25/03/2018

20 de março - intervenções do PEV na Assembleia Municipal de Lisboa

Na reunião de 20 de março da Assembleia Municipal de Lisboa, os eleitos de Os Verdes fizeram duas intervenções que podem ser vistas abaixo:

Sobreda Antunes fez uma intervenção sobre a petição relativa ao Teatro Maria Matos:
“Acontece que em Agosto de 2004 a CML dera início a uma profunda reabilitação deste espaço cultural, conferindo-lhe uma nova identidade e dotando-o de melhores condições. O projecto incluiu a remodelação da sala e dos bastidores, a melhoria da acústica, da iluminação, da climatização, o reforço da segurança e a eliminação das barreiras arquitectónicas, tendo o Maria Matos reaberto em 27 de Março de 2006. (…) Lamenta-se que as recomendações finais da 7ª Comissão não respondam ao cerne da interpelação dos peticionários. Lamenta-se que a CML tenha anunciado qualquer decisão antes de ser conhecido qualquer estudo ou sequer terem previamente sido ouvidos os trabalhadores e os agentes culturais. Lamenta-se que mais uma vez o superavit municipal se imponha aos interesses culturais da cidade e dos seus munícipes.”

Leia aqui a intervenção de Os Verdes.

Cláudia Madeira fez uma declaração política com o título "Árvores na Cidade de Lisboa":

“São constantes as denúncias e pedidos de ajuda que Os Verdes recebem para que as árvores não sejam abatidas. Podemos dar o exemplo do abate de árvores no Bairro da Boavista, em pleno Parque Florestal de Monsanto, para construir mais um campo de rugby, do abate de árvores no Jardim do Príncipe Real ou ainda dos freixos da Guerra Junqueiro que depois de terem conseguido sobreviver a uma intervenção mal efectuada, foram salvos do abate mas, ainda ontem, recebemos nova denúncia de que afinal são para abater, desta vez a conta-gotas, eventualmente na tentativa deste delito passar despercebido. (…) É caso para dizer que a gestão do arvoredo e dos espaços verdes de Lisboa tem-se degradado significativamente nos últimos anos, como resultado da reorganização administrativa, que instalou a confusão, aumentou as intervenções desordenadas e os critérios de podas e abates tornaram-se pouco claros. (…) Ainda a propósito da plantação de árvores, importa saber de onde vêm as espécies plantadas, quanto paga o executivo por elas e qual a taxa de sobrevivência destas novas plantações. (…) É preciso reactivar a escola de jardinagem, dinamizar os viveiros, contratar jardineiros e travar os abates indiscriminados e as intervenções mal feitas e feitas fora de época que continuam impunes.”

Leia aqui a intervenção de Os Verdes.

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