Os biocombustíveis podem causar problemas à biodiversidade e não serão rendíveis sem novas políticas governamentais, considera a OCDE num relatório de conclusões imprevisíveis ontem divulgado em Paris, intitulado “Biocombustíveis um Remédio Pior que a Doença?” na sequência duma mesa-redonda sobre o desenvolvimento sustentável.
Nele se considera que “a tendência actual em prol dos biocombustíveis cria tensões insustentáveis que agitarão os mercados sem gerar benefícios ambientais significativos”. De igual modo, é feita uma referência à área cultivável ‘importante’ que a produção dos biocombustíveis ocupará e que “sujeitará a pressão os preços da alimentação e da água” a troco de vantagens “muito limitadas” e que os biocombustíveis apenas poderão reduzir em 3%, no máximo, as emissões de gases com efeito de estufa.
Uma das tendências para que a mesma organização chama a atenção será a da substituição de ecossistemas naturais, como as florestas, por culturas destinadas à bioenergia. Tal acontecerá, prevê o mesmo documento, sem que os valores ambientais sejam integrados pelos mercados 1.
As conclusões da OCDE não constituem porém qualquer novidade.
Já em Junho a FAO havia alertado para que “a crescente demanda por biocombustíveis, como o álcool, deve fazer com que os custos mundiais de importação de alimentos atinjam recorde neste ano” 2.
Também em Maio Fidel Castro defendera que os biocombustíveis não vão melhorar o meio ambiente, “muito pelo contrário, porque haverá um aumento na degradação do solo por causa da monocultura e do desmatamento”, de modo a que os alimentos sejam “convertidos em combustíveis para viabilizar a irracionalidade de uma civilização e sustentar a riqueza e os privilégios de alguns poucos” afirmou 3.
A principal crítica aponta que o biocombustível consumirá toda a oferta mundial de alimentos, ameaçando levar fome às populações. “O que ocorrerá quando centenas de milhões de toneladas de milho forem dedicadas à produção de biocombustível? E não vou mencionar as quantidades de trigo, painço, aveia, cevada, sorgo e outros cereais que os países industrializados utilizarão como fonte de combustível para os seus motores”.
Nele se considera que “a tendência actual em prol dos biocombustíveis cria tensões insustentáveis que agitarão os mercados sem gerar benefícios ambientais significativos”. De igual modo, é feita uma referência à área cultivável ‘importante’ que a produção dos biocombustíveis ocupará e que “sujeitará a pressão os preços da alimentação e da água” a troco de vantagens “muito limitadas” e que os biocombustíveis apenas poderão reduzir em 3%, no máximo, as emissões de gases com efeito de estufa.
Uma das tendências para que a mesma organização chama a atenção será a da substituição de ecossistemas naturais, como as florestas, por culturas destinadas à bioenergia. Tal acontecerá, prevê o mesmo documento, sem que os valores ambientais sejam integrados pelos mercados 1.
As conclusões da OCDE não constituem porém qualquer novidade.
Já em Junho a FAO havia alertado para que “a crescente demanda por biocombustíveis, como o álcool, deve fazer com que os custos mundiais de importação de alimentos atinjam recorde neste ano” 2.
Também em Maio Fidel Castro defendera que os biocombustíveis não vão melhorar o meio ambiente, “muito pelo contrário, porque haverá um aumento na degradação do solo por causa da monocultura e do desmatamento”, de modo a que os alimentos sejam “convertidos em combustíveis para viabilizar a irracionalidade de uma civilização e sustentar a riqueza e os privilégios de alguns poucos” afirmou 3.
A principal crítica aponta que o biocombustível consumirá toda a oferta mundial de alimentos, ameaçando levar fome às populações. “O que ocorrerá quando centenas de milhões de toneladas de milho forem dedicadas à produção de biocombustível? E não vou mencionar as quantidades de trigo, painço, aveia, cevada, sorgo e outros cereais que os países industrializados utilizarão como fonte de combustível para os seus motores”.
“O que se impõe de imediato é uma revolução energética que consiste não só na substituição de todas as lâmpadas incandescentes como também na reciclagem maciça de todos os equipamentos domésticos, comerciais, industriais, de transporte e de uso social, que com as tecnologias anteriores exigem duas a três vezes mais energia” 4.
Sem comentários:
Enviar um comentário