Rodas e carris não combinam, em particular, os motociclistas que o digam. “A roda entra nos carris, ou perde aderência, perde-se o controlo da moto e depois há a queda. Mesmo que não haja consequências físicas, há sempre danos materiais no veículo”.
Mas a Carris e a CML não se entendem, e uma diz que a responsabilidade é da outra. O conflito entre a segurança e os custos necessários à operação para remover os carris desactivados em várias ruas de Lisboa parece, por isso, não ter solução à vista, apesar dos 67 quilómetros de carris ainda existentes na cidade.
A alternativa tem sido tapá-los com alcatrão. A situação leva a que haja alguns casos insólitos, com carris até meio de uma estrada e o resto já debaixo de uma nova camada de pavimento, como sucede na Rua Nova de São Mamede, junto ao Príncipe Real. Esta zona tem ainda a Rua do Alecrim, a Rua da Misericórdia e a Rua de São Pedro de Alcântara esventradas por carris que não são usados.
Mas esta não é a questão chave para uma fluida circulação dos transportes públicos em Lisboa. Nós por cá, tal como a ACA-M, também entendemos que “o maior erro na mobilidade da cidade foi mesmo o de retirar os eléctricos”. Este sistema de transporte tem vantagens face aos autocarros. “Os eléctricos no centro da cidade funcionavam também como um controlador da velocidade dos automobilistas, além de que é um meio mais limpo”.
Mas a Carris e a CML não se entendem, e uma diz que a responsabilidade é da outra. O conflito entre a segurança e os custos necessários à operação para remover os carris desactivados em várias ruas de Lisboa parece, por isso, não ter solução à vista, apesar dos 67 quilómetros de carris ainda existentes na cidade.
A alternativa tem sido tapá-los com alcatrão. A situação leva a que haja alguns casos insólitos, com carris até meio de uma estrada e o resto já debaixo de uma nova camada de pavimento, como sucede na Rua Nova de São Mamede, junto ao Príncipe Real. Esta zona tem ainda a Rua do Alecrim, a Rua da Misericórdia e a Rua de São Pedro de Alcântara esventradas por carris que não são usados.
Mas esta não é a questão chave para uma fluida circulação dos transportes públicos em Lisboa. Nós por cá, tal como a ACA-M, também entendemos que “o maior erro na mobilidade da cidade foi mesmo o de retirar os eléctricos”. Este sistema de transporte tem vantagens face aos autocarros. “Os eléctricos no centro da cidade funcionavam também como um controlador da velocidade dos automobilistas, além de que é um meio mais limpo”.
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