A permanente necessidade de conservação dos espaços públicos impõe que uma gestão municipal eficiente garanta serviços próprios experimentados e especialmente habilitados neste domínio. Impõe, igualmente, grande responsabilidade na gestão do espaço público, particularmente no licenciamento e fiscalização de estaleiros de obra temporários e articulação das intervenções dos operadores de serviços urbanos em redes no subsolo, minimizando os seus impactos.
O espaço público da cidade de Lisboa é hoje marcado pela proliferação de múltiplas áreas degradadas, abandonadas à inércia dos estaleiros de obra (e muitos sem obra) que invadem espaços vitais à vida urbana, e mantêm desqualificado algum do património cultural mais representativo da cidade. O abandono a que o espaço público foi votado nos últimos anos degradou as condições de vida e de mobilidade dos lisboetas. Pavimentos esburacados, calçadas e passeios degradados, ruas sem iluminação, jardins sem serem tratados é o retrato da gestão dos últimos 6 anos 1.
A situação crítica a que se chegou exige o estabelecimento de um programa de recuperação, necessariamente faseado, em que a prioridade seja equacionada em função do nível de degradação existente, do nível de impacto para a mobilidade e fruição global da cidade e capacidade dos recursos internos municipais, a mobilizar e estruturar com tal objectivo.
A CDU propõe por isso que as intervenções de recuperação do espaço público devem integrar a sua beneficiação e apetrechamento no sentido de servir o maior universo de população com mobilidade condicionada, tendo também em consideração as características do perfil etário da população residente 2.
1. Ver "Uma cidade ao abandono" por Margarida Davim, Sol 2007-06-02, p. 10 e http://jn.sapo.pt/2007/06/07/pais/cdu_exige_solucao_para_feira_popular.html
2. Ver www.dorl.pcp.pt/cdulisboa/index.php?option=com_content&task=view&id=236&Itemid=43
A situação crítica a que se chegou exige o estabelecimento de um programa de recuperação, necessariamente faseado, em que a prioridade seja equacionada em função do nível de degradação existente, do nível de impacto para a mobilidade e fruição global da cidade e capacidade dos recursos internos municipais, a mobilizar e estruturar com tal objectivo.
A CDU propõe por isso que as intervenções de recuperação do espaço público devem integrar a sua beneficiação e apetrechamento no sentido de servir o maior universo de população com mobilidade condicionada, tendo também em consideração as características do perfil etário da população residente 2.
1. Ver "Uma cidade ao abandono" por Margarida Davim, Sol 2007-06-02, p. 10 e http://jn.sapo.pt/2007/06/07/pais/cdu_exige_solucao_para_feira_popular.html
2. Ver www.dorl.pcp.pt/cdulisboa/index.php?option=com_content&task=view&id=236&Itemid=43
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