A CML aprovou na 6ª fª passada a proposta do presidente para a autarquia passar a defender em tribunal a nulidade da permuta dos terrenos da Feira Popular com o Parque Mayer, determinando que, depois de “declarada judicialmente a nulidade da permuta” com a empresa Bragaparques pelos terrenos da antiga Feira Popular em Entrecampos, a CML mantém a intenção de “proceder à aquisição do Parque Mayer, por via de acordo ou, e caso seja necessário, mediante expropriação pública” 1.
No Parque Mayer, localizado a meio da Avenida da Liberdade, onde durante décadas foi espaço de artistas e sátira ao poder e à sociedade, ainda funcionam o Teatro Maria Vitória, três restaurantes, o Sindicato das Artes e Espectáculos, a Livraria Fumaça e onde habita a septuagenária ‘Mimi’.
Mas residentes e comerciantes do Parque estão de ‘pé atrás’. “Sabemos o que temos passado ao longo dos anos com as permutas e negócios deste espaço e por isso vamos continuar a tentar resistir”. Questionando a simples “anulação da permuta dos terrenos para a Bragaparques”, querem que a situação seja resolvida pela CML. “Não podemos reparar, melhorar ou arranjar, mesmo que queiramos, as instalações dos nossos negócios”, em virtude dos imóveis não lhes pertencerem e “existe um total alheamento das autoridades responsáveis”, explica o representante das entidades ainda de portas abertas naquele espaço.
Sobre uma solução para os últimos rendeiros, desabafam que “a CML tem responsabilidade nisto tudo”, acusando o desgaste e o cansaço de “tantas promessas” ao longo de todo o processo. O gerente comercial de um restaurante alega que prefere a CML como “titular do espaço e cobradora de rendas, do que a Bragaparques”, não reconhecendo à empresa de Braga “vontade para resolver os problemas”.
Já Vasco Morgado Júnior herdeiro de três gerações ligadas ao teatro de revista e um dos contestatários dos negócios dos terrenos do parque, apela para a recuperação do património, afirmando que “o Parque Mayer criticava o governo antes do 25 de Abril, agora faz cair câmaras”, reforçando que já “não sabe o que acreditar” mas mantém a convicção de que “não se pode perder a tradição e a história” do Parque Mayer.
Para outros ‘resistentes’ que ainda habitam no parque, as classes políticas e as autoridades do país “não têm respeito por ninguém” e “nunca ligaram nenhuma às pessoas”, explicando que o negócio é prejudicado diariamente em virtude da degradação dos imóveis e do espaço que envolve os teatros do Parque Mayer.
Pelo que, a ideia do possível regresso da titularidade do espaço à Bragaparques “é mais um sofrimento para nós”, bastando “ver à sua volta, o estado a que isto tudo chegou”. “O Parque Mayer de volta para a Bragaparques… jamais!” 2.
No Parque Mayer, localizado a meio da Avenida da Liberdade, onde durante décadas foi espaço de artistas e sátira ao poder e à sociedade, ainda funcionam o Teatro Maria Vitória, três restaurantes, o Sindicato das Artes e Espectáculos, a Livraria Fumaça e onde habita a septuagenária ‘Mimi’.
Mas residentes e comerciantes do Parque estão de ‘pé atrás’. “Sabemos o que temos passado ao longo dos anos com as permutas e negócios deste espaço e por isso vamos continuar a tentar resistir”. Questionando a simples “anulação da permuta dos terrenos para a Bragaparques”, querem que a situação seja resolvida pela CML. “Não podemos reparar, melhorar ou arranjar, mesmo que queiramos, as instalações dos nossos negócios”, em virtude dos imóveis não lhes pertencerem e “existe um total alheamento das autoridades responsáveis”, explica o representante das entidades ainda de portas abertas naquele espaço.
Sobre uma solução para os últimos rendeiros, desabafam que “a CML tem responsabilidade nisto tudo”, acusando o desgaste e o cansaço de “tantas promessas” ao longo de todo o processo. O gerente comercial de um restaurante alega que prefere a CML como “titular do espaço e cobradora de rendas, do que a Bragaparques”, não reconhecendo à empresa de Braga “vontade para resolver os problemas”.
Já Vasco Morgado Júnior herdeiro de três gerações ligadas ao teatro de revista e um dos contestatários dos negócios dos terrenos do parque, apela para a recuperação do património, afirmando que “o Parque Mayer criticava o governo antes do 25 de Abril, agora faz cair câmaras”, reforçando que já “não sabe o que acreditar” mas mantém a convicção de que “não se pode perder a tradição e a história” do Parque Mayer.
Para outros ‘resistentes’ que ainda habitam no parque, as classes políticas e as autoridades do país “não têm respeito por ninguém” e “nunca ligaram nenhuma às pessoas”, explicando que o negócio é prejudicado diariamente em virtude da degradação dos imóveis e do espaço que envolve os teatros do Parque Mayer.
Pelo que, a ideia do possível regresso da titularidade do espaço à Bragaparques “é mais um sofrimento para nós”, bastando “ver à sua volta, o estado a que isto tudo chegou”. “O Parque Mayer de volta para a Bragaparques… jamais!” 2.
1. Ver www.cm-lisboa.pt/?id_item=15503&id_categoria=11
2. Ver Lusa doc. nº 7943143, 29/01/2008 - 10:30
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