A CML deu ontem início à campanha “Tolerância Zero ao Estacionamento Ilegal”, que pretende combater o estacionamento de veículos em segunda fila e em outras situações irregulares, por forma a libertar os passeios de carros e devolvê-los aos peões.
Esta iniciativa pretende criar uma cidade sem barreiras com o objectivo de dotar os habitantes de Lisboa do pleno usufruto do seu espaço público, libertando passadeiras e passeios muitas vezes utilizados abusiva e ilegalmente por viaturas e “permitir uma maior fluidez do trânsito bem como uma circulação confortável às pessoas que tenham, ou não, dificuldades de locomoção”.
Numa primeira fase, a Polícia Municipal (PM), a PSP e a EMEL vão dar especial atenção ao eixo Campo Pequeno / Marquês de Pombal, incluindo o Parque Eduardo VII. As avenidas Infante Santo e Dom Carlos I, assim como o Largo do Rato, também vão ser alvo de fiscalização. Estas três entidades contarão com o apoio de 70 homens e mulheres, nove viaturas bloqueadoras e dez reboques 1.
Note-se, contudo, que uma das principais preocupações radica na “fluidez do trânsito”, separando espaços para viaturas e para peões. Seria importante, em alternativa, encontrar rapidamente um conjunto de medidas que dêem prioridade à circulação do peão perante a dos veículos.
Esta iniciativa pretende criar uma cidade sem barreiras com o objectivo de dotar os habitantes de Lisboa do pleno usufruto do seu espaço público, libertando passadeiras e passeios muitas vezes utilizados abusiva e ilegalmente por viaturas e “permitir uma maior fluidez do trânsito bem como uma circulação confortável às pessoas que tenham, ou não, dificuldades de locomoção”.
Numa primeira fase, a Polícia Municipal (PM), a PSP e a EMEL vão dar especial atenção ao eixo Campo Pequeno / Marquês de Pombal, incluindo o Parque Eduardo VII. As avenidas Infante Santo e Dom Carlos I, assim como o Largo do Rato, também vão ser alvo de fiscalização. Estas três entidades contarão com o apoio de 70 homens e mulheres, nove viaturas bloqueadoras e dez reboques 1.
Note-se, contudo, que uma das principais preocupações radica na “fluidez do trânsito”, separando espaços para viaturas e para peões. Seria importante, em alternativa, encontrar rapidamente um conjunto de medidas que dêem prioridade à circulação do peão perante a dos veículos.
Também ao fim da tarde de ontem, elementos da EMEL confessavam que “muitas pessoas não estão a par da operação de tolerância zero”, enquanto um morador de fora da cidade, que tinha o carro em segunda fila, dizia que possui “uma deficiência física e não pode ser de outra forma. O que noto é que há poucos lugares para deficientes na cidade, deveria haver mais” 2.
Noutra zona do centro de Lisboa, passam poucos minutos das 17 horas. Há quatro carros estacionados em segunda fila, todos com os quatro piscas ligados. É assim sempre que as duas creches ali situadas estão a funcionar e os pais acorrem a ir buscar os filhos 3.
E fica a pergunta: onde está a intermodalidade dos transportes públicos na Área Metropolitana? Imagine-se então “uma cidade sem automóveis”, pelo menos nos seus centros urbanos / comerciais. Utopia? 4
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