A Comissão Europeia para a Mobilidade atribuiu à vila de Cascais a distinção de Melhor Vila de Portugal no âmbito da Mobilidade Europeia, considerando-a como um exemplo nacional ao nível de actividades promovidas e acções implementadas pela autarquia no âmbito da mobilidade. A Comissão enalteceu o esforço realizado pelo município em dotar a vila de alternativas aos transportes poluentes, salientando como mais-valias a ciclovia e as pistas cicláveis.
Aquela Comissão distinguiu também as cidades de Elblag (Polónia), Nantes (França), Östersund (Suécia), Glasgow (Reino Unido), León (Espanha), Budapeste (Hungria) e Bolonha (Itália).
A aplicação de várias medidas para promover a qualidade do ambiente e a segurança rodoviária, nomeadamente a construção de uma ciclovia. e de outras vias "cicláveis" complementares, foram consideradas como mais-valias para o concelho, tendo a vila sido classificada como "um exemplo nacional". O começo da ciclovia é junto à Estalagem do Farol, estendendo-se por 10 Kilómetros, desde o forte de Cascais até à praia do Guincho. Estas bicicletas, mais conhecidas por BICAS, são um autêntico sucesso entre locais e turistas, restando saber se é pela paisagem espectacular por onde passam ou pelo simples facto de poderem ser alugadas gratuitamente.
Um exemplo para o qual a sua vizinha Lisboa tem parado… os pedais. Com efeito, várias propostas apresentadas por “Os Verdes”, todas elas aprovadas por unanimidade durante o ano passado na Assembleia Municipal, continuam sem sair do papel para a… estrada. O PEV recomendava:
Numa delas, há um ano atrás, que a CML apelasse à SAD do Sporting no sentido da “imediata reposição do troço interrompido da pista ciclável Entrecampos-Telheiras, em condições de utilização segura pelos seus utilizadores”.
Numa outra propunha “a efectiva implementação de uma rede de ciclovias associada à estrutura verde de Lisboa, que dê sequência aos estudos já efectuados no âmbito do protocolo de colaboração entre a própria Câmara Municipal de Lisboa e o Instituto Superior de Agronomia”, sugerindo também “o estabelecimento de uma rede permanente de circuitos pedonais em bairros históricos, zonas comerciais e parques urbanos, potenciando o lazer, a arte pública, as actividades lúdicas e o turismo de cidadãos e visitantes de uma cidade que se deseja cosmopolita e atractiva, num ambiente despoluído e mais saudável”.
Uma terceira Recomendação sugeria à Câmara “campanhas públicas de sensibilização das vantagens ecológicas do uso da bicicleta como meio saudável de transporte alternativo”, divulgando-as, designadamente, junto de escolas e associações juvenis e de moradores, bem como “a promoção e a instalação de parqueamentos para bicicletas nas entradas de alguns serviços públicos, como bibliotecas, escolas e jardins, assim como junto a pistas cicláveis, incentivando os lisboetas a usarem a bicicleta nas suas deslocações de casa para os transportes públicos e para os seus serviços”. Finalmente, que fosse “devidamente assinalada, em cada parqueamento, a localização da rede ou a distância quilométrica até ao estacionamento ciclável que lhe fica mais próximo”.
Só que em Lisboa a autarquia não apresenta queda para estas ‘pedaladas’, pois, no momento em que tanto se debate as consequências das alterações climáticas, o executivo camarário persiste em omitir os unânimes contributos da Assembleia Municipal, mantendo-se, orgulhosamente só recostado no selim, nas traseiras do pelotão, à espera do carro-vassoura.
Aquela Comissão distinguiu também as cidades de Elblag (Polónia), Nantes (França), Östersund (Suécia), Glasgow (Reino Unido), León (Espanha), Budapeste (Hungria) e Bolonha (Itália).
A aplicação de várias medidas para promover a qualidade do ambiente e a segurança rodoviária, nomeadamente a construção de uma ciclovia. e de outras vias "cicláveis" complementares, foram consideradas como mais-valias para o concelho, tendo a vila sido classificada como "um exemplo nacional". O começo da ciclovia é junto à Estalagem do Farol, estendendo-se por 10 Kilómetros, desde o forte de Cascais até à praia do Guincho. Estas bicicletas, mais conhecidas por BICAS, são um autêntico sucesso entre locais e turistas, restando saber se é pela paisagem espectacular por onde passam ou pelo simples facto de poderem ser alugadas gratuitamente.
Um exemplo para o qual a sua vizinha Lisboa tem parado… os pedais. Com efeito, várias propostas apresentadas por “Os Verdes”, todas elas aprovadas por unanimidade durante o ano passado na Assembleia Municipal, continuam sem sair do papel para a… estrada. O PEV recomendava:
Numa delas, há um ano atrás, que a CML apelasse à SAD do Sporting no sentido da “imediata reposição do troço interrompido da pista ciclável Entrecampos-Telheiras, em condições de utilização segura pelos seus utilizadores”.
Numa outra propunha “a efectiva implementação de uma rede de ciclovias associada à estrutura verde de Lisboa, que dê sequência aos estudos já efectuados no âmbito do protocolo de colaboração entre a própria Câmara Municipal de Lisboa e o Instituto Superior de Agronomia”, sugerindo também “o estabelecimento de uma rede permanente de circuitos pedonais em bairros históricos, zonas comerciais e parques urbanos, potenciando o lazer, a arte pública, as actividades lúdicas e o turismo de cidadãos e visitantes de uma cidade que se deseja cosmopolita e atractiva, num ambiente despoluído e mais saudável”.
Uma terceira Recomendação sugeria à Câmara “campanhas públicas de sensibilização das vantagens ecológicas do uso da bicicleta como meio saudável de transporte alternativo”, divulgando-as, designadamente, junto de escolas e associações juvenis e de moradores, bem como “a promoção e a instalação de parqueamentos para bicicletas nas entradas de alguns serviços públicos, como bibliotecas, escolas e jardins, assim como junto a pistas cicláveis, incentivando os lisboetas a usarem a bicicleta nas suas deslocações de casa para os transportes públicos e para os seus serviços”. Finalmente, que fosse “devidamente assinalada, em cada parqueamento, a localização da rede ou a distância quilométrica até ao estacionamento ciclável que lhe fica mais próximo”.
Só que em Lisboa a autarquia não apresenta queda para estas ‘pedaladas’, pois, no momento em que tanto se debate as consequências das alterações climáticas, o executivo camarário persiste em omitir os unânimes contributos da Assembleia Municipal, mantendo-se, orgulhosamente só recostado no selim, nas traseiras do pelotão, à espera do carro-vassoura.
1 comentário:
Com todas estas questões, dá para perceber bem "os ouvidos de marcador" que a Câmara Municipal de Lisboa faz ao orgão deliberativo que é a Assembleia Municipal...Nós bem tentamos...e não vamos desistir!
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