O Projecto de “Os Verdes” aponta caminhos para o futuro, com o sentido da responsabilidade que caracteriza a nossa acção e cientes das grandes dificuldades que se nos deparam que mais uma vez afirmamos a nossa determinação para a luta política capaz de promover a mudança:
· Mudança das mentalidades;
· Mudança no fazer e no saber estar na política;
· Mudança não só das caras mas sobretudo das políticas;
· Mudança no garantir de que as promessas, sobretudo as eleitorais são para ser cumpridas;
· Mudança na certeza de que o progresso só o será se estiver baseado em valores de qualidade e não apenas na quantidade;
A afirmação da mudança será assumida pelo colectivo ecologista na sua acção através da promoção da cooperação e do envolvimento e participação dos cidadãos:
1- Privilegiando o diálogo e o contacto com os cidadãos, as suas organizações e as comunidades locais, assumindo-se como os seus porta-vozes, tanto no quotidiano da acção politica como nos órgãos onde estamos representados – Poder Local, Regiões Autónomas, Assembleia da Republica ou Parlamento europeu;
2- Criando as condições para promover uma ruptura com as velhas, caducas e autoritárias formas de organização e de exercício do poder;
3- Promovendo a afirmação de novas formas de dialogo e de gestão em que a transparência, a democraticidade, a liberdade e a participação dos cidadãos e das comunidades locais e regionais sejam asseguradas;
4- Afirmando políticas económicas alternativas, mais humanizadas, de qualidade e de longo prazo, que promovam a descentralização e a diversidade das formações económicas e o aproveitamento racional dos recursos endógenos;
5- Promovendo a convergência para a generalização dos valores ecologistas, em torno dos fundamentos da não violência, da desmilitarização progressiva das sociedades, a criação de um número crescente de áreas desnuclearizadas, a interdição da militarização do espaço cósmico e o reforço das formas de cooperação entre as organizações e os povos.
· Mudança das mentalidades;
· Mudança no fazer e no saber estar na política;
· Mudança não só das caras mas sobretudo das políticas;
· Mudança no garantir de que as promessas, sobretudo as eleitorais são para ser cumpridas;
· Mudança na certeza de que o progresso só o será se estiver baseado em valores de qualidade e não apenas na quantidade;
A afirmação da mudança será assumida pelo colectivo ecologista na sua acção através da promoção da cooperação e do envolvimento e participação dos cidadãos:
1- Privilegiando o diálogo e o contacto com os cidadãos, as suas organizações e as comunidades locais, assumindo-se como os seus porta-vozes, tanto no quotidiano da acção politica como nos órgãos onde estamos representados – Poder Local, Regiões Autónomas, Assembleia da Republica ou Parlamento europeu;
2- Criando as condições para promover uma ruptura com as velhas, caducas e autoritárias formas de organização e de exercício do poder;
3- Promovendo a afirmação de novas formas de dialogo e de gestão em que a transparência, a democraticidade, a liberdade e a participação dos cidadãos e das comunidades locais e regionais sejam asseguradas;
4- Afirmando políticas económicas alternativas, mais humanizadas, de qualidade e de longo prazo, que promovam a descentralização e a diversidade das formações económicas e o aproveitamento racional dos recursos endógenos;
5- Promovendo a convergência para a generalização dos valores ecologistas, em torno dos fundamentos da não violência, da desmilitarização progressiva das sociedades, a criação de um número crescente de áreas desnuclearizadas, a interdição da militarização do espaço cósmico e o reforço das formas de cooperação entre as organizações e os povos.
Conhecedores e praticantes activos na sociedade dos nossos dias, “Os Verdes” reafirmam o seu compromisso de tudo fazer para garantir:
1- A criação e o reforço dos “poderes de proximidade” com legitimidade democrática. Através de uma reforma política e administrativa, que a Constituição da Republica prevê e que importa aprofundar, também como forma de dar força á democracia participativa e de melhor e mais rapidamente acabar com as assimetrias regionais e criar melhores condições para a promoção de um desenvolvimento mais harmonioso do território e da sociedade portuguesa; Nesse sentido “Os Verdes” promoverão um debate a nível nacional;
2- Que o Estado assuma o seu papel determinante e indeclinável na prestação do serviço público – como forma de garantir o acesso, em condições de igualdade a todos e a cada cidadão, a bens e serviços essenciais, como sejam a água, a energia, a salubridade, o transporte público, bem como aos serviços de saúde, de educação, á cultura, á qualidade do ambiente e ao equilíbrio ecológico; Nesse sentido “Os Verdes” promoverão uma campanha a nível nacional de promoção e defesa do serviço público;
3- Políticas e acção concreta para uma cada vez menor dependência energética do nosso país em relação ao exterior, recorrendo a incentivos e modelos de poupança energética, às energias alternativas e ao aproveitamento dos recursos endógenos renováveis com respeito pelo equilíbrio ecológico;
4- A promoção de iniciativas por forma a generalizar um debate nacional que incentive e justifique a dinamização da produção local e os mercados de origem, para garantir uma cada vez menor dependência alimentar e económica do exterior. Nesse sentido Os Verdes tomarão as medidas legislativas adequadas;
5- O reconhecimento pelos poderes públicos da importância de promover um ordenamento do território baseado nas condições biofísicas dos solos e na salvaguarda dos interesses das populações, contrariando a especulação imobiliária e o lucro fácil;
Perante desafios tão grandes e motivadores para o trabalho político futuro, “Os Verdes”, enquanto partido político, enfrentam no corrente ano três actos eleitorais que devem ser considerados como oportunidades para afirmar o seu projecto e reforçar as suas posições.
Ao longo dos anos e no seu dia a dia os militantes do Partido Ecologista “Os Verdes” trabalham e lutam por uma sociedade mais justa, mais igualitária, mais solidária e humanizada. Uma sociedade alicerçada numa relação harmoniosa do Homem com a Natureza. Nessa medida, procurando interpretar as mais justas e legítimas aspirações da população – na procura de uma vida e de um mundo melhores, “Os Verdes” sempre têm actuado na procura de espaços alargados de diálogo para alcançar os melhores resultados na intervenção política. Esta actuação baseia-se na convicção de que só com uma convergência alargada de esforços será possível promover a mudança política e abrir mais e melhores oportunidades para afirmar o projecto ecologista.
A criação do espaço plural e democrático que tem representado a Coligação Democrática Unitária – CDU, tem permitido alcançar resultados positivos para os objectivos da afirmação do projecto ecologista e para a afirmação de uma força eleitoral credível e abrangente.
Há pois razões claras e concretas para que “Os Verdes” continuem a trabalhar para construir espaços alargados de debate político e de convergência eleitoral com vista a encontrar soluções políticas alternativas. O espaço CDU tem dado provas e razões para continuarmos a trabalhar na sua afirmação política e eleitoral. Assim,
· Nas próximas eleições para o Parlamento Europeu, em Junho, quando cada vez mais as decisões tomadas nos órgãos democráticos da União Europeia condicionam o nosso futuro comum, importa reforçar a representação das forças democráticas e progressistas no Parlamento europeu, e assim a representação das forças que constituem a CDU, “Os Verdes” e o PCP;
· Nas eleições legislativas, que terão lugar em Setembro, o reforço da representação das forças políticas que constituem a CDU na Assembleia da República será a garantia de uma mais fácil afirmação dos princípios e de os valores que a Constituição da República preconiza, dando um sentido mais progressista á orientação da Governação do País e á defesa dos interesses nacionais na Europa e no Mundo;
· Nas eleições para as autarquias locais, a gestão CDU é reconhecida e apreciada pelos cidadãos, sendo que muitos eleitores com opções política e eleitorais diferentes, para as autarquias locais votam nos projectos eleitorais da CDU. O reforço da CDU nas autarquias é um objectivo político que está ao nosso alcance nas próximas eleições que se realizam em Outubro;
Nesta perspectiva, “Os Verdes”, reafirmam a sua vontade e a sua determinação de individualmente e, ou em conjunto com outras organizações e forças politicas, trabalhar para uma mudança politica que dê novas e mais garantias de transformação da sociedade portuguesa no sentido progressista da vida e sobretudo na garantia de uma vida melhor e com futuro.
Extracto da ‘Moção Global’ aprovada na XIª Convenção de “Os Verdes”, 2009-03-14
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