13/01/2008

Pela manutenção da abertura da Tapada

O Grupo de Amigos da Tapada das Necessidades deu, há oito dias atrás, o pontapé de saída na organização de iniciativas que visam alertar governantes e população para a necessidade de salvaguarda daquele jardim lisboeta, na freguesia dos Prazeres, paredes meias com o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).
O primeiro acto foi um encontro na Tapada, que reuniu cerca de 50 pessoas interessadas em manter o espaço aberto ao público. A próxima acção também já está delineada, embora sem data definida, e trata-se de uma caminhada pelos 10 hectares do espaço, alertando para a necessidade deste continuar aberto à cidade.
Uma pretensão que poderá estar em risco, uma vez que a Junta de Freguesia dos Prazeres recebeu aquilo que julga ser um ‘ultimato’ da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, para que lhe fossem entregues as chaves das portarias da Tapada, com o objectivo da gestão daquele espaço verde ficar dependente da secretaria geral do MNE. O pedido não foi atendido, mas existe o receio pelo futuro da Tapada.
Entre outros estiveram presentes os eleitos de “Os Verdes” na AML, a Quercus, a Associação Lisboa Verde e outras associações locais. Ao encontro compareceu também a vereadora da CDU na CML, Rita Magrinho, que lembrou a proposta para a salvaguarda da Tapada, aprovada por unanimidade em reunião de Executivo, no final de Novembro passado.
Só que, poucos dias depois surge a carta do Ministério das Finanças. “Já comunicámos na Câmara esta novidade”, afirmou a vereadora, garantindo o apoio da CDU “para manter esta instituição da cidade de Lisboa”.

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