A partir do dia 1 de Junho de 2008 todos os bilhetes de avião deverão ser emitidos pela via electrónica, segundo o presidente executivo da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), uma organização que representa 240 companhias aéreas de todo o mundo. Não é conhecida qualquer oposição das agências de viagens e das companhias aéreas a utilizarem estes bilhetes.
Consta que esta medida permitirá não só poupar o abate de muitas árvores, mas também custos às companhias aéreas. É que segundo a IATA, a emissão de um bilhete electrónico fica 6,5 euros mais barato do que um bilhete em papel, donde a indústria de aviação poderá poupar, com esta medida, qualquer coisa como 2.100 milhões de euros por ano. Segundo a TAP, até ao fim do ano a companhia aérea portuguesa deverá emitir mais de 2,5 milhões de bilhetes, e espera fazê-lo integralmente pela via electrónica, pois, hoje em dia, já “mais de 90% dos bilhetes TAP” são emitidos em suporte electrónico. Se fossem impressos em papel custar-lhe-ia mais de 16 milhões de euros.
Trata-se na verdade de uma medida de redução de custos para as companhias, mas para o utilizador não o é, bem pelo contrário, simplesmente porque este passa a ter mais uma despesa adicional com papel e os tinteiros da sua impressora, porquanto continuará a ter de imprimir os comprovativos do voo, visto necessitar da referência da reserva ou mesmo da prova do bilhete electrónico para fazer o ‘check in’. E lá se vão no mínimo duas folhas de papel ou mais se a companhia de aviação decidir enviar também todas as cláusulas e condições de voo. É que nem sempre as companhias aceitam o código na altura do ‘check in’ e exigem a prova em papel do bilhete.
Afinal a preocupação das empresas com esta medida nada tem de ambiental, mas sim de transferência de parte dos custos para os utentes. Embora se seja a favor da versão do bilhete electrónico por razões ecológicas, não passará afinal de uma campanha das companhias de aviação para usarem antes a bandeira do correctamente ecológico com fins de mera poupança económica e consequente engrandecimento dos lucros empresariais.
Consta que esta medida permitirá não só poupar o abate de muitas árvores, mas também custos às companhias aéreas. É que segundo a IATA, a emissão de um bilhete electrónico fica 6,5 euros mais barato do que um bilhete em papel, donde a indústria de aviação poderá poupar, com esta medida, qualquer coisa como 2.100 milhões de euros por ano. Segundo a TAP, até ao fim do ano a companhia aérea portuguesa deverá emitir mais de 2,5 milhões de bilhetes, e espera fazê-lo integralmente pela via electrónica, pois, hoje em dia, já “mais de 90% dos bilhetes TAP” são emitidos em suporte electrónico. Se fossem impressos em papel custar-lhe-ia mais de 16 milhões de euros.
Trata-se na verdade de uma medida de redução de custos para as companhias, mas para o utilizador não o é, bem pelo contrário, simplesmente porque este passa a ter mais uma despesa adicional com papel e os tinteiros da sua impressora, porquanto continuará a ter de imprimir os comprovativos do voo, visto necessitar da referência da reserva ou mesmo da prova do bilhete electrónico para fazer o ‘check in’. E lá se vão no mínimo duas folhas de papel ou mais se a companhia de aviação decidir enviar também todas as cláusulas e condições de voo. É que nem sempre as companhias aceitam o código na altura do ‘check in’ e exigem a prova em papel do bilhete.
Afinal a preocupação das empresas com esta medida nada tem de ambiental, mas sim de transferência de parte dos custos para os utentes. Embora se seja a favor da versão do bilhete electrónico por razões ecológicas, não passará afinal de uma campanha das companhias de aviação para usarem antes a bandeira do correctamente ecológico com fins de mera poupança económica e consequente engrandecimento dos lucros empresariais.
1 comentário:
Nunca imprimi o bilhete electrónico.. oficialmente é necessário, mas nunca o precisei, e - infelizmente para o ambiente - já o usei muitas vezes.
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