O arquitecto Álvaro Siza Vieira defendeu na passada 5ª fª, à margem de uma visita às obras do edifício que vai acolher a Fundação Júlio Pomar, cujo projecto de remodelação assina, e a propósito da ampliação do terminal de contentores de Alcântara, que os portos integram a paisagem das cidades, criticando a ideia de uma frente de rio semelhante a um jardim.
“A ideia de que a frente do rio é um jardim é uma ilusão. Há um porto e o porto faz parte da paisagem da cidade e não é parte a ignorar”, disse Siza Vieira aos jornalistas quando questionado sobre o projecto de ampliação do terminal de contentores de Alcântara.
O arquitecto afirmou não ter uma “opinião formada” sobre o projecto e a pertinência da localização em Alcântara, mas defendeu que a “vida do porto” é “uma coisa muito interessante numa cidade”.
Sobre as dimensões do terminal, Siza Vieira considerou que o facto de “tirar as vistas” sobre o rio é inerente ao conceito de cidade. “Uma cidade existe porque há coisas que tiram a vista a outras, se não, não havia cidade”, afirmou.
“A ideia de que a frente do rio é um jardim é uma ilusão. Há um porto e o porto faz parte da paisagem da cidade e não é parte a ignorar”, disse Siza Vieira aos jornalistas quando questionado sobre o projecto de ampliação do terminal de contentores de Alcântara.
O arquitecto afirmou não ter uma “opinião formada” sobre o projecto e a pertinência da localização em Alcântara, mas defendeu que a “vida do porto” é “uma coisa muito interessante numa cidade”.
Sobre as dimensões do terminal, Siza Vieira considerou que o facto de “tirar as vistas” sobre o rio é inerente ao conceito de cidade. “Uma cidade existe porque há coisas que tiram a vista a outras, se não, não havia cidade”, afirmou.
Ver Lusa doc. nº 9482179, 26/03/2009 - 17:12
Sem comentários:
Enviar um comentário