Tendo em conta as actuais limitações do Aeroporto da Portela e as previsões de crescimento do tráfego, ao ritmo de 4,5 % ao ano, é fundamental dotar o País de uma nova infra-estrutura aeroportuária, que contribua efectivamente para o desenvolvimento do País.
Os estudos técnicos e outros elementos disponíveis vão na sua quase totalidade contra a localização do novo Aeroporto Internacional de Lisboa na Ota, tais como custos elevadíssimos, características do terreno (tipo de solo, orientação do vento, Serra de Montejunto, aquíferos), tempo de vida útil relativamente baixo para o alto investimento, distância em relação a Lisboa, etc.
O Governo escolheu um modelo de financiamento, construção e exploração, como parte integrante para a privatização da ANA, para o qual contribui a localização escolhida. O PCP defende que, face à fragilidade dos argumentos que suportam a decisão da localização na Ota, o seguinte:
- O aprofundamento de outras soluções e os respectivos estudos;
- A integração desta infra-estrutura num Plano Nacional de Transportes:
- A sua articulação com o desenvolvimento das plataformas logísticas;
- A sua localização em terrenos de posse pública;
- Um modelo de financiamento, construção, gestão e exploração totalmente público, assumindo a ANA, como empresa pública, um papel central neste processo;
- A sua integração no desenvolvimento e ordenamento do território da Área Metropolitana de Lisboa;
- A salvaguarda o fim público dos actuais terrenos do aeroporto da Portela, como instrumento de requalificação urbana, social e ambiental da cidade de Lisboa;
- A aceleração das obras de ampliação em curso no aeroporto da Portela e das respectivas acessibilidades, nomeadamente o metropolitano 1.
Os estudos técnicos e outros elementos disponíveis vão na sua quase totalidade contra a localização do novo Aeroporto Internacional de Lisboa na Ota, tais como custos elevadíssimos, características do terreno (tipo de solo, orientação do vento, Serra de Montejunto, aquíferos), tempo de vida útil relativamente baixo para o alto investimento, distância em relação a Lisboa, etc.
O Governo escolheu um modelo de financiamento, construção e exploração, como parte integrante para a privatização da ANA, para o qual contribui a localização escolhida. O PCP defende que, face à fragilidade dos argumentos que suportam a decisão da localização na Ota, o seguinte:
- O aprofundamento de outras soluções e os respectivos estudos;
- A integração desta infra-estrutura num Plano Nacional de Transportes:
- A sua articulação com o desenvolvimento das plataformas logísticas;
- A sua localização em terrenos de posse pública;
- Um modelo de financiamento, construção, gestão e exploração totalmente público, assumindo a ANA, como empresa pública, um papel central neste processo;
- A sua integração no desenvolvimento e ordenamento do território da Área Metropolitana de Lisboa;
- A salvaguarda o fim público dos actuais terrenos do aeroporto da Portela, como instrumento de requalificação urbana, social e ambiental da cidade de Lisboa;
- A aceleração das obras de ampliação em curso no aeroporto da Portela e das respectivas acessibilidades, nomeadamente o metropolitano 1.
Seis anos de política do PSD associado ao CDS/PP e com o apoio do PS nas medidas mais importantes e estruturantes, conduziram a cidade ao estado caótico em que se encontra, tornando a vida de quem habita e trabalha em Lisboa num inferno. Foram seis anos de degradação do espaço público e da mobilidade, com problemas ao nível do planeamento, piores transportes, pior estacionamento e piores acessibilidades. Sobre a estratégia da CDU ver as “Propostas para a Mobilidade e Transportes em Lisboa” 2.
3 comentários:
"O PCP defende que, face à fragilidade dos argumentos"
E os Verdes?
E a CDS?
O que defendem?
perdão, a CDU (não a CDS)
Cara(o) anónima(o),
Sobre as questões referidas no título do artigo, sugere-se que também consulte:
a) Neste blogue, outros artigos indexados, por ex., por 'Transportes', como os do URL http://osverdesemlisboa.blogspot.com/search/label/Transportes. Idem sobre Mobilidade, etc. Ver etiquetas na coluna do lado direito.
b) No caso de Lisboa, a entrevista "Portagens do nosso descontentamento" na Contacto Verde nº 13, no URL www.osverdes.pt/contactov.asp?edt=13
c) Na A.R., por exemplo a interpelação ao Governo sobre Política de Transportes, de 6 de Julho de 2006, pelo deputado Francisco Madeira Lopes (no botão 'Pesquisa' do URL www.osverdes.pt/index01.html, digite transportes, seleccione Alterações..., e Intervenções na AR).
Quanto à intervenção na Assembleia Municipal de Lisboa, ver a extensa intervenção no Colóquio "Que mobilidade em Lisboa", de 24 de Junho de 2003; as Recomendações sobre "Mobilidade", Transportes colectivos; Pistas cicláveis; Barreiras arquitectónicas, etc.
Novos esclarecimentos poderão ser solicitados pelo e-mail VerdesLisboa@gmail.com
Cumprimentos ecologistas.
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