A Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) está preocupada com a segurança dos peões no Túnel do Rego, junto ao bairro de Santos, pois atravessam-no pela faixa de rodagem, colocando as suas vidas em risco. O túnel, há muito reclamado pelos moradores, até sob a forma de petições, faz a ligação entre as zonas norte e sul do bairro de Santos, cortado pela linha férrea, unindo a Avenida Álvaro Pais à Santos Dumont e descongestionando a 5 de Outubro e a Avenida dos Combatentes.
Projectado há mais de 20 anos, o Túnel do Rego foi inaugurado em Dezembro de 2005, após vários meses de atraso. A infra-estrutura tem porém uma passagem para peões que está por terminar e sem data para abrir.
Projectado há mais de 20 anos, o Túnel do Rego foi inaugurado em Dezembro de 2005, após vários meses de atraso. A infra-estrutura tem porém uma passagem para peões que está por terminar e sem data para abrir.
A ACA-M já exigiu por escrito a abertura do acesso pedonal, visto "tratar-se de uma situação muito perigosa, porque há um sério risco de atropelamento e constitui um obstáculo à mobilidade". Por enquanto, só os condutores beneficiaram com a obra. Quem anda a pé, arrisca a vida, cruzando o túnel pela faixa de rodagem junto às colunas de suporte centrais. "O túnel não é a direito, mas em curva, pelo que os automobilistas podem não se aperceber a tempo dos peões".
Com um custo inicialmente orçamentado em 4,3 milhões de euros, a obra acabou por derrapar, segundo assumiu a própria CML. Teve um acréscimo na ordem dos 19%, atribuindo-se tal facto à necessidade de trabalhos que não estavam previstos no projecto inicial, tendo estado parada entre 2002 e 2004. Decidiu-se, inclusive nessa altura, avançar com uma auditoria para se perceber como se chegou à derrapagem, mas também o desfecho deste inquérito continua a ser desconhecido.
Enquanto a obra derrapa, os transeuntes atrevem-se a cruzar o Túnel. Quem tem andado afinal a ‘pisar’ o risco?
Com um custo inicialmente orçamentado em 4,3 milhões de euros, a obra acabou por derrapar, segundo assumiu a própria CML. Teve um acréscimo na ordem dos 19%, atribuindo-se tal facto à necessidade de trabalhos que não estavam previstos no projecto inicial, tendo estado parada entre 2002 e 2004. Decidiu-se, inclusive nessa altura, avançar com uma auditoria para se perceber como se chegou à derrapagem, mas também o desfecho deste inquérito continua a ser desconhecido.
Enquanto a obra derrapa, os transeuntes atrevem-se a cruzar o Túnel. Quem tem andado afinal a ‘pisar’ o risco?
Sem comentários:
Enviar um comentário