19/07/2018

Intervenções de Os Verdes na reunião de 19 de julho da Assembleia Municipal de Lisboa

A Deputada municipal de Os Verdes fez duas intervenções da reunião da Assembleia Municipal de Lisboa do dia 19 de Julho.


Sobre a Classificação de Árvores:

 “Os Verdes têm trazido por diversas vezes a esta Assembleia a importância dos espaços verdes e das árvores da cidade, sob várias vertentes. (…) Esta cidade tem o privilégio de possuir outros exemplares de grande beleza, valor e interesse que, não estando ainda classificados, poderão reunir os requisitos necessários para virem a sê-lo, tendo presente a importância de fomentar a classificação de árvores na cidade. Na recomendação que apresentamos indicamos alguns exemplares que consideramos que poderão reunir esses requisitos com vista à sua classificação, algo que será depois devida e criteriosamente avaliado. Falamos dos jacarandás da Av. Dom Carlos I, das Tipuanas nas Avenidas Novas, de alguns exemplares na Quinta do Conde d'Arcos, entre outros. (…) Da parte de Os Verdes, daremos todos os contributos para que estas medidas sejam concretizadas, porque consideramos que a classificação é instrumento essencial para conhecer, salvaguardar e conservar elementos do património municipal de reconhecido valor, além de contribuir para a divulgação desse mesmo património, incentivando um maior envolvimento da sociedade nesta inventariação e protecção.” - intervenção escrita

Sobre a Constituição do direito de superfície a favor da TURCULTUR:


 “O prédio municipal sito na Rua da Junqueira, entre os nºs 309 e 311A, na Freguesia de Belém, não se situa na zona da cidade mais afectada pela catástrofe natural do terramoto de 1755, logo no entendimento do PEV, não aparenta ser a localização preferível para se desenvolver um projecto com a finalidade pretendida. (…) De assinalar ainda a desvalorização do ‘know-how’ do Museu de Lisboa que já promoveu, em conjunto com o Instituto D. Luiz, Instituto Português do Mar e da Atmosfera e o Instituto Superior Técnico, uma exposição intitulada “Quando Lisboa Treme” no Palácio Pimenta. Esta exposição foi uma forma de assinalar os 260 anos do terramoto de 1755 e contribuir para promover um maior conhecimento sobre os perigos e riscos dos fenómenos sísmicos, precauções e comportamentos a adoptar. Recorde-se também que já existe um Centro Interpretativo designado por “Lisboa Story Centre”, na Ala Nascente da Praça do Comércio, que nos conta, de uma forma lúdica e interactiva, os principais eventos históricos da cidade, com particular ênfase para a catástrofe natural que foi o terramoto de 1755 e os planos para a reconstrução da cidade. (…) Por estas razões, Os Verdes estão longe de poder anuir com o conteúdo da proposta e muito menos concordar com os seus termos e condições, pelo que votaremos contra a proposta e as recomendações da comissão.” - intervenção escrita



Sem comentários: