No final das jornadas parlamentares do Partido Ecologista “Os Verdes” dedicadas aos transportes, e realizadas dias 21 e 22 de Julho, o PEV defendeu ontem um forte investimento no transporte ferroviário e em transportes alternativos como a bicicleta, usando parte das verbas previstas para o projecto de comboio de alta velocidade.
Os dois deputados de “Os Verdes”, Heloísa Apolónia e Francisco Madeira Lopes, apresentaram no último dia das jornadas, dez medidas de incentivos à utilização dos transportes públicos, incluindo algumas medidas de incidência fiscal.
Heloísa Apolónia admitiu não saber ao detalhe o impacto orçamental destas medidas, mas defendeu um investimento do Estado, através do Orçamento, abdicando de “algumas obras públicas”, incluindo o TGV. A resposta à crise energética e dos combustíveis, afirmou, passa por um investimento sério nos transportes públicos, sector que mais contribuiu para a emissão de gases, defendeu o PEV.
“Abdicaríamos de alguns investimentos designadamente o TGV, que consideramos que não é minimamente prioritário para o país, a favor deste tipo de investimento quer em modos alternativos de transporte quer na ferrovia”, acrecentou a deputada Heloísa Apolónia.
Na reabertura do Parlamento após as férias de Verão, a bancada de “Os Verdes” vai apresentar dez propostas, incluindo um plano nacional de melhoria da mobilidade e transportes públicos. Outras medidas são as alterações aos critérios da distribuição das receitas do passe social, feitos em 1989, e às indemnizações compensatórias às empresas de transportes, incluindo municipais, e que a Fertagus e Transtejo sejam incluídas no passe intermodal.
Para incentivar o uso dos transportes públicos, o PEV quer ainda que os aumentos anuais sejam no valor da inflação prevista - em 2008 foi acima da inflação - e que o valor do passe possa ser dedutível no IRS. O PEV é também favorável a um desconto de 50% no passe escolar, enquanto sugere que uma parte do Imposto sobre Produtos Petrolíferos seja utilizada para o investimento na rede ferroviária.
As duas últimas medidas referem-se ao apoio aos “meios suaves de transporte”, como a bicicleta, com a criação de um plano nacional de pistas cicláveis, e ainda propondo que a terceira travessia do Tejo tenha também uma via para bicicletas, além do tabuleiro rodoviária e ferroviário, pois “a bicicleta pode ser um transporte alternativo”.
Os dois deputados de “Os Verdes”, Heloísa Apolónia e Francisco Madeira Lopes, apresentaram no último dia das jornadas, dez medidas de incentivos à utilização dos transportes públicos, incluindo algumas medidas de incidência fiscal.
Heloísa Apolónia admitiu não saber ao detalhe o impacto orçamental destas medidas, mas defendeu um investimento do Estado, através do Orçamento, abdicando de “algumas obras públicas”, incluindo o TGV. A resposta à crise energética e dos combustíveis, afirmou, passa por um investimento sério nos transportes públicos, sector que mais contribuiu para a emissão de gases, defendeu o PEV.
“Abdicaríamos de alguns investimentos designadamente o TGV, que consideramos que não é minimamente prioritário para o país, a favor deste tipo de investimento quer em modos alternativos de transporte quer na ferrovia”, acrecentou a deputada Heloísa Apolónia.
Na reabertura do Parlamento após as férias de Verão, a bancada de “Os Verdes” vai apresentar dez propostas, incluindo um plano nacional de melhoria da mobilidade e transportes públicos. Outras medidas são as alterações aos critérios da distribuição das receitas do passe social, feitos em 1989, e às indemnizações compensatórias às empresas de transportes, incluindo municipais, e que a Fertagus e Transtejo sejam incluídas no passe intermodal.
Para incentivar o uso dos transportes públicos, o PEV quer ainda que os aumentos anuais sejam no valor da inflação prevista - em 2008 foi acima da inflação - e que o valor do passe possa ser dedutível no IRS. O PEV é também favorável a um desconto de 50% no passe escolar, enquanto sugere que uma parte do Imposto sobre Produtos Petrolíferos seja utilizada para o investimento na rede ferroviária.
As duas últimas medidas referem-se ao apoio aos “meios suaves de transporte”, como a bicicleta, com a criação de um plano nacional de pistas cicláveis, e ainda propondo que a terceira travessia do Tejo tenha também uma via para bicicletas, além do tabuleiro rodoviária e ferroviário, pois “a bicicleta pode ser um transporte alternativo”.
Lusa doc. nº 8575581, 22/07/2008 - 16:09
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