Segundo um assessor de direcção de uma empresa de reciclagem de lixos eléctricos 1, Portugal deverá, até final do ano, cumprir os objectivos de uma directiva comunitária sobre Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos procedendo à recolha de 30 mil toneladas de aparelhos.
A União Europeia obriga à recolha de, pelo menos, 40 mil toneladas desses resíduos, tendo de ser reciclada 75% dessa quantia. Portugal produz, por ano, cerca de 150 mil toneladas do chamado lixo eléctrico, que vai deste frigoríficos a lâmpadas. Feitas as contas, cada português é responsável por 14 quilos deste lixo por ano.
Porém, os portugueses não estão a entregar os aparelhos eléctricos em fim de vida nos centros de recolha, pelo que foi agora lançada uma campanha publicitária dirigida ao consumidor, em que a ideia é consciencializar o público de um simples facto: é proibido abandonar este tipo de aparelhos na rua.
A campanha visa sensibilizar a população para o facto de os comerciantes estarem obrigados a recolher o antigo electrodoméstico, quando lhe compram um novo. Para suportar esse esforço, os consumidores já pagam a taxa ecovalor, que vai de alguns cêntimos, no preço de uma lâmpada, a 40 euros, num balcão frigorífico.
Para se desfazer de um aparelho, o consumidor tem de se dirigir aos centros de recolha, pois deixar electrodomésticos na rua conduz ao pagamento de uma multa de 250 a 3700 euros, no caso de particulares 2.
Agora o ridículo da situação. Há quem se tenha dirigido a uma superfície comercial, adquirido o seu novo electrodoméstico e solicitado, aquando da entrega do novo aparelho, a retoma do usado, visto estar a pagar a dita taxa de ‘ecovalor’ e, no dia seguinte, ao passar pelo ecoponto da sua rua, reconhecer o seu velho ‘amigo’ electrodoméstico abandonado na via pública. São as noções de reciclagem à portuguesa, com ou sem directiva comunitária.
A União Europeia obriga à recolha de, pelo menos, 40 mil toneladas desses resíduos, tendo de ser reciclada 75% dessa quantia. Portugal produz, por ano, cerca de 150 mil toneladas do chamado lixo eléctrico, que vai deste frigoríficos a lâmpadas. Feitas as contas, cada português é responsável por 14 quilos deste lixo por ano.
Porém, os portugueses não estão a entregar os aparelhos eléctricos em fim de vida nos centros de recolha, pelo que foi agora lançada uma campanha publicitária dirigida ao consumidor, em que a ideia é consciencializar o público de um simples facto: é proibido abandonar este tipo de aparelhos na rua.
A campanha visa sensibilizar a população para o facto de os comerciantes estarem obrigados a recolher o antigo electrodoméstico, quando lhe compram um novo. Para suportar esse esforço, os consumidores já pagam a taxa ecovalor, que vai de alguns cêntimos, no preço de uma lâmpada, a 40 euros, num balcão frigorífico.
Para se desfazer de um aparelho, o consumidor tem de se dirigir aos centros de recolha, pois deixar electrodomésticos na rua conduz ao pagamento de uma multa de 250 a 3700 euros, no caso de particulares 2.
Agora o ridículo da situação. Há quem se tenha dirigido a uma superfície comercial, adquirido o seu novo electrodoméstico e solicitado, aquando da entrega do novo aparelho, a retoma do usado, visto estar a pagar a dita taxa de ‘ecovalor’ e, no dia seguinte, ao passar pelo ecoponto da sua rua, reconhecer o seu velho ‘amigo’ electrodoméstico abandonado na via pública. São as noções de reciclagem à portuguesa, com ou sem directiva comunitária.
1. Ver www.amb3e.pt
2. Ver www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=254515&idselect=10&idCanal=10&p=200
1 comentário:
O mais engraçado ainda, é durante uma entrega efectuada por uma loja worten, os senhores da entrega/recolha dizerem que não têm a guia de recolha, e que por isso o electrodoméstico antigo tem de ficar, não o podem levar.
Se falasse, de algo pequeno....agora falamos de um combinado numa cozinha de apartamento de cidade.
Onde mal cabem os electrodomésticos todos de que necessitamos, quanto mais de um outro que já não funciona , nem tem espaço para estar.
E sim...o pedido de recolha foi pedido na altura da compra do equipamento novo, e foi-me dito que na hora da entrega do novo, recolhiam o velho.
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