11/01/2008

Porta fechada aos jovens

A oposição (PSD, PCP, BE e PEV) exigiu ao Governo uma reavaliação do programa Porta 65 que reestruturou o apoio ao arrendamento jovem, argumentando que os actuais incentivos são insuficientes e fomentam a fraude fiscal.
As críticas referem que as rendas máximas admitidas para cada zona do país dificultam o acesso ao subsídio estatal. Um jovem que procure casa em Lisboa, por exemplo, só pode candidatar-se ao apoio estatal se a renda da casa não ultrapassar os 340 euros, no caso de um T1, ou os 550 euros, caso seja um T2 ou T3.
Numa declaração política no Parlamento, a deputada do Partido Ecologista “Os Verdes”, Heloísa Apolónia, considerou que o programa Porta 65 se revelou um “rotundo falhanço” e que o Governo deve “recuar e fazer uma urgente reavaliação”.
Para a ecologista, “estabelecer 340 euros como o tecto máximo para o valor da renda de um T0 em Lisboa está a impossibilitar o acesso dos jovens aos programa porque não conseguem encontrar uma casa para arrendar a esse valor”.

Ver Lusa doc. nº 7880793, 10/01/2008 17:05 e DEconómico 2008-01-11, p. 64

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