18/07/2018

Intervenções de Os Verdes - reunião de 17 de julho


Na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa decorrida a 17 de julho, os deputados municipais de Os Verdes fizeram um conjunto de intervenções sobre diversos temas:
Cláudia Madeira interveio no âmbito da discussão da Petição Pela Salvaguarda de Edifício Pau de Bandeira:

 “O Palácio dos Condes de Valença, do qual o edifício que servia de cocheira é um anexo, está registado na Carta Municipal do Património, pelo que faria todo o sentido este conjunto ser preservado na íntegra. (…) Os Verdes consideram que é preciso fazer mais para proteger e valorizar o património de Lisboa e para sensibilizar as pessoas para o risco que se corre de perder este património. A verdade é que o património de Lisboa está a desaparecer a grande velocidade e tudo o que se possa fazer para a preservação da identidade cultural e histórica da cidade, deve ser feito e terá o apoio de Os Verdes.” - texto integral desta intervenção

Cláudia Madeira interveio no âmbito da discussão do Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Poente:


 “Há um conjunto de reservas que Os Verdes têm, principalmente porque a área de intervenção prevista é uma zona maioritariamente de aterro, devendo dar-se especial atenção à questão das várias caves para estacionamento subterrâneo. São situações que contribuem para a impermeabilização dos solos, o que nos suscita as mais sérias apreensões pela susceptibilidade desta zona ao risco de ocorrência de inundações e à vulnerabilidade sísmica. A subida do nível médio das águas pode ter efeitos muito nefastos nesta zona, principalmente se considerarmos projecções que apontam para uma subida superior àquela que tem vindo a servir de base. Ou seja, estamos perante um problema que está a ser minimizado e, como se sabe, qualquer barreira subterrânea acaba por provocar alterações da água no solo.” - texto integral desta intervenção

Sobreda Antunes interveio no âmbito da discussão da Petição sobre a Municipalização do Bairro Portugal Novo:

 “No ‘Programa de Governação para a Cidade’ do actual executivo camarário consta a medida “intervir, no que toca à reabilitação sistemática, em áreas específicas da cidade que, por razões sociais, de degeneração do edificado, de isolamento, da falta de infraestruturas, ou ambientais, constituam zonas urbanas isoladas ou segregadas, à margem do resto da cidade”, nela se incluindo o Bairro Portugal Novo, na Freguesia do Areeiro. (…) Urge solucionar todas as anomalias descritas, estabilizando e dando qualidade de vida a todos os moradores. (…) E que seja encontrada uma solução definitiva para a situação patrimonial do bairro, nomeadamente que seja feito um cadastro por forma a saber quem são os habitantes de cada fracção do Portugal Novo, e se proceda à transferência da propriedade [do Governo] para o Município e a [realização das] obras urgentes de recuperação do edificado e dos espaços envolventes. (…) E é perante este contexto que [Os Verdes] consideram que apenas a municipalização permitiria regularizar e clarificar todas aquelas incongruências.” - texto integral desta intervenção




Sobreda Antunes interveio no âmbito da discussão do Projecto das Refeições Escolares Saudáveis:

 “O sistema de confecção local sofreu diversos reveses nos últimos anos, tendo os sucessivos executivos camarários optado pela solução, aparentemente mais fácil, de delegar competências nas Juntas, ou no deveras bem mais dispendioso sistema baseado na externalização do fornecimento das refeições escolares. (…) Recordamos que no mandato antecedente, aquando da votação dos anteriores contratos de ‘catering’, tinha havido um consenso de que aqueles seriam os últimos concursos, e que dali em diante a confecção local seria a norma, porque, como afirmámos há 15 dias atrás, os esforços do Município e todas as suas prioridades devem ser canalizados para a melhoria das refeições das crianças do parque escolar.” - texto integral desta intervenção

Sobreda Antunes interveio no âmbito da discussão do Relatório sobre o Processo de Descentralização:


 “Os Verdes” sempre defenderam que era indispensável proceder-se a uma reavaliação dos meios, recursos e equipamentos municipais que são estratégicos e exigem uma visão integradora, de modo a permitir optimizar uma gestão comum e de economia financeira, em prol de uma melhor qualidade de vida dos lisboetas, pelo que vir o relatório falar no “aprofundamento do ímpeto descentralizador” não passa de um contrassenso.” - texto integral desta intervenção

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