As alterações climáticas vão provocar um aumento da disponibilidade de água no Norte da Europa, em zonas pouco povoadas, e uma redução nos países do Sul, revela um estudo encomendado pela Comissão Temporária das Alterações Climáticas do Parlamento Europeu, ontem divulgado.
O documento avalia os impactos das alterações climáticas em vários outros sectores, como a agricultura, florestas, ecossistemas ou saúde humana, e refere que em termos de disponibilidade de água a redução poderá ser correspondente à quantidade usada actualmente na agricultura juntamente com os sectores industrial e doméstico. Os maiores aumentos de disponibilidade de água vão ser sentidos onde “muito poucos povos” vivem. Em contrapartida, os locais com maior densidade populacional serão os que sentirão mais faltas de água 1.
E como é feita a gestão deste escasso recurso em Lisboa? A rede de distribuição da EPAL tem 1.400 quilómetros de canalizações na cidade de Lisboa. A empresa de abastecimento de água refere que desde 2002 renovou 328 quilómetros de tubagens só na capital, num investimento acumulado de 61,3 milhões de euros no período de 2001 a 2007.
Todavia, a rede de distribuição de água para consumo humano na área de Lisboa perdeu 19,4 milhões de metros cúbicos em 2007, devido a 1.463 roturas nos ramais de abastecimento. Estas perdas de água equivalem, por exemplo, a 3.800 tanques centrais do Oceanário de Lisboa, que tem capacidade de 5.000 metros cúbicos, ou a 19 dias consecutivos de captação, pela torre de bombagem existente na albufeira da Barragem de Castelo do Bode.
A empresa justifica que, com a renovação das tubagens de distribuição, conseguiu, ainda assim, reduzir de 39,7 milhões de metros cúbicos de água para consumo humano em 2000, para os 19,4 registados em 2007. Porém, só na zona de Benfica, a Empresa Portuguesa das Águas Livres, SA., assinalou 40 roturas no ano passado, das quais 10% foram registadas durante o mês de Dezembro 2.
Por isso “Os Verdes” já apresentaram e fizeram aprovar por Unanimidade na AML uma Recomendação à CML pugnando pela efectiva implementação do Programa Integrado de Gestão Sustentável da Água, através de medidas progressivas de rega mais eficiente.
O documento avalia os impactos das alterações climáticas em vários outros sectores, como a agricultura, florestas, ecossistemas ou saúde humana, e refere que em termos de disponibilidade de água a redução poderá ser correspondente à quantidade usada actualmente na agricultura juntamente com os sectores industrial e doméstico. Os maiores aumentos de disponibilidade de água vão ser sentidos onde “muito poucos povos” vivem. Em contrapartida, os locais com maior densidade populacional serão os que sentirão mais faltas de água 1.
E como é feita a gestão deste escasso recurso em Lisboa? A rede de distribuição da EPAL tem 1.400 quilómetros de canalizações na cidade de Lisboa. A empresa de abastecimento de água refere que desde 2002 renovou 328 quilómetros de tubagens só na capital, num investimento acumulado de 61,3 milhões de euros no período de 2001 a 2007.
Todavia, a rede de distribuição de água para consumo humano na área de Lisboa perdeu 19,4 milhões de metros cúbicos em 2007, devido a 1.463 roturas nos ramais de abastecimento. Estas perdas de água equivalem, por exemplo, a 3.800 tanques centrais do Oceanário de Lisboa, que tem capacidade de 5.000 metros cúbicos, ou a 19 dias consecutivos de captação, pela torre de bombagem existente na albufeira da Barragem de Castelo do Bode.
A empresa justifica que, com a renovação das tubagens de distribuição, conseguiu, ainda assim, reduzir de 39,7 milhões de metros cúbicos de água para consumo humano em 2000, para os 19,4 registados em 2007. Porém, só na zona de Benfica, a Empresa Portuguesa das Águas Livres, SA., assinalou 40 roturas no ano passado, das quais 10% foram registadas durante o mês de Dezembro 2.
Por isso “Os Verdes” já apresentaram e fizeram aprovar por Unanimidade na AML uma Recomendação à CML pugnando pela efectiva implementação do Programa Integrado de Gestão Sustentável da Água, através de medidas progressivas de rega mais eficiente.
1. Ver Lusa doc. nº 7950500, 30/01/2008 - 17:30
2. Ver Lusa doc. nº 7949904, 30/01/2008 - 14:35