Intervenção de Cláudia Madeira sobre as propostas de Os Verdes:
“Os Verdes trazem
hoje uma Moção contra o encerramento das estações dos CTT, e sobre isto é
importante relembrar que o Governo PSD/CDS privatizou os Correios sem qualquer
fundamento. Os CTT prestavam um excelente serviço postal e geravam receita para
o Estado. Depois da privatização encerraram estações, vendeu-se património,
despediram-se trabalhadores, aumentaram os vínculos precários, os preços
subiram e os tempos de espera aumentaram. (…) Apresentamos também, e mais uma
vez, a questão dos solos contaminados. Ao longo do anterior mandato, Os Verdes
alertaram por diversas vezes para este problema, tendo sido realizado, por
proposta nossa, um debate de actualidade. (…) Outro tema que Os Verdes
apresentam hoje é o Teatro Maria Matos, (…) não houve qualquer debate sobre a
política de concessões de equipamentos públicos, sobre a rede de teatros nem
concretamente sobre o Maria Matos. Foi uma decisão anunciada do nada, em claro
favorecimento do interesse privado, com prejuízos para a cidade e os cidadãos.”
Leia aqui o texto completo desta intervenção.
Intervenção de Cláudia
Madeira no Debate de Actualidade sobre o Teatro Maria Matos:
“Esta situação é
idêntica à do Capitólio, que depois de ter sido reabilitado com fundos
públicos, foi entregue a privados, sem qualquer fundamento. Também na altura,
condenámos esta decisão e era preciso que este exemplo não se voltasse a
repetir. Sobre o Teatro Maria Matos, falamos de um teatro que funciona bem e em
pleno crescimento, que criou dinâmicas e públicos, com uma programação coesa,
que tem coexistido com outros teatros sem qualquer problema, e que nos últimos
anos tem tido investimentos consideráveis em termos de formação, de aquisição
de equipamentos, de obras de requalificação, sendo o único “Teatro Verde” da
cidade. (…) É preciso que o executivo assuma que a gestão deste equipamento é
uma prioridade mas, em vez disso, demite-se das suas funções.”
Leia aqui a intervenção completa.
Intervenção de Cláudia
Madeira sobre o Orçamento para 2018:
“(…) Começando pela
área do ambiente, há ainda um longo caminho a percorrer, nomeadamente a nível
dos espaços verdes, do Parque Florestal de Monsanto, da reversão da contratação
de empresas externas para a gestão dos espaços, da Escola de Jardineiros e
Calceteiros, entre outros. (…) Há temas que são omissos, como o problema dos
solos contaminados e o amianto. É preocupante que nos documentos distribuídos
não haja referências a estas situações, ao acompanhamento que a autarquia deve
fazer e à sua resolução. (…) Na área da cultura é visível a tendência para
aumentar a transferência de muitas competências e intervenções para a EGEAC, prosseguindo
a orientação de esvaziamento do pelouro da Cultura, situação com a qual Os
Verdes não concordam. (…) Lisboa continua a ser uma cidade desigual no acesso à
sua fruição e, nesse sentido, Os Verdes vão continuar a lutar pelo direito a
uma cidade para todos.”
Leia
aqui o texto completo desta intervenção do
PEV.
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