26/05/2008

Microturbina eólica

O INETI - Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação - é a entidade coordenadora e responsável contratual pelo desenvolvimento da 1ª Microturbina Eólica em Portugal, concebida e desenvolvida por cerca de 20 cientistas de seis instituições universitárias e científicas e contando com a participação de sete empresas 1.
Tratando-se de um projecto financiado pela Agência de Inovação (75%) e desenvolvido no INETI (que pagou 25%), diz-se que a microturbina eólica será silenciosa, funciona com pouco vento e estará no mercado até ao final do ano, podendo reduzir a zeros a factura caseira da electricidade.
Destinada a ser usada em ambientes urbanos, a microturbina eólica poderá ser colocada no topo dos edifícios, no jardim ou no telhado e, graças à microgeração - sistema no qual os consumidores podem também ser produtores de energia -, qualquer pessoa poderá vir a adquiri-la e a produzir em casa a energia que consome. Tal facto poderá, no entanto, trazer fortes impactos visuais quando disseminada em ambientes urbanos.
A investigadora do INETI, que dirige o projecto, explica que a grande inovação desta microturbina, em comparação com as que já existem no mercado, será a possibilidade de “arrancar com velocidades de vento muito baixas” (3,5 metros por segundo), conseguindo-se “produzir mais energia com menos vento”. O que será essencial no ambiente urbano, onde os edifícios cortam o vento e o tornam mais irregular.
O segredo da boa performance deste equipamento poderá estar na forma como as pás são encastradas na estrutura principal e na sua própria forma. O facto de ser silenciosa foi um ‘bónus’ que veio associado a estas características. Normalmente, a produção do ruído não é uma preocupação tida em conta na concepção inicial das turbinas, sendo o problema minimizado a posteriori, com a colocação de bandas que reduzem a produção energética total.
Além de ser um indicador da eficiência energética de cada lar, a ausência de ruído será a principal grande vantagem competitiva, porque o equipamento, considera a investigadora, é instalado junto às pessoas, querendo-se, por isso, que seja o mais harmonioso possível 2.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não acho nada de especial, trabalho energia como engenheiro. Mais uma vez conseguiram mamar a custa de projectos. Mais facil e barato é importar do que copiar projectos,lol

Anónimo disse...

Por algum lado tem de se começar, e só aprende efectivamente quem faz, por isso é bom que a coisas sejam feitas cá porque é cá que o conhecimento também fica e de futuro conseguirár-se-à fazer muito mais e melhor.

Se importássemos sempre tudo estavamos simplesmente a reconhecer que somos um povo estúpido e preguisoso, adjectivo com o qual eu não me identifico.

Que tenham muito sucesso é o que lhes desejo!