendação do PEV sobre a promoção de espécies autóctones, o Vereador dos Espaços Verdes afirmou que as espécies que têm sido plantadas na cidade são na sua grande maioria autóctones, quer no Parque Florestal de Monsanto, que nos corredores verdes.
Apesar destas afirmações, Os Verdes relembram que no âmbito da intervenção do corte de freixos na Praça de Londres e na Avenida Guerra Junqueiro, que decorreu em Abril, foram plantadas árvores da espécie ginkgo biloba, que não são autóctones. Também aquando da intervenção no arvoredo na Avenida da Liberdade, foram plantados plátanos, espécies também não autóctones. Ou seja, estas situações contrariam as afirmações do Vereador dos Espaços Verdes.
Assim, o Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes entregou, na Assembleia Municipal de Lisboa, um requerimento para saber o número total de espécies autóctones que foram plantadas em novas áreas de espaços e corredores verdes; qual a percentagem de espécies autóctones produzidas nos viveiros municipais e ainda se estão a ser ponderadas acções de substituição de espécies existentes, por espécies autóctones. Em caso afirmativo, os deputados ecologistas exigem ainda ter conhecimento dos locais a intervencionar, para quando se prevêem essas acções e qual a taxa de substituição prevista.
Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes
Lisboa, 23 de Novembro de 2017
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