Um almoço de Páscoa agregou no domingo mais de três centenas de pessoas nas instalações da Voz do Operário, junto à Graça. A ideia foi a de lado a lado “juntar pessoas de diferentes culturas”, dos imigrantes africanos aos do Leste europeu, passando pelos sem-abrigo e pelos idosos solitários, ou por desempregados há vários anos e a viverem uns na rua outros em vãos de casas.
Segundo acusou o presidente da associação organizadora do almoço ‘Por uma Lisboa Mais Solidária’, "não queremos dinheiro, queremos apoio e coordenação, por parte de uma entidade como o Governo ou a Câmara de Lisboa, mas ela tem faltado. Há tantos organismos a trabalhar nesta área e, todavia, não se vêem grandes resultados. A integração social não pode ser dar uma sopa aos excluídos e deixá-los ficar na mesma. É preciso ouvi-los para os ajudarmos a sair da situação em que se vivem. Se quiserem” 1.
É que a CML e o Governo não estão a fazer tudo o que está ao seu alcance. Como “há milhentas organizações no terreno que não estão a ser organizadas e o município nada faz para alterar esse panorama”, aquele responsável atribuiu à Câmara alfacinha a falta de coordenação e interligação das várias Organizações Não Governamentais (ONG) a operar nas ruas da capital. “Tenho um corpo de psicólogos, que se disponibilizam gratuitamente a apoiar os mais necessitados, à espera que as Juntas e a Câmara identifiquem as pessoas. Para reintegrar as pessoas é preciso que se criem condições” 2.
Houve também outro tipo de denúncias à ausência de ajudas oficiais. “De há dois anos para cá a Câmara de Lisboa anda nas encolhas. Até aí havia bailes, almoços e passeios”, lembra esta idosa que, na companhia de mais amigas foi até à Voz do Operário para estar com as pessoas, ouvir música. “Enfim para ter um domingo diferente e não ficar enfiada em casa”. O pior no país “não é a fome”, mas o desemprego ou patrões que “pagam sempre amanhã” e contra os quais “não há ajuda” dos tribunais, Estado ou entidades privadas, pelo que “a sociedade deve evitar a queda e não ajudar depois” 3.
Todos partilharam a mesa num, e apenas um, domingo diferente. Bombeiros voluntários de uma corporação da Ajuda mediram gratuitamente índices de glicemia e tensão arterial. E agora, depois das amêndoas de Páscoa, resta aos sem-abrigo regressar ao fel do dia a dia, aliás de noite após noite.
É que a CML e o Governo não estão a fazer tudo o que está ao seu alcance. Como “há milhentas organizações no terreno que não estão a ser organizadas e o município nada faz para alterar esse panorama”, aquele responsável atribuiu à Câmara alfacinha a falta de coordenação e interligação das várias Organizações Não Governamentais (ONG) a operar nas ruas da capital. “Tenho um corpo de psicólogos, que se disponibilizam gratuitamente a apoiar os mais necessitados, à espera que as Juntas e a Câmara identifiquem as pessoas. Para reintegrar as pessoas é preciso que se criem condições” 2.
Houve também outro tipo de denúncias à ausência de ajudas oficiais. “De há dois anos para cá a Câmara de Lisboa anda nas encolhas. Até aí havia bailes, almoços e passeios”, lembra esta idosa que, na companhia de mais amigas foi até à Voz do Operário para estar com as pessoas, ouvir música. “Enfim para ter um domingo diferente e não ficar enfiada em casa”. O pior no país “não é a fome”, mas o desemprego ou patrões que “pagam sempre amanhã” e contra os quais “não há ajuda” dos tribunais, Estado ou entidades privadas, pelo que “a sociedade deve evitar a queda e não ajudar depois” 3.
Todos partilharam a mesa num, e apenas um, domingo diferente. Bombeiros voluntários de uma corporação da Ajuda mediram gratuitamente índices de glicemia e tensão arterial. E agora, depois das amêndoas de Páscoa, resta aos sem-abrigo regressar ao fel do dia a dia, aliás de noite após noite.
Sem comentários:
Enviar um comentário