Por os seus contributos nunca terem sido
acolhidos pela CML, o Partido Ecologista “Os Verdes” votou na Assembleia Municipal da Lisboa de ontem, 3ª fª, contra as
condições de alienação dos terrenos da antiga Feira Popular e por essa intenção
não ir ao encontro dos interesses dos peticionários e da sustentabilidade
daquela zona da cidade de Lisboa.
Com efeito, havia sido por
proposta conjunta do PEV e da Mesa de
Assembleia Municipal da Lisboa que se realizou, na passada 5ª fª, uma
auscultação pública a moradores, comerciantes e população em geral, dada a
importância estratégica daqueles terrenos e no sentido de haver uma maior
transparência no processo da eventual alienação dos terrenos da antiga Feira
Popular, em Entrecampos.
Dada a importância, a complexidade e os antecedentes
da matéria em apreço teria sido desejável, primeiro, conceder mais tempo para a
apreciação dos inúmeros contornos desta proposta da CML, pois os Grupos Municipais
tiveram um prazo bastante reduzido, de cerca de uma escassa semana, para sua
apreciação. Depois, o PEV ainda propôs, na
Conferência de Representantes de 2ª fª, que a proposta pudesse ser discutida
posteriormente à análise da Petição das duas Associações de Moradores, para
haver tempo de serem incorporados novos contributos, que permitissem melhorar
esta proposta, ideia que não foi acolhida pelo executivo camarário.
“Os Verdes” requereram também a apresentação dos
necessários estudos de tráfego e hidrogeológicos, bem como um compromisso
expresso por parte da CML com a edificação de diversos tipos de equipamentos,
como os sociais, culturais, lúdicos e/ou desportivos, para usufruto dos
residentes naquela zona envolvente, incluindo a reconstrução do antigo Teatro
Vasco Santana, sugestões que também não foram acolhidas na proposta da CML. O PEV descrê do real valor calculado para a hasta
pública e suspeita de eventuais compensações financeiras à Bragaparques que possam
vir ainda a ser apuradas em Tribunal Arbitral. Desta forma, o PEV acompanha as preocupações dos peticionários,
considera que a CML não foi totalmente transparente,
duvidando da eficácia e das propaladas vantagens do desenvolvimento urbano
desta área central da cidade de Lisboa.
Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal de Lisboa de “Os Verdes”
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