Segundo a redistribuição europeia da meta imposta pelo Protocolo de Quioto, entre 2008 e 2012 Portugal poderia aumentar os gases com efeito de estufa em 27%, relativamente aos valores registados em 1990.
Porém, de acordo com o relatório anual da Agência Europeia do Ambiente 1, divulgado esta 2ª fª, Portugal é dos países europeus que mais aumentou a emissão de gases com efeito de estufa entre 1990 e 2005. Já em Fevereiro deste ano um outro relatório da Agência havia alertado que “as emissões de gases com efeito de estufa originadas pelo sector dos transportes constituem ainda um obstáculo fundamental, embora ultrapassável, ao cumprimento, pela UE, dos objectivos estabelecidos no Protocolo de Quioto em matéria de alterações climáticas” 2.
Só que em 2005, Portugal emitiu 85,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono, o principal gás responsável pelo aquecimento global, registando um acréscimo de 40,4%, só ultrapassável por Espanha (52,3%), Malta (54,8%) e Chipre (63,7%). No entanto, nem Malta, nem Chipre têm qualquer meta de Quioto para cumprir.
Enquanto a média europeia se está a aproximar dos objectivos traçados, o cenário nacional coloca Portugal longe de cumprir Quioto. Entre 1990 e 2005 a Europa a 27 conseguiu reduzir a emissão destes gases em 7,9% e na Europa a 15 a diminuição foi de 1,5%.
Quioto entra em vigor pelo primeiro ano em 2008. Entre o período 2008-2012, o protocolo obriga a Europa a uma redução até 8%. Contudo, no seio das Nações Unidas já se começaram a discutir as novas metas para o período pós-Quioto. E em Dezembro, em Bali, decorrerá uma conferência internacional para avançar com medidas nesse sentido 3.
Porém, de acordo com o relatório anual da Agência Europeia do Ambiente 1, divulgado esta 2ª fª, Portugal é dos países europeus que mais aumentou a emissão de gases com efeito de estufa entre 1990 e 2005. Já em Fevereiro deste ano um outro relatório da Agência havia alertado que “as emissões de gases com efeito de estufa originadas pelo sector dos transportes constituem ainda um obstáculo fundamental, embora ultrapassável, ao cumprimento, pela UE, dos objectivos estabelecidos no Protocolo de Quioto em matéria de alterações climáticas” 2.
Só que em 2005, Portugal emitiu 85,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono, o principal gás responsável pelo aquecimento global, registando um acréscimo de 40,4%, só ultrapassável por Espanha (52,3%), Malta (54,8%) e Chipre (63,7%). No entanto, nem Malta, nem Chipre têm qualquer meta de Quioto para cumprir.
Enquanto a média europeia se está a aproximar dos objectivos traçados, o cenário nacional coloca Portugal longe de cumprir Quioto. Entre 1990 e 2005 a Europa a 27 conseguiu reduzir a emissão destes gases em 7,9% e na Europa a 15 a diminuição foi de 1,5%.
Quioto entra em vigor pelo primeiro ano em 2008. Entre o período 2008-2012, o protocolo obriga a Europa a uma redução até 8%. Contudo, no seio das Nações Unidas já se começaram a discutir as novas metas para o período pós-Quioto. E em Dezembro, em Bali, decorrerá uma conferência internacional para avançar com medidas nesse sentido 3.
1. Ver www.eea.europa.eu [Relatório não disponível]
2. Ver www.eea.europa.eu/pressroom/newsreleases/transportes-2014-novamente-na-cauda-dos-objectivos-de-quioto
3. Ver http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=53835
Sem comentários:
Enviar um comentário