Não há razões para alarme, mas os sinais são preocupantes. As alterações climáticas podem trazer o regresso de epidemias à velha Europa, entre as quais a malária. Portugal está na linha da frente do aquecimento global e os especialistas alertam: é preciso atenção e uma grande interacção entre a medicina humana e a animal.
“O aquecimento global pode facilitar a ocorrência de surtos epidémicos em áreas até então sem estas doenças”, explica um dos participantes do congresso da Sociedade Portuguesa de Virologia, que ontem terminou no Porto.
De acordo com este especialista, o clima tem uma grande interferência nos reservatórios animais usados pelos agentes. E o problema pode estar nas doenças animais que se poderão transmitir-se aos humanos - como sempre foi o grande receio em relação à gripe das aves. Porque o clima poderá activar agentes que têm como vectores os mosquitos, como é o caso da malária, ou as carraças. Transmissores de doença que terão uma maior actividade e maior capacidade para contaminar humanos.
Contudo, o aquecimento global poderá promover outros problemas para a saúde pública. Doenças virais até agora restritas a países tropicais, como a febre de dengue ou a do vírus-do-nilo-ocidental, podem originar igualmente surtos epidémicos em muitos países, sobretudo mediterrânicos. O especialista lembra, contudo, que apesar das altas taxas de morbilidade e mortalidade existentes nos países em vias de desenvolvimento, associadas a estas doenças, o clima não é o único responsável e as condições de higiene têm também um papel importante.
Importante é ter em atenção que a maioria destas doenças tem origem em animais e, portanto, “tem de haver uma investigação conjunta próxima entre a medicina humana e a medicina veterinária”.
O tema da relação entre as alterações climáticas e a saúde humana foi outro dos temas em destaque na “Conferência Verde sobre Alterações climáticas e a Presidência Portuguesa da UE”, organizada por “Os Verdes” e os Deputados Verdes no Parlamento Europeu, que teve lugar em Lisboa nos dias 21 e 22.
“O aquecimento global pode facilitar a ocorrência de surtos epidémicos em áreas até então sem estas doenças”, explica um dos participantes do congresso da Sociedade Portuguesa de Virologia, que ontem terminou no Porto.
De acordo com este especialista, o clima tem uma grande interferência nos reservatórios animais usados pelos agentes. E o problema pode estar nas doenças animais que se poderão transmitir-se aos humanos - como sempre foi o grande receio em relação à gripe das aves. Porque o clima poderá activar agentes que têm como vectores os mosquitos, como é o caso da malária, ou as carraças. Transmissores de doença que terão uma maior actividade e maior capacidade para contaminar humanos.
Contudo, o aquecimento global poderá promover outros problemas para a saúde pública. Doenças virais até agora restritas a países tropicais, como a febre de dengue ou a do vírus-do-nilo-ocidental, podem originar igualmente surtos epidémicos em muitos países, sobretudo mediterrânicos. O especialista lembra, contudo, que apesar das altas taxas de morbilidade e mortalidade existentes nos países em vias de desenvolvimento, associadas a estas doenças, o clima não é o único responsável e as condições de higiene têm também um papel importante.
Importante é ter em atenção que a maioria destas doenças tem origem em animais e, portanto, “tem de haver uma investigação conjunta próxima entre a medicina humana e a medicina veterinária”.
O tema da relação entre as alterações climáticas e a saúde humana foi outro dos temas em destaque na “Conferência Verde sobre Alterações climáticas e a Presidência Portuguesa da UE”, organizada por “Os Verdes” e os Deputados Verdes no Parlamento Europeu, que teve lugar em Lisboa nos dias 21 e 22.
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