23/01/2018

Intervenções de Os Verdes na Assembleia Municipal de Lisboa - 23 de janeiro

Sobreda Antunes, eleito de Os Verdes na Assembleia Municipal de Lisboa, proferiu na reunião de 23 de janeiro, um conjunto de intervenções sobre:

Programa de Investimentos Lisboa XXI

“A anterior Proposta nº 605/2016, um empréstimo com o BEI até ao montante de 100 milhões €. E no início do ano passado, com a aprovação da Proposta nº 70/2017, esta AML também autorizou a celebração de um 1º aditamento ao contrato de empréstimo, através do qual se ajustou o valor do empréstimo até ao montante de 51 milhões €. Recorde-se que, na altura, o Tribunal de Contas havia solicitado diversos esclarecimentos ao Município sobre o valor do contrato de empréstimo e o financiamento em questão. Agora, a presente Proposta nº 786/2017 pretende que esta AML viabilize um 2º contrato de empréstimo de médio e longo prazo até ao montante de 52 milhões €, a celebrar com o BEI a propósito do Programa de Investimentos Lisboa XXI. (…) O executivo ficou de apresentar a esta AML um relatório de progresso sobre o Programa. (..) Gostaríamos de ser esclarecidos sobre se a CML procedeu a eventuais reprogramações e/ou alterações da lista de projectos inicialmente aprovada, com a correspondente alteração ao Plano Plurianual de Investimento.”

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Contrato-programa da GEBALIS

“A Gebalis, que conta com 206 trabalhadores no seu Mapa de Pessoal e alargou a gestão da habitação municipal, passando a incluir os fogos da extinta EPUL, estima obter um resultado líquido positivo de 103 mil €. O Plano de Atividades para 2018 expressa uma linha de continuidade de trabalho desenvolvido, mas com inesperados adiamentos devidos, de acordo com a empresa, a fiscalização prévia aos contratos por parte do Tribunal de Contas e a problemas internos às empresas concorrentes e/ou adjudicatárias, que terão sofrido insolvências e impugnações judiciais. Sabemos que no final do ano foram entregues 12 chaves de casas municipais a outras tantas famílias. Mas, perante as expectativas criadas junto dos munícipes, há que garantir os prazos de execução calendarizados neste contrato-programa e a respectiva comunicação com os moradores.”

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Contrato-programa da EGEAC

“Gerindo cerca de dúzia e meia de equipamentos culturais, a empresa afirma não prosseguir qualquer intuito estritamente mercantil, não se orientando assim por quaisquer princípios de obediência a critérios puros de mercado concorrencial. (...) Para concretização do seu Plano de Actividades para 2018, a CML compromete-se a transferir para a EGEAC, a título de subsídio à exploração, o valor de 10 milhões €. Está prevista a gratuitidade de entradas para públicos-alvo. E terá também (finalmente) lugar a uniformização dos sistemas de bilhética, adoptando-se uma solução comum para o conjunto dos equipamentos, recomendação sugerida pelo PEV ainda em 2016. Todavia, sucede que o pelouro da Cultura vem transferindo a gestão de equipamentos para a EGEAC, o que não nos tem parecido ser a medida mais plausível. Para este ano acontece que, no Plano de Actividades ou no referido Contrato-programa para 2018, nada consta sobre a reorganização da rede de equipamentos municipais e muito menos sobre a anunciada concessão do Teatro Maria Matos a privados, como já havia acontecido com o Capitólio, o que representa uma clara externalização ou privatização de serviços, cuja competência de gestão deve estar no seio da CML.”

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Contrato-programa Lisboa Ocidental SRU

“O seu Plano de Actividades para este ano [prevê] actividades [que] incluem não apenas acções de gestão urbanística, como reabilitação do espaço público e empreitadas em edifícios municipais. Algumas delas haviam sido anunciadas em 2016, transitaram de 2017 e ainda se prevê apenas venham a ser concluídas em 2019, caso a CML, atempadamente, disponibilize os projectos e outros elementos concursais, como surge referido no Plano de Actividades da empresa. (…) Acontece que a SRU persiste no alargamento da sua área de intervenção inicial, integrada na zona monumental Ajuda / Belém, a outras zonas da cidade. Inclui, por exemplo, as Freguesias de Alcântara ou Santa Maria Maior e até mesmo Arroios e a Penha de França. (…) Não acompanhamos este alargamento do âmbito territorial da SRU Ocidental, (…) será que o executivo pretende que a SRU se venha a substituir à extinta EPUL, para intervenções um pouco por toda a cidade? (…) Os fogos reabilitados (citamos) “são atribuídos aos interessados que apresentem, para cada um e através de carta fechada, a proposta de renda mais elevada”. Não colocamos em causa a necessidade de reabilitação do edificado, mas não podemos deixar de verificar que preside uma óptica de lucro e não de disponibilização de rendas com valor acessível.”

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