09/03/2009

Lisboa arrecada milhões com reciclagem

A CML conseguiu o ano passado uma receita de 3,6 milhões de euros com o envio de mais de 61.000 toneladas de resíduos para reciclagem, divulgou no sábado passado o director do Departamento Municipal de Ambiente Urbano.
Segundo dados do município, 61.247 toneladas (18%) de resíduos foram separadas pelos lisboetas para poderem seguir para reciclagem e os munícipes mais ecológicos são os de Telheiras, Restelo e Olivais, enquanto os que menos participam são os moradores das Avenidas Novas.
Com o alargamento da recolha selectiva a quatro novas áreas (Envolvente ao Estádio da Luz/Quinta dos Inglesinhos, Paço do Lumiar/Envolvente a Alvalade, freguesia de Nossa Senhora de Fátima e Quinta do Lambert), a CML pretende chegar ao final deste ano com uma taxa de 22% de resíduos separados para reciclagem.
Os dados da autarquia indicam que em Lisboa foram separadas o ano passado 23.230 toneladas de papel, 12.153 toneladas de vidro, 6,262 toneladas de embalagens, 19 toneladas de matéria orgânica proveniente da indústria de restauração e similares, 27 toneladas de pilhas e acumuladores e 334 toneladas de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos.
Caso não houvesse reciclagem de resíduos, a autarquia teria pago pelo tratamento e destino final mais de 8,3 milhões de euros. Com a receita de 3,6 milhões conseguida, a que acresce uma economia superior a 1,5 milhões, a factura do tratamento de resíduos foi reduzida para cerca de 3,2 milhões de euros.
Só com a recuperação de materiais ferrosos e não ferrosos e a poupança de energia seria suficiente para alimentar a iluminação pública da cidade de Lisboa durante 26 dias 1.
Talvez seja chegado o momento de a CML, reconhecendo as tarefas de separação dos lixos, reduzir os impostos sobre os cidadãos e as taxas de saneamento e de recolha de resíduos, funcionando como um incentivo aos munícipes.

Ver
www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1047847&div_id=1730

1 comentário:

Anónimo disse...

Seria bastante útil que procedessem também á colocação de contentores destinados à separação dos materiais e posterior reciclagem na zona do Príncipe Real/ Bairro Alto. Nesta área a predominância quer de empresas quer de particulares é considerável e por falta destes serviços são diariamente depositados junto ao lixo domésticos produtos recicláveis.