Foi ontem anunciado que o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas da ONU e o ex-vice-presidente dos EUA e actual activista ambiental, Albert Arnold (Al) Gore Jr., receberam o prémio Nobel da Paz 2007. Gore, de 59 anos, foi vice-presidente do democrata Bill Clinton, que antecedeu George W. Bush na presidência dos EUA.
O Partido Ecologista “Os Verdes” congratulou-se, também ontem, com a temática do prémio - “achamos muito bem que o conceito de paz possa abranger as alterações climáticas” -, e com a distinção do Painel para Mudanças Climáticas da ONU. Mas a deputada Heloísa Apolónia condenou a atribuição do Prémio Nobel da Paz 2007 ao ex-candidato à administração norte-americana Al Gore.
“Quanto ao IPCC (sigla em inglês do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas das Nações Unidas), é de destacar que tem vindo a alertar para o problema das alterações climáticas desde longa data, através de relatórios muito interessantes sobre esta problemática. Quanto à divisão deste prémio com Al-Gore, temos muitas dúvidas", defendeu hoje, em declarações à agência Lusa, a deputada de “Os Verdes” Heloísa Apolónia.
O contributo de Al-Gore para as alterações climáticas resulta, segundo a deputada, do “mediatismo que decorre de um posicionamento de tensão ao nível económico” que lhe permitiu esse mediatismo. “Há que lembrar que Al-Gore não fez das alterações climáticas uma bandeira na sua campanha [à presidência dos Estados Unidos]. Isso só veio numa fase posterior”, através do filme ‘Uma Verdade Inconveniente’.
A deputada defendeu que a Greenpeace, por exemplo, tem-se dedicado, há mais tempo e com grande esforço, à luta contra as alterações climáticas. “Mas a sua posição tem sido de contestação”, comentou Heloísa Apolónia.
O facto de o Nobel da Paz ter sido este ano atribuído a quem deu os maiores contributos para minimizar o problema das alterações climáticas é ‘significativo’ para a deputada, que salienta a importância de o conceito de Paz ter sido alargado para poder abranger nomeadamente um problema ambiental.
O Partido Ecologista “Os Verdes” congratulou-se, também ontem, com a temática do prémio - “achamos muito bem que o conceito de paz possa abranger as alterações climáticas” -, e com a distinção do Painel para Mudanças Climáticas da ONU. Mas a deputada Heloísa Apolónia condenou a atribuição do Prémio Nobel da Paz 2007 ao ex-candidato à administração norte-americana Al Gore.
“Quanto ao IPCC (sigla em inglês do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas das Nações Unidas), é de destacar que tem vindo a alertar para o problema das alterações climáticas desde longa data, através de relatórios muito interessantes sobre esta problemática. Quanto à divisão deste prémio com Al-Gore, temos muitas dúvidas", defendeu hoje, em declarações à agência Lusa, a deputada de “Os Verdes” Heloísa Apolónia.
O contributo de Al-Gore para as alterações climáticas resulta, segundo a deputada, do “mediatismo que decorre de um posicionamento de tensão ao nível económico” que lhe permitiu esse mediatismo. “Há que lembrar que Al-Gore não fez das alterações climáticas uma bandeira na sua campanha [à presidência dos Estados Unidos]. Isso só veio numa fase posterior”, através do filme ‘Uma Verdade Inconveniente’.
A deputada defendeu que a Greenpeace, por exemplo, tem-se dedicado, há mais tempo e com grande esforço, à luta contra as alterações climáticas. “Mas a sua posição tem sido de contestação”, comentou Heloísa Apolónia.
O facto de o Nobel da Paz ter sido este ano atribuído a quem deu os maiores contributos para minimizar o problema das alterações climáticas é ‘significativo’ para a deputada, que salienta a importância de o conceito de Paz ter sido alargado para poder abranger nomeadamente um problema ambiental.
Ver Lusa doc. nº 7586865, 12/10/2007 - 12:30
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