Muitos comerciantes ainda não estão a cumprir as suas obrigações na reciclagem de electrodomésticos, ao não aceitarem o equipamento velho na compra do novo porque desconhecem essa obrigação ou porque tal exige gastar tempo e dinheiro. Implica pegar nas televisões, frigoríficos ou computadores velhos e levá-los aos centros da rede de reciclagem.
Mas se os pequenos falham, os grandes também, afirma o director comercial e de comunicação da Amb3E 1, uma das entidades licenciadas pelo Estado para gerir este fluxo de resíduos, embora não querendo apontar o dedo a nenhuma empresa. “Na grande distribuição, ainda há gente que não está a colaborar” e as entidades gestoras só são responsáveis pelo resíduo a partir do momento em que este chega aos centros de recepção. Hoje há mais de 150 locais, em todos os distritos do País, onde consumidor, retalhista ou distribuidor devem entregar os equipamentos que deixam de funcionar. Algumas Câmaras têm o serviço de recolha de “monstros”, levando frigoríficos e equipamentos grandes para centros de reciclagem.
O director da outra entidade gestora de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), a ERP Portugal 2, acredita que 80% a 85% da grande distribuição já cumpre a sua obrigação. Mas reconhece que “muitas empresas trabalham com colaboradores que mudam com frequência e que não são informados"”. Além disso, são os grandes produtores de REEE que permitem incrementar mais depressa as taxas de reciclagem. As queixas surgem dos cidadãos mais informados que sabem o que as lojas têm de fazer. Mas ainda não são muitos. “No cidadão ainda estamos no início do processo”.
A sensibilização da população é responsabilidade das duas entidades gestoras. E a sua estratégia é semelhante. Primeiro foi preciso trabalhar junto dos produtores destes equipamentos, depois dos retalhistas e agora a sensibilização dirige-se ao consumidor final 3. Se nem sempre o pequeno comércio tem meios para cumprir a legislação de reciclagem, também as grandes superfícies se comportam como faltosamente ‘distraídas’.
Mas se os pequenos falham, os grandes também, afirma o director comercial e de comunicação da Amb3E 1, uma das entidades licenciadas pelo Estado para gerir este fluxo de resíduos, embora não querendo apontar o dedo a nenhuma empresa. “Na grande distribuição, ainda há gente que não está a colaborar” e as entidades gestoras só são responsáveis pelo resíduo a partir do momento em que este chega aos centros de recepção. Hoje há mais de 150 locais, em todos os distritos do País, onde consumidor, retalhista ou distribuidor devem entregar os equipamentos que deixam de funcionar. Algumas Câmaras têm o serviço de recolha de “monstros”, levando frigoríficos e equipamentos grandes para centros de reciclagem.
O director da outra entidade gestora de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), a ERP Portugal 2, acredita que 80% a 85% da grande distribuição já cumpre a sua obrigação. Mas reconhece que “muitas empresas trabalham com colaboradores que mudam com frequência e que não são informados"”. Além disso, são os grandes produtores de REEE que permitem incrementar mais depressa as taxas de reciclagem. As queixas surgem dos cidadãos mais informados que sabem o que as lojas têm de fazer. Mas ainda não são muitos. “No cidadão ainda estamos no início do processo”.
A sensibilização da população é responsabilidade das duas entidades gestoras. E a sua estratégia é semelhante. Primeiro foi preciso trabalhar junto dos produtores destes equipamentos, depois dos retalhistas e agora a sensibilização dirige-se ao consumidor final 3. Se nem sempre o pequeno comércio tem meios para cumprir a legislação de reciclagem, também as grandes superfícies se comportam como faltosamente ‘distraídas’.
1. Ver www.amb3e.pt
2. Ver www.erp-portugal.pt
3. Ver http://dn.sapo.pt/2007/08/20/sociedade/pequeno_comercio_cumpre_reciclagem_e.html
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