O PEV voltou a contestar a decisão da CML de concessionar à empresa MCO II vários espaços e equipamentos do Parque Florestal de Monsanto para a instalação de equipamentos hoteleiros e de restauração, podendo essa concessão chegar a 55 anos.
«Os Verdes» confrontaram o executivo com os perigos desta concessão mas o PS na CML e na AML está decidido a devastar o Parque Florestal de Monsanto:
- Em vez dos espaços de lazer e desportivos que existem actualmente e que podem ser acedidos e usufruídos por todos, passará a haver unidades hoteleiras, restaurantes, esplanadas e tendas de lona para eventos, só para alguns.
- O executivo não explica como vai ser possível compatibilizar o acesso e usufruto públicos com os novos equipamentos previstos privatizar ou subconcessionar, além de estarmos perante uma contradição, pois o que o vereador dos espaços verdes diz, contraria o que foi contratualizado com a empresa MCOII.
- Esta decisão da autarquia contraria tudo o que tem sido aprovado na assembleia no sentido da protecção e preservação de Monsanto, demonstrando um claro desrespeito, não só por Monsanto mas também por esta instituição.
- Recentemente «Os Verde» propuseram, através de uma recomendação, condenar esta decisão da Câmara de concessionar os espaços públicos do Parque Florestal de Monsanto e esse ponto foi chumbado mostrando claramente qual é o entendimento da maioria sobre o que deve ser feito em Monsanto e de que lado está o executivo.
- É ainda de criticar o facto de, mais uma vez, estes projectos terem sido desenvolvidos no maior secretismo, sem sequer auscultar entidades envolvidas na defesa do Parque.
- «Os Verdes» tentaram ainda obter esclarecimentos por parte do executivo no sentido de saber se a proposta da Câmara vai ao encontro do que está previsto no Plano de Ordenamento e Requalificação de Monsanto, documento que o executivo se recusa a enviar ao PEV.
Solicita-se aos órgãos de comunicação social que procedam à divulgação deste comunicado.
Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal de Lisboa de “Os Verdes”.
Lisboa, 10 de Março de 2015
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