A Câmara Municipal de Lisboa avançou com uma nova reorganização de serviços, quando ainda estão por resolver situações de confusão e instabilidade geradas pelo primeiro processo, relativamente recente, e nem sequer foi ainda feito um balanço efectivo e positivo.
O PEV entende que esta proposta não só não cumpre os objectivos que entendemos necessários para assegurar a prestação de um conjunto de serviços e actividades à população, como tem subjacente um outro tipo de prioridades e princípios centrados na redução sistemática de serviços e actividades municipais e a sua externalização, implicando a perda de capacidade de intervenção do município, a perda de meios e instrumentos de intervenção num conjunto significativo e importante de áreas operacionais que contribuem imprescindivelmente para o bem-estar e qualidade de vida dos munícipes.
«Os Verdes» discordam do facto de este processo ter tido um fraco envolvimento e participação dos trabalhadores e dos próprios serviços, e de esta proposta ter como objectivo a a desvalorização e a assumida externalização de alguns serviços municipais.
«Os Verdes» voltaram a questionar o executivo sobre os custos com o processo de reestruturação de serviços, até ao momento, e quanto prevê a Câmara despender ainda com todos os procedimentos necessários para a implementação destas últimas alterações, questões que o executivo optou por não responder.
Solicita-se aos órgãos de comunicação social que procedam à divulgação deste comunicado.
Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal de Lisboa de “Os Verdes”.
Lisboa, 29 de Abril de 2015
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